3. Todo dia é dia

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Acordei com uma dor de cabeça. Pera, onde eu estou?Essa não é a minha cama.

Ouço. Passos vindo do lado de fora do quarto até que a porta se abre .

- Bom dia, dorminhoca - Diz Henri com uma caneca de café.
- Bom dia - Respondi sem ânimo, pensando na cagada que eu fiz.
- O que houve?
- nada de mais não, só o fato de eu ter ficado por aqui vai me causar muitos problemas.
- Se você contar com certeza - Me olhando com um ponto de interrogação no rosto.
- ah claro, eu sou doida de fazer isso.
- Então pronto - Com cara de como fosse óbvio.

Fomos tomar café da manhã. Me senti totalmente em um filme clichê de Hollywood.
Reparei que eu nunca tinha frequentado a sua casa. 

A cor das paredes eram brancas e os móveis de madeira com três quartos

'Calma, três quartos? Quem mais mora aqui.'

Assim que raciocinei o portão abriu. Vi o desespero no rosto do Henri, a gente correu para pro quarto.

- Vai para debaixo da cama.
- Que? - Falei surpresa
- Vai logo, minha mãe te conhece.
- Não acredito que você me levou pra casa da sua mãe, sabendo que ela está aqui!-  Falei isso me arrastando para baixo.
- Henri - Se pronunciou a dona Renata.
- Oi mãe.
- Já está em casa, pensei que ia passar o dia fora.
- Vou sair agora.

"Meu Deus, como eu vou sair daqui?"

Nisso Henri apareceu de novo.

- Lua, pode sair.
- Certeza? - Disse desconfiada.
- Tenho, vem logo.

Levantei com um pouco de receio.

- Você vai pular a janela.
- Eu vou o que?
- Quer passar pela porta de frente?
- Não, obrigada.
Sai pela janela, ou melhor cai da janela. 


- Aí.
- Pelo amor, fala baixo.
- Queria ver se fosse você.
- Para, aqui só tem primeiro andar.
- Sai devagar pelo portão.
- Tá

Me senti em um Totalmente em um filme de ação, abri a porta devagar e fiquei lado do carro esperando tentando lembrar o que eu fiz ontem a noite pra parar ali.

- pronto, vamos rápido.
- pra onde a gente vai?
- pra bem longe daqui.

EU E VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora