{Anna verson}
ele me olhava e eu sentia o seu toque em meu rosto, seus dedos deslisando em meus lábios, eu queria juntar forças pra levantar dali mais fui fraca, até que então pra minha salvação o garçom nos atrapalhou e em seguida fran chegou.
-Vem anna vamos tomar mais uns drinks.- me convidou fran que estava abraçada com pablo
-E vem anna beber mais um pouco com a gente.- ele me olhou e também convidou. eu não conseguia nem se quer respirar mais olhei e disfarcei disse que não estava muito bem e que iria embora.
-Mais você vai embora de táxi? não que isso o pablo pode te levar.- a fran na sua maior simplicidade me disse, e eu fiquei tão sem graça e então disse que não precisa e que estava tudo bem, sai dali o mais rápido possível peguei um táxi e como não tinha bebido muito e no outro dia não iria trabalhar pois os meninos viajariam e eu não iria ser útil no ct, resolvi passar no mercado e comprei mais bebidas. cheguei em casa e comecei a beber de pijama mesmo vendo live na tv, peguei meu celular e vi que os meninos estavam mandando foto no grupo e que ainda estavam na festa, igor mandouCt barra zoeira {whats on}
igor g: pow anna não é nem 23:00 ainda e você já foi embora, foi fazer o que em casa emmmm?
nestor: tá com crush né
anna: que mane crush seus bocos, tô aqui só de boa de pijama e breja (peguei e mandei foto)
pablo: e vocês guris já tinham que ir dormir né afinal amanhã viajamos cedo.
Ct barra zoeira {whats off}
quando li ele falando aquilo parecia que vinha na minha cabeça o filme daquele dia, o que quase aconteceu e o que poderia ter acontecido bebi mais e por ali adormeci, acordei era 04:00 da manhã toda amassada no sofá, levantei desliguei a tv e fui pro meu quarto, fechei toda a janela do quarto com a cortina queria passar o dia de folga ali embaixo da coberta e dormindo o dia todo.{Pablo verson}
assim que anna fugiu dali resolvemos ir embora também, afinal no outro dia teríamos que viajar pra minas pois o jogo seria lá. no caminho fui pensando em como em segundos não aconteceu um beijo entre eu e anna, fran estava falando e falando e eu estava voando longe, quando chegamos em casa fui fazer minha mala e fran já estava mexendo e começou a me perguntar se eu realmente não iria querer festa de aniversário esse ano, eu havia comentado que não pois não via tanta graça em festa pro povo vim e só reclamar, pensei por um minuto e então resolvi que queria.
-Sabe amor, acho que sim viu a gente podia fazer algo mais de boa aqui em casa mesmo o que acha?.- perguntei então escovava os dentes no banheiro.
-Pra quem não queria nada né, bom você quem sabe, afinal o aniversário é seu.- ela disse se desfazendo, aquilo me estressou e eu me segurei afinal eu não queria mais brigar. deitei pra dormir e entrei no grupo do ct e vi foto da bendita, estava de pijama bebendo no sofá, fingi que não vi e só falei pros meninos pararem de bagunça afinal viajaríamos cedo e então adormeci. fomos e fizemos um bom jogo, na volta vim já pensando na minha festa de aniversário estava animado, peguei e mandei o convite no grupo e chamei todos pro churrascao.{Anna verson}
já era dia 23 passei um dia inteiro só dormindo e vendo série, a delegação havia chegado e iam passar por uma avaliação, estava ansiosa pois seria meu primeiro trabalho importante ali. me arrumei e fui direto pro ct, chegando lá peguei meu celular e vi a mensagem do pablo no grupo.
Ct barra zoeira {whats on}
pablo: faaala moçada meu aniversário hoje hein, quero todo mundo lá em casa, vai ter cerveja e churras pra todo mundo.
