Capitulo 11

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S/N Point Of View

Assim que voltei para meu quarto, não consegui deixar de pensar nela e em tudo que tinhamos vivido naquele quarto. O que teria acontecido se o trovão não tivesse nos atrapalhado? Meu coração acelerava apenas por pensar! Eu precisava esquecê-la. Viver um romance com Ariana seria impossível! Vivíamos em classes socias completamente distintas e nunca seríamos o casal perfeito, teria os problemas com a família dela e talvez com a minha, minha mãe a odiaria apenas pela forma como me tratava. Eu nao entendia como poderia amar uma garota que apenas me maltratava, não fazia sentido trabalhar para alguém assim, mas meu amor por Ariana Grande era maior que tudo e agora eu tinha total certeza dos meus sentimentos.

Ariana Grande's Point Of View.

O sono não chegava e as imagens de nosso momento voltava com força em minha mente. Maldita empregadinha que não tinha onde cair morta! Porque S/N tinha que mexer tanto comigo? Me enlouquecer daquela maneira? Ela era uma empregada apenas! Respirei fundo e sabia que mesmo que forçasse não conseguiria dormir e acabei decidindo por levantar da cama e ir até a sala de estar.

Gamboa e os outros empregados estavam dormindo e o silêncio naquela casa era ensurdecedor. Liguei a televisão e deixei em um volume baixo, procurei por um filme qualquer até achar um filme tosco de comédia romântica, apenas para passar o tempo. Durante algum tempo aquele filme não me tirou do tédio, e já estava desligando quando ouvi passos vindo de um dos quartos. Me agarrei a almofada sentindo um medo sem explicação qualquer tomar conta de mim. Porém quando vi quem era, apenas revirei os olhos.

Te assustei? — Indagou S/N sentando-se ao meu lado.

Não sua empregadinha! Onde já se viu uma simples empregada me assustar!

S/N revirou os olhos e ficou ali assistindo o filme. Por quase trinta minutos o silêncio tomou conta de nós duas e as coisas pioraram quando de repente o filme que era pura comédia romântica foi bruscamente trocado quando sem querer sentei no controle remoto e o botão emperrou em um filme pornográfico.

Troca isso! — Ordenou S/N me fazendo rir.

Quem você pensa que é empregadinha para me dar ordens? Você é minha empregada e eu sou a sua patroa! —  Ironizei a encarando com uma sombrancelha levantada.

Seu pai e o meu patrão e não você! Sua garota mimada! — Exclamou S/N tentando pegar o controle de minhas mãos.

— Mas você trabalha para mim, o que faz de você a minha empregada! — Gritei com ela.

Você é muito irritante Ariana! — Esbravejou S/N me deixando possessa.

Olha só quem fala! Você é muito pior S/N! — Gritei furiosa com ela.

Era incrível como não nos suportávamos e comecei a imaginar que o melhor fosse que meu pai a demitisse ou mudasse de motorista. O filme estava ali, e logo os gemidos da atriz ganharam nossa atenção. Focamos no filme, porém o grande motivo dos filmes pornôs eram justamente mexer com os sentidos e com erotismo de quem assistia, não demorou para que mesmo que não quiséssemos, a excitação chegasse.

Aos poucos fui me ajeitando no sofa, ficando mais e mais perto de S/N. Ela dividia os olhares entre o filme e eu, sabia que assim como eu, ela estava animada, o volume em sua calça de moletom entregava e muito.

S/N Point Of View.

Maldita garota! Porque Ariana simplesmente não trocava de canal? Ela gostava de me torturar? Precisava pensar em qualquer outra coisa, mas era impossível fugir de Ariana e principalmente daquele excitante filme. Iria levantar e sair quando Ariana acabou fazendo aquilo, imaginei que ela fosse para seu quarto e me deixasse em paz, mas ela fez o inverso, sentando-se em meu colo, colocando suas pernas nos lados da minha cintura. Ela estava com um short de seda curto, assim minhas mãos tinham livre contato em suas coxas.

Aos poucos a tensão tomou conta de nós de novo. Ariana fazia questão de se mexer e me deixar mais animada do que ja estava. Estava pronta para reclamar quando ela quebrou a distância me beijando.

Aqueles lábios! Tão macios e com aquele gosto de morango do gloss dela, por mais que tentasse, Ariana era irresistível e mesmo que fosse a pior mulher do mundo, ela mexia demais com meu desejo.

Ariana Grande's Point Of View.

O que estava fazendo? S/N e eu não tinhamos nada em comum, a não ser apenas a enorme vontade de uma ser da outra. Respirei fundo sentindo os lábios dela sobre o meu, as mãos de S/N apertavam as minhas coxas e sabia exatamente para onde ela as levaria. O filme pornográfico passou a ser o menos interessante e aos poucos meus gemidos começavam a tomar forma, principalmente quando S/N como já previsto havia chegado perigosamente perto do meu centro.

Melhor... Melhor ir para o quarto! — Sussurrou S/N no meio de todos aqueles beijos e mãos bobas.

Eu pretendia ficar ali e ser dela naquele sofá enorme, mas S/N tinha razão, nada se comparava a uma cama e ainda existia outras pessoas naquela casa que poderia acabar vendo.

Sim, não quero ter platéia! — Respondi a beijando pela última vez.

Me levantei e segui para meu quarto. Eu não sabia se ela iria vir, ou se como de todas as outras vezes iria fugir bem na hora h.

Quando entrei em meu quarto fui até o banheiro e me encarei no espelho, o que estava fazendo? Estava mesmo disposta a ir para a cama com alguém que não era nem mesmo da minha classe social? Uma simples empregada que adorava me desafiar? Estava confusa e sai do banheiro torcendo para que S/N fugisse de mim, porém para minha surpresa, S/N não tinha corrido de mim, ela estava ali, nauqele quarto apenas com a cueca feminina preta e o top da mesma cor.

Preciso saber, quer realmente fazer isso? Porque se não quiser eu posso simplesmente ir para meu quarto e esquecer tudo isso! — Indagou S/N trancando a porta.

Um misto de desejo e medo tomou conta de mim, eu queria transar com ela, mas meu gênio forte não me deixava. Era uma luta interna ao qual ninguém poderia tomar aquela decisão por mim.

S/N ficou parada, esperando minha resposta e depois daquela luta interna decidi o que queria fazer. Caminhei até S/N e puxei suas mãos de encontro com meu corpo. Éramos extremamente diferentes e eu sabia muito bem que estava apagando a minha língua daquilo que havia dito no momento em que havia a conhecido e descoberto sua condição, porém não me importava. Enquanto estava nos braços dela, em seus beijos, não conseguia mais medir a diferença de classe social, poder aquisitivo ou função. Tudo que conseguia medir era o desejo de nós duas que estava mais do que visível e que por mais que lutassemos para que ele não existisse, o desejo estava ali e agora  estava nos dominando.

Bad Chick  (Ariana /You G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora