PRÓLOGO

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CHRISTOPHER UCKERMANN

Aproveito que meu colega de quarto saiu com uma garota, para ficar aliviar um pouco a tensão que essa semana de provas está me causando. Ligo o computador e abro o primeiro site pornô que encontro, seleciono um vídeo e começo a assistir.

O cara está acompanhado de duas mulheres na limusine e não demora muito para as duas estarem sem roupas e o chupando com força, algo que nunca acontecerá comigo. Eu aperto meu pau duro por cima da bermuda, sentindo o pulsar, então levanto apressado para me livrar da peça e da cueca, e volto a me sentar.

Dessa vez, meu pau está envolvido em minha mão e começo a me masturbar firmemente. Minha respiração está pesada e mordo o lábio inferior para evitar que algum gemido escape, as mulheres estão gemendo enquanto chupam o cara, como se isso fosse a melhor coisa do mundo.

— Matthew! Matthew! — paro o que estou fazendo ao ouvir os gritos do lado de fora do quarto, parece estar tendo alguma confusão no corredor, então ignoro e volto a me concentrar no filme a minha frente — Matthew! Matthew! — os gritos são acompanhados por barulhos altos, como se alguém estivesse batendo em uma das portas.

Frustrado, pauso o vídeo, levanto minha bermuda e vou até o corredor tentar entender o que está acontecendo. Já tem algumas pessoas observando o surto de uma ruiva maluca que está usando uma blusa decotada, mini saia e botas de cano curto. Ela está batendo na porta de um dos quartos e gritando pelo cara a plenos pulmões.

—Matthew! — ela recosta a testa na porta e parece desistir, saindo do corredor, mas antes que eu possa voltar para meu quarto, um cesto de lixo voa em direção a porta e arregalo os olhos — Você vai transar comigo ou não? — grita, batendo na porta.

— Pode deixar comigo, pode deixar comigo — Jordan, o inspetor do dormitório, diz abrindo espaço entre as pessoas — Qual é ô, clube da luta, o que é que está pegando aqui?

— Eu sou uma convidada — a ruiva diz histérica.

— Se seu nome não está no livro de visita, você não é uma convidada!

— Eu sinto falta do meu amigo — ela choraminga.

— Por favor... — prendo o riso pela cara de desespero dele.

— Ele mora aqui! — ela completa.

— Não me coloque nessa posição! — Jordan diz desesperado.

— Ei, Jordan! — digo, passando entre as pessoas — Ela é minha convidada!

— Sua convidada? — pergunta desconfiado.

— É, é sim! — sorrio e a encaro — Oi, Stephanie! — pego o livro da mão dele e começo a escrever o nome falso que acabei de inventar!

— Stephanie... Sanders — diz, tentando debochar do Jordan, que levanta as mãos em sinal de rendição.

— Só cuide dela, está bem?

— Claro, já está tudo resolvido, não precisa se preocupar.

— Obrigado — a ruiva alfineta o Jordan enquanto começa a andar em minha frente.

— Você é bem rock roll! — digo quando nos afastamos e ela me encara confusa.

— O quê?

— Esquece... — aceno envergonhado — Chegamos! — paro em frente a porta do meu quarto. Ela me olha de cima a baixo e ri enquanto entra.

— Você é engraçado! — a ruiva desconhecida olha o meu quarto rapidamente antes de se jogar em minha cama e apontar para o computador — Bela pornografia.

Dormindo com outras pessoasOnde histórias criam vida. Descubra agora