2-veneno da morte

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SEGUNDO CAPÍTULO- 16 de março de 1838

Acordando com um sopro, um sopro de esperança como se algo tivesse entrado em minha cabeça e estivesse a me avisar sobre algo, eu me pergunto, serás Deus? ou será minha consciência tentando me pregar uma peça? já não reconheço mas meus corpo, acabado e cansado, preocupado com que rumo eu vou tomar, minha mente parece um labirinto onde eu me perdi e vivo a tentar me encontrar, procuro refúgio em minha imaginação, viajo pelo mundo, entro em reinos mágicos, com dragões e guerras sangrentas, espadas que com golpes fortes saem faíscas e os sons da flechas voando em toda velocidade cravando no peito e no crânio dos soldados inimigos. são esses sonhos que acabam me tirando da realidade e fazendo com que eu não enlouqueça. nesse sonho que me fez acordar, passarinhos que cantam melodias enlouquecedoras me fiz delirar, andei em um penhasco que ficava na encosta de um enorme rio, hipnotizado, dei o último passo em direção, e cai com um grito de desespero como se estivesse pressentindo a morte, acordo suado e com a cabeça girando, penso em me levantar e tomar meu café, mas estou sem fome, escuto na porta um barulho de passos e em seguida batidas, Toc, Toc Toc, acompanhado de 3 palavras

-Vamos Edmund acorde

Sim, às 7 da manhã Alexander vai bater na minha porta, assim como minha mãe fazia a bater na porta do meu quarto.

me levanto mais querendo ficar deitado, uma força maior me puxava para a cama.

-já estou indo

-vamos abra logo

-calma que pressa é essa homem de Deus, após abrir a porta Edmund vai se trocar no quarto ao lado

- passei a noite sem dormir, tentando saber como iremos investigar, e quem iremos investigar, eu estava a jantar, quando, uma vizinha gritou, com medo peguei meu revólver, sai até a casa ao lado, minha vizinha estava em cima da cadeira falando: mta mata, eu saquei meu revólver e apontei para a cozinha e invés de ser um ladrão, era rato

-Sério isso, Alexander?

-oque? o que eu fiz

-tá contando como você matou um rato.

-me deixa terminar, por favor?

-tá tá diz logo. fala Edmund

-quando apontei o revólver minha vizinha a senhora Stone disse, pega o veneno, está em cima do balcão, eu peguei e apontei é um spray quando virei, eu vi que no spray estava escrito, Empresa McColin. Edgar McColin é o dono da empresa de venenos e Agrotóxicos

-espera aí, como assim justamente o Amigo mais próximo de Lord peter? é dono de uma empresa multimilionária de agrotóxicos,.

-foi isso que pensei, não tem sentido ele trabalhar como secretário de um parlamentarista

sendo que, ele é Rico

-e põe rico nisso, Alexander

após colocar uma roupa inteiramente preta, com cartola e bengala

-O que é isso Edmund? uma bengala?

-Da estilo

Em um risinho de canto de boca, Alexander coloca a mão na boca para que Edmund não perceba, porém ele percebeu, e deu uma bengalada na cabeça do Alexander.

-Ai minha cabeça, Ed.

-me diga, como iremos ao encontro de Edgar?

-Vamos aqui que a sede da Empresa fica em Nova Orleans.

- Então o que está esperando Alex, vamos? bem na verdade não. nova orlean é muito longe.

-Eu sempre sou bem preparado, meu tio avô tem um sitio, eu fui lá e peguei a charrete dele, temos que devolver ainda essa semana

Edmund Freud e o enigma de HounoOnde histórias criam vida. Descubra agora