Jogo difícil- Kagakuro.

Capítulo único.

Pequenos avisos:
—Nenhum dos desenhos utilizados são obra minha, todos os creditos ao devido artista.
—É uma história simples e fofa.
—Dependendo do engajamento pretendo fazer um especial com o Kuroko de saia.
Sem mais delongas vamos para a história:

Isso é mau, como chegamos a esse ponto? Kagami quase foi expulso por se exaltar demais e agora, no intervalo entre o 2° quarto e o 3°, todos do time estavam tensos.

"O que faremos?" A técnica pensava. "Tenho que animá-los, mas toda vez que tento fazer isso passo vergonha.... e não adianta nada animar os outros se o Kagami vai continuar assim."

—Com licença, posso ter um momento a sós com o Kagami lá fora? —Kuroko diz, atraindo a atenção de todos, surpresos, pra ele. Isso era novidade, antes o azulado apenas dariá um soco no garoto de cabelo vermelho e então, o faria pensar em outra coisa ou daria uma bronca nele sobre esse não ser o estilo de basquete dele.

Ele se levantou sem esperar resposta, foi até seu companheiro de time sentado no banco apertando os punhos e segurou seu ombro, apertando levemente o mesmo , fazendo com que Kagami se levante e os dois saiam do vestiário.

—Bom, se o Kuroko vai acalmar o esquentadinho, só temos que recuperar o ritimo. Não podemos desistir, vamos ganhar esse jogo. —O capitão do time, Hyuga, disse.

Kagami estava confuso. Tudo bem, ele sabia que tinha que se acalmar e estava tentando fazer isso quando escutou o que Kuroko disse, isso nunca tinha acontecido, eles já ficaram sozinhos antes, consequentemente, mas tinha o presentimento de que algo importante iria acontecer. Seu coração, que palpita apenas com um desafio em jogo, agora está errando batidas.

Kuroko estava determinado a tirar a cabeça do ruivo do jogo por alguns minutos apenas para acalma-lo e, mesmo nervoso, por que não tirar algum proveito disso?

—Senta aí. —O azulado continuava um garoto de poucas palavras entretanto. Kagami fez o que lhe foi pedido.

O banco fica perto de alguns bebedouros no corredor que os leva de volta a quadra, o que quer dizer que no momento se encontrava vazio e silencioso.

—Eu sei o que vai dizer. —Kagami começo, contudo Koroku não o deixou terminar e se locomoveu para o meio das penas do outro, que só percebeu quando mãos encostaram em seus ombros. "O que estava acontecendo afinal?" O ruivo se perguntava, obitendo como respostas borboletas rodopiando pelo seu estômago.

—Você não sabe. —Eles fizeram contato visual por um período longo sem palavras, o azulado não sabia o que dizer. Claro, ele sabia como se sentia pelo outro, mas como poderia expressar em palavras. —Você é muito alto, pra fazer o que quero com você, tem que ficar sentado. —Ser direto é o que ele sempre fez e sabe fazer de melhor.

Kagami levou aquilo para o lado sexual, mas naquele lugar? E, vamos combinar, isso não parecia do feitio do garoto.

Kuroko viu que acabou confundindo mais ainda seu companheiro de equipe. Era melhor agir não é? Essa é a lingua deles.

O olhos azuis vinheram na direção dos olhos catranhos-avermelhados, apoiando um dos joenho no pedaço do banco liver no meio das pernas do maior e colocando seu peso nos ombros do mesmo. Kagami estava muito confuso para reagir e, quando seus lábios se tocaram em um beijo casto, ele não quis parar.

Suas maos se dirigiram para a cintura do menor o trazendo para mais perto de si. O azulado massagiava levemente seus ombros, diminuindo drasticamente a tensão do seu corpo. Ele podia estar agitado por causa do beijo repentino, ele sentia seu coração palpitar a cada segundo e praticamente parar quando suas línguas entraram em contato, o primeiro passo dessa vez sendo seu.