POV STEFANI
Eu não estava bem, eu não estava feliz.
E aquela saudades do Matheus voltou assim que o carro se afastou pela manhã.
Estava inquieta, minha mãe perguntava se algo tinha acontecido? Se a Mirella tinha feito algo e eu dizia que não mas ela parecia não acreditar até analisava meu corpo procurando alguma marca.
Stéfani: Acaso acha que ela me bateu?
Viviane: Bater não né... Mas safadeza
Stefani: Ela não fez nada nem me deu se quer a mão.
Viviane: Dormiu com ela?
Stefani: Sim.
Viviane: Estranho, talvez tenha arrumado outra... Ou outro.
Que??? Ela sorriu diabolicamente pensando na possibilidade.
Stefani: Quero ficar com eles.
Viviane: Não, isso não e não tem ninguém la pode ir no fim de semana.
Stefani: O Matheus fica triste por eu estar longe.
Viviane: Que besteira. Ele nem é seu filho não duvido que isso seja coisa dela.
Stefani: Você acabou de falar a maior besteira do mundo.
Viviane: Falei a verdade
Stefani: Nunca mais fala isso! Nunca mais.
Viviane: Sua vida é uma farsa. Casamento de mentirinha e filho de mentirinha
Stefani: A é?? E porque será que me sinto mais feliz lá do que aqui na sua casa com as coisas que você válida como verdadeiras?
Viviane: Se acostumou a muito pouco.
Stefani: Não preciso de muito! Não preciso de nada que tem aqui!
Gritei e corri para o quarto.
Peguei minha bolsa e tinha dinheiro nela.Desci as escadas correndo
Viviane: Onde vai?
Stefani: Vou pra minha casa! E não se atreva a vir atrás de mim.
Sai batendo a porta, eu nem tinha como chamar um uber andei pela rua e depois de um tempo encontrei um ponto de taxi.
Não lembrava o nome da rua mas ia falando por onde ele tinha que passar e enfim cheguei.
Uma senhora abriu a porta e sorriu.
Lucia: Dona Ste, como esta?
Stefani: Bem e a senhora?
Lucia: Melhor agora. Vem entra... Vamos tomar um suco acabei de fazer
Fiquei lá conversando com ela, enquanto ela ia organizando a cozinha olhava o relógio.
O Matheus não chegava nunca.
Almocei e deitei um pouco
Acordei com uma dor insuportável na barriga parecia que algo se retorcia dentro de mim.
Sentei no chão ao lado da cama e me curvei me apertava pra ver se passava e nada.
Que ódio. Chorei de raiva, me sentia mal e impotente.
A porta do quarto se abriu e ouvi a voz da Mirella, olhei por cima do ombro e logo voltei a atençao pra frente.
Mirella: O Que faz sentada no chão?
Stéfani: Estou com dor
Mirella: Dor a onde?
Ela se ajoelhou no chão ao meu lado, afastou o cabelo do meu rosto.
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Nada Mudou
FanfictionA história de um relacionamento marcado por conflitos familiares.