CAPITUlO 22

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POV STEFANI

Eu não estava bem, eu não estava feliz.

E aquela saudades do Matheus voltou assim que o carro se afastou pela manhã.

Estava inquieta, minha mãe perguntava se algo tinha acontecido? Se a Mirella tinha feito algo e eu dizia que não mas ela parecia não acreditar até analisava meu corpo procurando alguma marca.

Stéfani: Acaso acha que ela me bateu?

Viviane: Bater não né... Mas safadeza

Stefani: Ela não fez nada nem me deu se quer a mão.

Viviane: Dormiu com ela?

Stefani: Sim.

Viviane: Estranho, talvez tenha arrumado outra... Ou outro.

Que??? Ela sorriu diabolicamente pensando na possibilidade.

Stefani: Quero ficar com eles. 

Viviane: Não, isso não e não tem ninguém la pode ir no fim de semana.

Stefani: O Matheus fica triste por eu estar longe.

Viviane: Que besteira. Ele nem é seu filho não duvido que isso seja coisa dela.

Stefani: Você acabou de falar a maior besteira do mundo.

Viviane: Falei a verdade

Stefani: Nunca mais fala isso! Nunca mais.

Viviane: Sua vida é uma farsa. Casamento de mentirinha e filho de mentirinha

Stefani: A é?? E porque será que me sinto mais feliz lá do que aqui na sua casa com as coisas que você válida como verdadeiras?

Viviane: Se acostumou a muito pouco.

Stefani: Não preciso de muito! Não preciso de nada que tem aqui!

Gritei e corri para o quarto.
Peguei minha bolsa e tinha dinheiro nela.

Desci as escadas correndo

Viviane: Onde vai?

Stefani: Vou pra minha casa! E não se atreva a vir atrás de mim.

Sai batendo a porta, eu nem tinha como chamar um uber andei pela rua e depois de um tempo encontrei um ponto de taxi.

Não lembrava o nome da rua mas ia falando por onde ele tinha que passar e enfim cheguei. 

Uma senhora abriu a porta e sorriu.

Lucia: Dona Ste, como esta?

Stefani: Bem e a senhora?

Lucia: Melhor agora. Vem entra... Vamos tomar um suco acabei de fazer

Fiquei lá conversando com ela, enquanto ela ia organizando a cozinha olhava o relógio.

O Matheus não chegava nunca.

Almocei e deitei um pouco

Acordei com uma dor insuportável na barriga parecia que algo se retorcia dentro de mim. 

Sentei no chão ao lado da cama e me curvei me apertava pra ver se passava e nada.

Que ódio. Chorei de raiva, me sentia mal e impotente.

A porta do quarto se abriu e ouvi a voz da Mirella, olhei por cima do ombro e logo voltei a atençao pra frente.

Mirella: O Que faz sentada no chão? 

Stéfani: Estou com dor

Mirella: Dor a onde?

Ela se ajoelhou no chão ao meu lado, afastou o cabelo do meu rosto.

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