Você já me faz feliz ...

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Era um pôr do sol incrível para Satoru, pois seu amado, Itadori Yuuji estava ao seu lado.

- Eu te amo tanto, Gojou-sensei. - Itadori dizia sem parar.

- E eu te amo quinze vezes mais, Yuuji-kun. - respondia o albino, com um braço ao redor dos ombros do estudante.

- Sabe Gojou-sensei, aproveitando que estamos na praia, queria testar algo. - Yuuji se levantou e ficou de frente para o mar. - Vi num filme que os nomes de um casal que são levados pela maré na primeira vez ou com facilidade, não é amor. - explicou enquanto escrevia algo na areia.

Gojou se levantou e foi até o jovem de cabelos rosa e observou a água bater várias e várias vezes até a escrita "Satoru Gojou ❤ Yuuji Itadori" desaparecer completamente.

- Fazer o quê, querido? O céu é azul, a grama é verde, e Satoru ama Yuuji para sempre. - declarou o mais velho, desferindo um beijo nos lábios do jovem, que Itadori retribuiu.

- Ei, amor, quer um soverte? Eu pago. - ofereceu Gojou, envolvendo a cintura do rosado com os braços.

- Se não for te atrapalhar... - retrucou Yuuji, meio sem graça.

- Imagina! Você sabe que eu adoro te mimar.

Pegaram seus sapatos e foram até a vendinha que tinha ali na esquina.

Satoru adorava aqueles dias calmos entre ele e o namorado. Pois sabia que se o dia fora calmo, a noite tinha grandes chances de ser agitada. e Gojou adorava quando o clima entre ele e Itadori ficava agitado. E justamente enquanto estava pensando nisso, ele lembrou do dia em que começaram a namorar. Ah, sim... um dos dias mais felizes da vida de Satoru, sem dúvida...

⭐ ⭐ ⭐

Era uma tarde bonita e estava sendo utilizada para Gojou e seus alunos treinarem sua habilidade física, sem energia amaldiçoada.

- Vamos, Fushiguro-kun, tenta me acertar! - provocou Yuuji, desviando de todos os golpes do mesmo.

- Você é muito rápido, não vale... - resmungou o moreno, emburrado. - Aliás, de quê esse treino adianta? Contra espíritos amaldiçoados, nós sempre vamos poder usar energia amaldiçoada.

- É claro que vamos poder usar, Megumi. Mas condicionamento físico sempre vai ser importante, ainda mais se você quiser poupar energia amaldiçoada. - explicou o professor.

- Beleza! Se vocês já acabaram aí, me deem licença que eu vou jantar. - anunciou Kugisaki - Você vem, Fushiguro?

- Posso ir, sensei? - indagou Megumi, para Satoru.

- Vai lá. Tenho que falar com o Itadori mesmo. - respondeu o albino, com seu típico jeito calmo e alegre.

O moreno pegou sua mochila e seguiu a ruiva.

- O que você queria falar comigo, sensei? - perguntou o jovem de cabelos rosa indo até o mais velho.

- É muito importante, Yuuji-kun. Não pode ser dito em ar livre. Vem comigo. - disse Gojou.

Satoru conduziu Itadori até seu porão, naquele mesmo que o jovem teve que ficar tanto tempo vendo filmes e mais filmes.

- O quê houve, Gojou-sensei? É sobre o Sukuna? - precupou-se o jovem, assim que chegaram no local.

- Não, não é.

- É sobre os dedos dele, então?

- Não. Não tem nada a ver com o Sukuna, relaxa.

O garoto ficou confuso.

- Bom, então eu não sei. O quê aconteceu? - perguntou o estudante, se sentando no sofá vermelho.

- Bem... é sobre você... quer dizer, sobre mim...quer dizer, nós dois...digo...sobre mim...humm... - gaguejou o professor, com o rosto ruborizado.

- Desembucha, Satoru! - Satoru. Yuuji nunca o chamara daquele jeito. Era sempre "Gojou-sensei! Gojou-sensei!", mas definitivamente o albino havia adorado.

- Eu sinto algo por você. - declarou de uma vez, dando um passo à frente e segurando as mãos de Itadori, com seus rostos à poucos centímetros.

- Bem... eu também sinto. Nós somos amigos, né? - falou o rapaz, agora um tanto ansioso e sem graça, parecendo uma maçã muito madura, enquanto se afastava.

- Errrr...não foi isso que eu quis dizer...- gaguejou Satoru - Eu quis dizer que gosto de você. Gosto de verdade. Mais que como amigo. - falou, se aproximando novamente, dessa vez ainda mais perto, de modo que Satoru podia sentir a respiração de seu aluno na própria pele.

- Ah...eu...hummm... - Itadori simplesmente não conseguia formar a mais simples palavra. Aliás, não é sempre que um homem bonito como Satoru se declarava. E Gojou percebendo a falta de jeito de seu aluno, percebeu que o melhor jeito de continuar aquela conversa seria com ele eliminando o espaço entre seus rostos, que foi o que aconteceu.

Foi um beijo rápido rápido e esperançoso. Era incrível como os lábios macios de Yuuji encaixavam perfeitamente nos de Gojou.

- Tá louco?! - gritou Itadori, se afastando de seu professor com um empurrão.

- Eu...me desculpa... - Gojou não estava muito diferente de um tomate. - Pensei que...ah, esquece...Isso foi um erro. Por favor, esquece isso. - Gojou não conseguia nem olhar nos olhos de seu aluno, tamanha a sua vergonha. Estava quase saindo do cômodo quando foi interrompido pela voz de seu aluno.

- Espera! Acho que isso não pode ter acontecido tão de repente e ser esquecido com tanta facilidade...Até porque seria muita maldade da minha parte deixar você sofrendo com o seus sentimentos por mim.

Gojou abriu um sorriso esperançoso.

- Quer dizer que...você também gosta de mim?! - indagou Gojou, ansioso por uma resposta.

- Bem, eu definitivamente sinto algo muito forte por você, sensei...mas isso tudo me deixou meio confuso.

- Entendo. - Gojou estava parecendo um cachorro que levara um chute.

Yuuji foi até ele e pegou suas mãos.

- Mas eu estou disposto a entender os meus sentimentos por você. - ele fez uma pausa, botou as duas mãos acima das orelhas do mais velho e começou a puxar sua venda para baixo. - Ao seu lado, se possível...

Quando Yuuji terminou de falar, os olhos de Satoru já estavam completamente vísiveis. Yuuji ficou encarando a orbes azuladas do albino, esperando o mesmo sair do choque.

- Eu adoraria! Ah, Yuuji- kun, você não tem ideia do quanto você significa pra mim! Prometo que vou te fazer o homem mais feliz do mundo! - declarou Gojou, abraçando Itadori carinhosamente com um sorriso de orelha à orelha.

Itadori passou seus braços pelo pescoço de Satoru e sussurrou ao seu ouvido:

- Você já faz.

Um amor branco e rosa - GoYuu - Parte 1 (bônus inicial) - Capítulo 1Onde histórias criam vida. Descubra agora