Cumprindo promessas

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Eu já não poderia mais evitar o inevitável, então porque não apenas consenti? Eu poderia apenas fechar os olhos e depois fingir que nada daquilo aconteceu, que tudo não passou de um terrível pesadelo.

Mas eu simplesmente não conseguia fechar os olhos enquanto ele fazia o que quisesse comigo.

Sem qualquer cerimônia Bruno simplesmente abre minhas pernas de maneira totalmente constrangedora e fica me encarando lá, então ele deliberadamente começa a esfregar meu pau e de alguma maneira eu fiquei duro.

– Apenas relaxe e aproveite.

"Como ele espera que eu relaxe com um cara acariciando o meu pau?" Não é como se alguma vez na vida eu me imaginasse fazendo sexo com outro cara, eu nunca estaria preparado para o que viria a seguir.

Não conseguia entender a reação de meu próprio corpo e isso me assustava, logo percebo ele pegando o vidro de gel e derramando em sua mão antes de voltar a me masturbar, depois sua mão desliza para baixo chegando na zona proibida.

– Pare!

– Como você espera que não doa se eu não te preparar apropriadamente? Agora relaxe seu corpo ou será mais difícil para você... não se preocupe, eu já te limpei adequadamente.

"O que ele quis dizer com 'te limpei adequadamente'?"

Senti seu dedo circular ao redor da entrada antes de lentamente ser introduzido dentro de mim e aquilo doeu e não foi pouco, então tentei obedecê-lo e relaxar o corpo... Mas como caralhos faria isso?

Seu dedo deslizava pra dentro e pra fora de mim, o gel quente entrava em meu corpo causando uma sensação estranha, eu conseguia sentir meu rabo se alargar e logo já não começa a doer tanto como no começo.

Então ele inventa de enfiar outro dedo.

Mas naquele momento era só desconforto e vergonha que sentia por ter um cara metendo o dedo no meu cu, mas logo algo que eu jamais esperaria acontece.

Alguma parte dentro de mim que ele me toca me faz sentir estranhamente bem, começo a sentir um formigamento em todo meu corpo e sem conseguir evitar solto um gemido.

– Vejo que finalmente está começando a aproveitar, viu? Eu disse que se você relaxasse seria mais fácil pra você, já estou com três dedos dentro de você.

– Impossível!

– Não consegue sentir? Então olhe por si mesmo.

Eu só conseguia ouvir um som estranho do gel entrando junto com seus dedos e saindo, meu corpo estava estranhamente quente eu inesperadamente me sentia excitado com aquilo.

– Acho que agora você já está pronto, – ele finalmente tira dos dedos de mim e abre uma das camisinhas, então lentamente ele abaixa o zíper da calça colocando o pau dele pra fora.

Em me lembrava de sentir uma coisa grande aquela vez, mas eu não esperava que o pau dele fosse tão maior que o meu!

Tudo bem que teoricamente eu sou bem mais baixo que os demais garotos da minha idade e que ele é bem mais alto que eu, mas eu não esperava que as diferenças lá em baixo também seriam tão grandes.

– Não tem como, você vai me matar se enfiar essa coisa em mim! – Implorei por misericórdia.

– Não seja tão dramático, eu já relaxei sua munda o suficiente para caber.

E sem que eu pudesse evitar ele enfia aquela coisa monstruosa dentro do meu rabo.

Não sei se foi pelo nervosismo, mas aquilo realmente doeu, mas doeu a ponto que eu sentiria que ia morrer.

– Por favor, não se mexa, eu te imploro, – falei já em lágrimas.

– Desculpe, isso está sendo realmente sendo difícil pra você, né? Mas não se preocupe falta pouco para eu enfiar tudo.

"Ainda falta?"

"Definitivamente eu não iria sobreviver aquilo."

O que ele faz a seguir me surpreende ainda mais.

Ele se inclina pra me beijar, sua língua invade minha boca roubando meu primeiro beijo, mas por algum motivo aquilo faz eu me sentir bem e por impulso eu retribuo o beijo e fico tão focado naquilo que até esqueço a dor que eu estava sentindo.

– Não se sente melhor agora? – Perguntou mordendo os lábios, – acho que agora poderei me mover.

Eu estava completamente intoxicado pelo seu beijo, por impulso tentei abraça-lo, mas as algemas me impediram.

– Beije-me mais uma vez, – implorei choramingando.

Então ele novamente me beija enquanto se move dentro de mim, inevitavelmente meu quadril se move junto, meu corpo já não me obedecia mais e seguia completamente o ritmo dele, minha mente estava completamente nublada, eu estava totalmente fora de mim, eu mesmo já não me reconhecia.

Meu corpo estava totalmente quente e suando, senti intensas ondas de prazer que jamais acreditaria sentir, eu sabia que estava muito perto de gozar, alguns gemidos escapavam durante o beijo.

Definitivamente eu havia enlouquecido.

Como eu poderia estar sentindo tanto prazer com aquilo? Não era natural, não era racional! Eu não deveria estar gostando daquilo, mas porque eu me sentia tão quente? Porque aquilo me fazia tão bem?

Inevitavelmente acabo gozando.

E pouco depois eu perco completamente a consciência.

No dia seguinte, eu acho, acordo completamente dolorido, principalmente abaixo da minha cintura, sem fazer ideia de como conseguiria sequer me levantar, mas quando minha mente é invadida pelas memórias do dia anterior eu começo a entrar em total desespero.

"Como caralhos aquilo aconteceu?"

Eu sentia que tinha perdido completamente o juízo por ter gozado com um cara me fodendo, ainda mais naquela situação!

"Isso foi apenas reação natural do corpo, você está na puberdade é normal que isso aconteça," tentei me acalmar.

"Seu maluco ex-virgem de merda!"

Era tudo culpa dele, se ele não tivesse me trazido para cá, se ele não fosse um maluco pervertido eu teria minha vida normal.

Foi então que lembrei do trato de ontem e reparei em uma coisa.

De fato, ele havia cumprido sua promessa, ele havia tirado as algemas de mim, havia marcas delas nos meus punhos ainda, mas por outro lado ele tinha feito algo bem pior.

No meu pescoço eu tinha uma espécie de coleira de metal presa a uma corrente, não sabia a quão extensa ela era, mas podia ver que ela era grossa de mais pra ser facilmente quebrada e percebo sua outra ponta presa na parede aparentemente chumbada.

– Maldito louco pervertido!

Eu realmente estava totalmente fodido... 

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