CAPITULO OITO

667 88 14
                                    

POV MIRELLA

Subi irritada com a Stéfani, ultimamente ela parecia cega em relaçao aos pais. 

Começou antes da viagem e agora parece que só piorava realmente ela também não se dava bem com meus pais mas por motivo óbvio.

Porque os pais dela me odeiam e odeiam meus pais também e as poucas vezes em que todos se reuniram foram trágicas.

Meus pais sempre souberam da minha bisexualidade, nunca gostaram óbvio, porém não culpavam ninguém e acahava absurdo me culparem e mais ainda a Stefani permitir situações como essas, sensatos demais e não é atoa que são os meus pais.

A porta se abriu e Matheus entrou.

Mirella: Pensei que fosse a Stefani

Matheus: Ela saiu

Mirella: Saiu?? Disse onde ia?

Matheus: Não, pegou as chaves do carro e saiu acho que foi na Vó ela não levou bolsa e nem celular.

Mirella: Ia ser lindo se ela tivesse ido chamar a atençao daquela marmota mas sabemos que ela sempre ganha a Stefani no papo.

Matheus: Desculpa por isso

Mirella: Nunca foi culpa sua.

Matheus.: A vovó trata a mamãe diferente da Tia carla né?

Mirella: Porque ela acha que a filha dela foi seduzida e forçada por uma  bruxa muito má que fez ela virar sapatão.

Matheus: E não foi extamamete assim?

Não tive como não rir alto.

Mirella: Forçada....

Matheus: Mamãe? Lembra do que contou?

Mirella: Só insisti duas vezes.

Matheus: De quem foi a ideia?

Mirella: Minha.

Matheus: Quem deu a iniciativa da segunda vez?

Mirella: Eu

Matheus: Da terceira?

Mirella: Eu... Mas da quinta foi ela.

Matheus: Agua mole em pedra dura

Mirella: A Stéfani sempre me colocou em situações conatragendoras, por isso a velha me odeia

Matheus: Como assim?

Mirella: Ouve um tempo que a dona Viviane morou com a gente. Bem no começinho do relacionamento acho que queria aconselhar a STEFANI a me largar. E a Stéfani pegou uma mania de sempre me agarrar feio onde quer que estivessemos. E advinha quem sempre levava a culpa?

Matheus: Sério? Não é possivel.

Mirella: Ela me chamava de sem vergonha, que era falta de respeito que eu fazia coisas pra Stefani ficar apaixonada e que minha safadeza não era normal.

Matheus: Que pesadelo.

Mirella: Chegou um momento que fiquei com tanta raiva da situação que decidi dar um tempo.

Matheus: Besta ai ela ia achar que conseguiu

Mirella: É o que garoto? Me respeita ainda sou sua mãe.

Matheus: Desculpa mami me empolguei mas ia ai?

Mirella: Conversei serio com a Stefani e pedi Pra ela não chegar perto enquanto a mãe estivesse ali, estava farta. Lembro que ela me disse "Mas Mi ela vi ficar meses" Eu falei por isso mesmo eu quero paZ.

Matheus: A vovó é braba.

Mirella: Ela é nojenta.

Matheus: A mamãe aceitou numa boa?

Mirella: Queria que ela tomasse atitude, que desse um jeito, que mandasse a mãe ir embora ou brigasse feio.

Matheus: E ela fez?

Mirella: Não! Ficou sofrendo, triste abatida e tentando se aproximar, trancava a porta e ela ficava do lado de fora tentando entrar no quarto.

Matheus: E a vovó não via isso?

Mirella: Viu, viu ela chorando triste sentou pra conversar a Té tava abatida e ela não percebia que estava atrapalhando a gente. Deixei que conversassem e anoite quando ela foi ao quarto não a impedi de entrar e ela me abraçou e chorou e disse que ela poderia dormir comigo como se fossemos amigas. E durante uns dias ficamos bem assim a Stefani estava aprendendo a se controlar na frente dela até hoje é assim sem demonstrações na frente dela ou de outras pessoas.

Matheus: Lição dificil.

Mirella: Não sei em que momento a viviane conseguiu reverter tudo pra ela.

Matheus: Será que a mamãe acha errado? E acha que a vovó sempre esteve certa?

Mirella: Errado ela não acha, mas talvez ache que a mãe estava certa em partes. Principalmente sobre ficar ss pegando em qualquer canto da casa. Talvez ache que ela estava provocando a mãe e isso seria como dar mais importância a mim do que a mãe. 

Matheus: Que complicado e já que era culpa dela parece estranho.

Mirella: A mulher traumatizou ela com suas falas preconceituosas dizia que se a Ste fizesse isso em lugares públicos apanharíamos do povo.

Matheus: Beijar?

Mirella: Beijar, abraçar, agarrar, sentar no colo, ninguém nunca verá ela fazer isso. Aqui somos só a gente no nosso mundinho, quando saímos nada de demonstrações de afeto exceto o olhar isso não da pra negar. No máximo ela dá o braço e andamos de braços dados... Mãos dadas nunca. 

Matheus: Traumatizou mesmo

Mirella: Não faço questão disso, mas sinto ela retraida como se tivesse medo de acontecer onque a velha falava.

Matheus: Então se ficarem um dia inteiro com a vovó...

Mirella: Ela seria o dia inteiro minha amiguinha inclusive seria dificil até olhar. A Teté muda perto dela e acho que tem um pouco de medo da mãe mãe me fAlar coisas feias tambem.

Matheus: Imagino.

Conversamos muito mas não tirava os pensamentos dela, ela estava demorando muito.

Nada Mudou Onde histórias criam vida. Descubra agora