Bakugou x kirishima

Happily Ever After

Kirishima teria uma longa recuperação. Quando chegou ao hospital o médico o informou de que tinha três costelas quebradas, às quais, fez com que tivesse de passar por uma cirurgia, uma torção no tornozelo e que seu olho esquerdo ficaria inchado por um tempo. Além disso, ele disse que Kirishima tinha duas opções: ele poderia permanecer no hospital e ser tratado por uma enfermeira, ou ele poderia ir para casa e ser cuidado por um responsável ou um membro da família, mas isso apenas depois de alguns dias. Kirishima, é claro, escolheu a segunda opção, sabendo que lá haveria alguém querendo cuidar dele.

Então, após algum tempo, Kirishima estava pronto para ir para casa. Ele precisaria ficar lá por mais uma ou duas semanas para que se recuperasse mais, antes de poder voltar à suas atividades normais. Kirishima falou ao doutor que Bakugou cuidaria dele enquanto sua mãe estivesse trabalhando. E é claro que Bakugou daria um jeito de tirar proveito disso. Bakugou levou um atestado a Aizawa constatando que poderia faltar até duas semanas de aula.

Quando Kirishima chegou em casa trazido por uma ambulância (já que sua mãe estava trabalhando) por volta das 17 horas, Bakugou já estava na porta da frente esperando para recebê-lo. Com um ar de alívio ao avistar o veículo, ele foi ajudar Kirishima a ir para dentro. Com certa dificuldade, Kirishima conseguiu ficar em pé, e se apoiando em Bakugou, caminhou à curtos passos até a porta de sua casa. À meio caminho andado, Bakugou notou Kirishima segurando algo. "O que é isso na sua mão?" Havia uma pequena sacola presa à mão esquerda de Kirishima. "É só o meu remédio". "Deixa que eu levo."

Estavam indo até seu quarto, Kirishima colocou seu pé direito sobre o primeiro degrau, mas quando tentou colocar o direito no segundo uma dor lancinante fez com que se enrijecesse todo. Bakugou o ajudou a descer, ajoelhou-se e pediu que subisse em suas costas. De primeira relutou, mas logo Kirishima percebeu que não havia porque não fazê-lo, confiava nele. com cautela, Bakugou o colocou lentamente nelas e, sem muito esforço, subiu as escadas, cruzou o corredor entrando no quarto de seu namorado, desceu Kirishima perto de sua cama o ajudando a se deitar. Então perguntou:

"Tudo bem com você?"

"Sim, só um pouco dolorido". Bakugou desenhou levemente um sorriso em seu rosto e beijou Kirishima em sua testa.

"Com fome?"

"Um pouco, hunhun" Bakugou deixou o controle da TV perto de Kirishima e foi em direção a cozinha, mas não antes de parar à moldura da porta e dizer: "Se precisar de algo é só chamar". Kirishima assentiu e Bakugou concluiu seu trajeto. No caminho, desensacou o remédio de Kirishima, olhou-o por alguns instantes, e guardou-o em uma gaveta qualquer da sala.

Após um tempo pensando em algo que não demorasse muito, decidiu fazer uma sopa de missô. Depois de 5 minutos procurando os ingredientes, reuniu-os na bancada e começou a prepará-los: ferveu a água, adicionou o missô, misturou-os e pôs o molho de peixe, desligou o fogo e serviu em duas tigelas com cubos de tofu. Bakugou subiu as escadas carregando os recipientes em uma bandeja com dois pares de hashi até o quarto de Kirishima que, por sua vez, sorriu ao vê-lo. O cheiro invadiu seu nariz e começou a salivar, já havia provado a comida de Bakugou antes, mas dessa vez, parecia que havia se superado. Bakugou se sentou ao lado dele e pegou sua tigela, a outra entregou a Kirishima junto da bandeja, achou que precisava mais dela do que ele. Então Kirishima começou a provar, mergulhou os hashis na tigela e levou-os até a boca. Enquanto mastigava, Bakugou ficava cada vez mais tenso por não saber do que ele acharia da refeição. Até que enfim:

"Tá. Muito. Bom!", disse de boca cheia. A comida do hospital era realmente péssima.

"É óbvio", fingiu Bakugou.

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Já era noite quando a mãe de Kirishima chegara em casa. Ela subiu as escadas para ver como ele estava, abrindo assim, lentamente a porta do quarto de Kirishima, e, visualizando de tal forma, Bakugou dormindo abraçado com seu filho, e largado ao pé da cama, havia uma bandeja com duas tigelas sujas. Ela achou que seria uma pena ter de mandar Bakugou para casa, então simplesmente recolheu a louça, fechou a porta com um sorriso e avisou à Sra. Mitsuki que ele passaria a noite ali.