34 - Epílogo

913 50 85
                                    

"Amanim, tenha calma! Tá tudo bem! Esperamos muito por esse momento! Respira comigo!" Hande tentava acalmar Kerem que estava muito preocupado.

"Fuck! Onde já se viu isso?! Você me acalmando, Guzelim!" Kerem respondeu já ligando para Caner para avisar que estavam indo para o hospital, se ele poderia ficar com os cachorros. Gamze iria junto com eles, ligou para a mãe dele também, que também os acompanharia. As malas de maternidade já estavam prontas.

"Não quero te assustar, askim. Ama já estou sentindo algumas contrações!" Hande disse reunindo toda calma para a situação.

"OMG! Já estou pronto, venha, askim!" Kerem pegou Hande no colo para levar para o carro, depois que ela tinha se trocado porque quando a bolsa estourou a molhou inteira.

"Amanim eu posso ir andando!" Hande protestou, mas descansou a cabeça no ombro dele.

"Deixa comigo, estou tentando fazer o que posso, para você ter menos sofrimento!" Kerem disse.

"Só de você estar aqui e me dar a mão já acalma meu coração!" Hande respondeu.

No carro enquanto se dirigiam ao hospital, uma borboleta azul pousou no retrovisor do lado de Hande e ela soube que a mãe estaria vendo esse momento tão importante para eles, ficou emocionada e agradeceu aos céus que deixaram ela participar disso e mesmo com o vento do carro a borboleta lá permaneceu, o percurso todo.

"Askim, estou levando pulseiras para identificá-las, tenho medo de confundir quem já amamentei e a gêmea que falta!" Hande comentou, limpando a lágrima que caiu depois de ver a borboleta.

"Eu não tinha pensado nisso, mas se uma ficar sem leite, vai chorar Amanim!" Kerem disse.

"Askim, bebês choram por qualquer motivo, quero eliminar a possibilidade de ser por fome, ahhh...!" Hande complementou o raciocínio.

"Respira, meu amor, estou indo o mais depressa que consigo! Está tudo bem?!" Perguntou ele preocupado.

"Evet, somente uma cólica muito forte!" Falou ela enquanto uma mão estava na barriga e a outra na perna de Kerem enquanto ele dirigia.

Quando chegaram Kerem a ajudou a descer do carro e a colocar em uma cadeira de rodas para ser direcionada à médica que estava acompanhando a gestação dela, a Dr. a encaminhou para o quarto, pediu para que ela colocasse as roupas para a cirurgia e Kerem a ajudou, depois ficaram esperando serem direcionados à sala cirúrgica e com isso a mãe de Kerem e Gamze chegaram, estavam todos ansiosos para a chegada da Eda e da Ayça.

Logo todos foram encaminhados para a sala de cirurgia e a Dr. disse para Hande ficar calma, que tudo ficaria bem, Kerem não largou a mão dela em nenhum momento, decidiu não ver as bebês ao nascerem por causa do sangue. Quando menos esperaram ouviram os choros das bebês que tanto amavam e ficaram emocionados. Gamze cortou o cordão umbilical que as ligava a Hande. Hande só conseguia agradecer a Deus pelos presentes recebidos e chorava olhando para Kerem, estavam esperando as enfermeiras limparem as meninas e verificarem se estavam bem para poder conhece-las junto com Kerem. Quando as enfermeiras entregaram as bebês para Hande e Kerem, ambos não conseguiram segurar a emoção, eram tão lindas, tão perfeitas, tão pequeninas, eram o resultado do amor imenso que tinham e estavam ali com eles. Duas almas inocentes e completamente dependentes e que mal sabiam a dimensão do amor que receberiam.

"Sejam bem vindas, princesas Amanims!" Kerem disse beijando o topo da cabeça delas e depois a testa de Hande em agradecimento.

"Você foi perfeita, askim! Obrigada por tudo!" Kerem continuou.

DESTINOS CRUZADOS - SÇKOnde histórias criam vida. Descubra agora