↳ 004 - sᴛʀᴀɴɢᴇ ᴍᴏʀɴɪɴɢ

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⳹ ʟʏs ᴄʟᴀᴋᴇʀ »

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Ouvi a porta da frente ser destrancada e dei um pulo do sofá, indo até a porta

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Ouvi a porta da frente ser destrancada e dei um pulo do sofá, indo até a porta.

Mas quando a porta foi aberta meu coração se acalmou, eram meus pais chegando com as compras.

Corri para ajudar, eram muitas coisas, provavelmente isso nos renderia um mês sem supermercado.

⏤Nossa, obrigada. - minha mãe disse quando eu peguei a sacola da mão dela e deixei em cima do balcão. - Não sei quando fiquei tão velha assim. - Suspirou.

⏤Sobe, vai tomar um banho para almoçarmos daqui a pouco. - Assenti e fui em direção as escadas.

༺༻

Depois do banho, me troquei e sentei em minha cama observando a rua.

Vi Payton sair de casa com mais um saco de lixo, é sério, como esse cara tem tanto lixo assim? será que ele é um acumulador?

Uma alça rosa caiu para fora do saco, mas ele logo se apressou em colocá-la para dentro.

Ouvi um grito fino, reconheci na hora, era minha mãe.

Sai correndo do meu quarto. Desci as escadas tão rápido, que a madeira rangeu, causando um barulho alto.

Chloe estava chorando com a cabeça no peito de Erick, meu pai.

Uma garota estava amarrada numa árvore na frente de casa. Ela estava nua  e as palavras "Estupida." marcada em suas coxas, aquilo me deu milhões de sensações diferentes, mas a principal delas foi nojo.

Aquilo era doentio, nojento e muita psicopatia.

Payton saiu de sua casa e abriu a boca em choque, ajudando alguns homens a descerem o corpo.

⏤Meu deus, não Lia! - Uma mulher gritou. - Você não pode me abandonar a mamãe meu amor. - A mulher estava ajoelhada no chão chorando horrores, até que um cara, suponho que seja o marido dela, a abraçou e tirou-a daqui.

⏤Pelo amor, eu não posso ver isso. - Diz minha mãe indo para casa; Meu pai foi atrás.

⏤O assassino está de volta? - Perguntei me aproximando de Payton.

⏤Eu não sei, mas isso é horrível - Colocou as mãos no bolso.

⏤E se ele resolver atacar essa casa de novo? Ai meu deus... - Entrei em pânico.

⏤Fica calma, pode ter sido só uma coincidência, relaxa. - tentou me tranquilizar.

⏤Quem era ela?

⏤Lia Cooper, vinte anos, cursava medicina na universidade local.

⏤E como sabe de tudo isso? - o encarei.

⏤Tenho meus contatos Ly. - Disse e logo depois a polícia chegou para afastar todos.

༺༻

A mesa do almoço estava posta.

Depois do terrível acontecimento mais cedo, minha mãe nos aconselhou a esquecer tudo isso.

⏤Eu chamei o Payton para almoçar conosco, não sei se ele vira. - Meu pai soltou do nada.

-Por quê? Não é nem domingo.
- Questionei.

⏤Deixa de implicância com o garoto Lys.- me repreendeu.

A campainha tocou e minha mãe foi atender, Voltando com a companhia do garoto de cabelos castanhos.

Ele estava com uma torta de frango em suas mãos, parecia deliciosa.

⏤Oh garoto, não precisava disso. - Disse meu pai quando notou a torta de frango em suas mãos.

⏤Não consigo vir de mãos vazias. - Deu um sorriso largo.

Então não venha. - Pensei.

Eu realmente não sei a razão da implicância, eu só não sinto que posso confiar nele. Talvez seja só paranoia.

⏤Depois dessa manhã inesquecível, só um almoço desses para nos relaxar.
- Minha mãe sorriu.

⏤Com certeza. - Afirmou meu pai se servindo.

⏤Está com medo ainda? - Payton sussurrou em meu ouvido.

Peguei seu prato colocando um pedaço de sua torta e outro pedaço da lasanha feita por minha mãe.

⏤Assustada seria a palavra correta. - Falei pousando seu prato na mesa. - Você come sua torta de frango? Ou também não gosta?

⏤Lys! - A mulher mais velha me repreendeu e Payton sorriu.

⏤Sim, eu como minha torta de frango.

༺༻

O almoço seguiu sem mais conversas. Meus pais saíram, disseram que tinham que comprar produtos de limpeza.

Essa com certeza foi a pior desculpa que eu já ouvi na vida, tirando o fato de que eles foram ao supermercado hoje de manhã.

Estavam tão desesperados para que eu me enturmasse, que não viram o quanto era ridículo me deixar sozinha com um desconhecido.

⏤Não precisa ficar assim, não vou fazer nada com você. - Sorriu, acariciando o Spike.

⏤Não disse nada. - Retruquei.

⏤Então Lys, o que pensa em fazer por aqui?

⏤Na verdade eu não sei, talvez eu arranje um emprego ou comece alguma faculdade.

⏤Me parece bem indecisa. - Concluiu.

⏤Meus pais se mudam frequentemente, não posso começar coisas novas sem ter medo deles me arrastarem para o carro e me levarem para o Alasca. - Expliquei.

⏤Entendo, mas aqui é bem fácil de achar algum emprego. - Disse e Spike subiu em seu colo. - Por que Spike?

⏤Quando era pequena, tinha um urso de pelúcia que se chamava Spike, ele foi bem importante para minha vida. - Respondi e ele assentiu.

⏤Bom, já vou indo, tenho que buscar uma amiga. - se levantou. - até mais Lys. - se aproximou, me deu um beijo na bochecha e saiu.

⏤É Spike, agora somos só eu e você.

༺༻

✔︎ ⎸ 𝐍𝐄𝐈𝐆𝐇𝐁𝐎𝐑, 𝐩𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐦𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora