+𝕬𝖉𝖆𝖕𝖙𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔𝕭𝖊𝖆𝖚𝖆𝖓𝖞 | "Ela ficava no plantão de radinho olhando pra mim
Passa tua visão que tu sabe que eu 'to a fim
'To vivendo perigosamente, ela é diferente
Pena que ela mente pra mim
Vem cá, deixa eu entender um pouco mais
Linda...
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Nem sei o que deu em mim, só sei que eu beijei ela e foda-se.
Porra que beijo ein morena, assim tu me mata. Mas tu acha que eu ia admitir que ela era linda, gostosa, uma ótima traficante e que ainda beijava bem? NUNCA
Ela pediu pra gente continuar nosso pequeno passeio e assim o fizemos. Estávamos em silêncio e eu decidi quebrar.
JB: Tu beija muito mal. — ri e ela também.
AG: Ok né, é bom você ter odiado meu beijo, nunca mais vai ter outro mesmo.
Olhei sérinho pra ela que sorriu.
AG: O que foi amor, ficou puto?
JB: Engraçadona pow, quando ficar careca não sabe porque foi.
AG: Porra meus cachin não. — jogou o cabelo pros lados, mo cheiroso.
Passamos por uma mesa e o preso soltou uma piadinha pra ela, nas nossas "regras" no presídio isso é proibido. Não se pode olhar, muito menos assediar uma visita de outro preso. Os outros já olharam torto para ele e a malucona meteu uma sequência de murrão no moleque. Ninguém interferiu até porque sabiam que ela tá certa.
Olhei pros outros e fiz sinal, aquele cara com certeza ia morrer, pelas minhas mãos.
AG tava puta da vida, queria bater mais no moleque.
JB: Relaxa pow, eu mato ele mais tarde. Isso vai contra as regras e é totalmente inaceitável.
AG: Ainda bem, se esse fi de uma disgraça saísse ileso... ai ai... que nem que eu tivesse que sair presa eu matava saporra.
JB: Mas aí, como tu tá conseguindo administrar a boca lá?
AG: Tô sim. Lá é tudo organizado, os moleque tem o turno certinho, cada dia tem subchefes diferentes e tals. Tem dia de treinamento tanto luta corporal, tanto com armas e várias outras situações.
JB: Legal isso ai pow.
AG: Quando tu sair, se eu não tiver nem morta, nem presa, eu te mostro.
JB: Boa. — ri.
O sinal tocou em sinal de que já tinha acabado o tempo de visitas.
AG: Tchau, na próxima eu mando alguma mina pra tua visitinha íntima. — sorriu maliciosa.
Quando ela ia sair eu a puxei pela cintura...
JB: Você vem da próxima de novo... — digo em seu ouvido e ela se arrepia.
Por fim dou um beijo em seu pescoço e ela vai embora...
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