Ct barra zoeira {whats off}fechei o celular meu coração parecia que ia pular pela boca, eu não podia ir, seria faísca e eu sei que aquilo podia explodir. não respondi e fingi que nem vi. assim que entrei passei pelo campo e já senti aquele peso em mim, os olhos dele me acompanhavam a cada passo que eu dava, a minha sala parecia maia distante e a cada passo eu sentia que não ia aguentar, ele me olhava e aquilo me ardia, eu estava tão vermelha. finalmente entrei na minha sala, fechei a porta e então desabei aquilo tava sendo errado demais, eu não podia querer ele, nem continuar desse jeito ali mesmo decidir não ir à festa dele. o dia passou e já eram umas 15:00 da tarde e achei que tinha terminado meu dia, quando escuto baterem na porta.
-Pode entrar, eu tô aqui no arquivo.- gritei pois estava colocando umas coisas no armário.
-Oi anna, me mandaram passar aqui pra vê se tá tudo bem na lesão, pq forcei demais ontem no jogo.- ele disse entrando na portinha do arquivo, quando ouvi a voz dele meu coração parou, minhas pernas ficaram bambas e eu escorreguei da escada e vi a minha queda no chão, a não ser que sinto os braços dele me segurar e quando vejo ele me segurou para não cair no chão, ele me encarava assustado por um segundo olhei fixamente nos olhos dele, via o cara que eu sempre sonhei na minha frente.
-Ei cuidado, você não pode subir nessas cadeiras, elas são fracas. quando precisar pode me chamar eu ergo pra você.- ele disse enquanto eu levantava.
-A obrigada mais não precisava me pegar, nem tá tão alto, ia ficar tudo bem.- senti ele respirar atrás de mim e senti aquele ar na minha nuca o que certamente me fez arrepiar.
-Deus me livre acontecer algo com você, afinal você é a nossa ouro.- ele disse rindo tentando disfarçar, ele se sentou e então eu avaliei ele e quando ele tava de saída, eu lembrei que era o aniversário dele depois de tantos anos eu estava ali na frente dele no aniversário dele.
-Pablo espera, parabéns viu que Deus abençoe você e sua família sempre.- disse sem graça e então ele voltou e me envolveu em seu abraço, o que era muito bom acolhedor.
-Você vai na festa hoje né?.- ele me perguntou me olhando esperando apenas sim como resposta. pensei e pensei e então olhei pro chão e falei que não iria pois tinha umas coisas pra fazer, então senti ele perto de mim, a mão dele nos meus cabelos, ele passou sobre meu rosto, percorreu ninha cabeça ate chegar às pontas do meu rabo de cavalo.
-Eu sei que você também sente o que eu sinto, e não adianta você se esconder ou tentar fugir a gente sempre vai se ver, vem na festa pra se distrair.- ele disse levando meu queixo fazendo eu desviar o meu olhar dos pisos e encarar o seus olhos.
-Eu realmente estarei ocupada.- insisti nisso e então ele se afastou e saiu, sai dali e fui pro meu apartamento, tomei um banho gelado e me deitei na cama, fiquei me remoendo entre ir ou não ir e então resolvi ir afinal se eu não fosse também seria estranho. me arrumei, como ele disse que era apenas um churrasco coloquei uma calça jeans rasgada e minha camiseta preferida sim eu coloquei a minha camiseta do são paulo com o número dele afinal eu era fã dele e caralho tava indo pro aniversário dele, passei no mercado e comprei umas cervejas e fui.{Pablo verson}
fiquei pensando naquilo, ela disse que não iria recebi todo mundo, e quando de repente tocou o interfone e foi no portão abrir. sim ela veio, quando desceu do carro não acreditei, caralho ela tava com uma camisa minha, abri o portão e meus olhos me trairam pois não consegui tira los dela.
-A margarida resolveu vim?- falei brincando pra quebrar o gelo pois nestor estava chegando também, e então entramos e ela já com uma corona na mão, me abraçou e quando senti aquele perfume queria ela toda pra mim, queria ela comigo, e eu não sei o que tava acontecendo comigo.
-Nestor meu chefão chega aí, entrem fiquem a vontade.- disse pra eles mostrando as mesas, o a tardezinha começou a virar noite e então um povo começou a ir embora, fran veio e me disse que iria com a minha sogra pois as duas iriam viajar e que era pra eu aproveitar minha festa, foram indo embora até que sobrou só os meninos e ela, ela só soltava gargalhadas dos meninos perdendo no truco, me sentei na mesa com eles e começamos a brincar de virar shot e contar piadas. ficamos naquilo a noite inteira até que os meninos resolveram ir embora e ela então se levantou pra ir embora.
-Ei você não dá nem pra dirigir.- eu disse pra ela pois ela tava realmente bastante alegre e não chegaria bem em sua casa.
-Não pablo não mesmo.- ela disse pegando a chave do carro e indo embora, sai correndo e peguei ela na porta do carro.
-Desce desse carro anna, eu vou te levar vai tô falando sério.- eu disse já me estressando.
-Pablo não você sabe que não por favor deixa eu ir embora sozinha.- ela disse me olhando e eu disse que não e então ela desistiu e pulou pro banco do passageiro. era perto então em pouco tempo estávamos lá, estacionei e então subimos.{Anna verson}
bebi tanto que quando me deparei ele estava me levando pra casa, pois eu estava sem condições de dirigir, eu sabia que aquilo não ia dar bom afinal tinha muita faísca ali e por mais que eu quisesse me controlar, eu não conseguia e ainda mais no estado que eu estava. ele estacionou o carro, corri pro elevador e ele veio atrás.
-Eu sei subir sozinha.- disse tentando ser grossa e rezado pra ele ir embora, falhei
-Eu preciso subir pedir um táxi né, como vou voltar pra minha casa.- ele disse bancando um de durão também. disse que tudo bem, mais entramos e eu corri e fechei a porta.
-Pode pedir daí o seu táxi, não vou quero que entre por favor.- eu disse quase implorando por que eu me conhecia, e se ele entrasse eu não ia me controlar.
-Você tá de sacanagem né, por Deus você não é adulta o suficiente?.- parecia que ele sabia como me provocar, aquilo me deu raiva então abri a porta e na mesma hora ele pulou na minha frente, olhos com olhos, respiração com respiração, senti o meu coração acelerado, boca secou e minhas pernas bambearam.
-Ham qual o problema comigo? não consegue ficar na mesma sala que eu?.- ele perguntou olhando em meus olhos, me arrepiei e então fechei meus olhos e me afastei e encostei no sofá.
-Eu só quero dormir e você tá atrapalhando.- disse desviando o olhar.
-Eu vou embora, só olha nos meus olhos e diz que você também não sente vontade de me beijar?.- ele disse e estava há minha frente de novo, fechei meus olhos e então numa onda de raiva misturada com cachaça e emoção, senti o toque dele em meus cabelos, sentia o peso dele me encarando e então quando pensei em me afastar ele me beijou. tentei empurrar mais eu não queria e então senti os lábios dele nos meus, nossos lábios pegavam fogo, a mão dele em meus cabelos, nossas bocas não queriam se desgrudar mais conseguir arrumar forças e então o empurrei e abri a porta.
-Vai embora por favor pablo, isso nunca aconteceu sai isso não pode acontecer e você mais do que ninguém sabe disso.- disse fechando meus olhos, senti que ele passou por mim, bati a porta e me encostei nela, meu coração estava saindo pela boca. sentei no chão e senti as lágrimas rolarem meu rosto, aquilo era errado eu não podia, não entendia por que Deus me permitia sentir aquilo tão errado, senti minhas forças acabarem e fiquei por ali mesmo.
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Paixão proibida
Fanfictionde um lado, uma torcedora do são paulo recém formada, sonha em ser contrata pelo seu time do coração. assim que chega em são paulo as coisas parecem começar bem e ela então é contrata. do outro lado um jogador nos seus 28 anos, atacando vivendo um c...