same old love | pepperony

019

OI!!! Sei que faz alguns dias desde a última atualização, mas aqui está!
Eu adorei escrever esse capítulo, e espero que vocês gostem.

TONY

"Querem pizza de que?" Falei discando o número da pizzaria no celular.

"Queijo." Peter disse e sorriu. "E suco de laranja."

Assenti. "E você, Pep?" Olhei para a loira.

Ela havia chego fazia uns 20 minutos. Estava bem mais simples do que estava mais cedo. Cabelos soltos, shorts jeans meio surrado e uma regata branca com um decote bem chamativo. 

Aquela roupa me lembrava a semana da formatura do colégio. Era basicamente o uniforme de Virgínia. 

"Por mim tanto faz." Ela disse dando de ombros.

"Responda. Se eu perguntei é por que quero saber o que quer." Falei e ela riu, levantando as mãos.

"Pode ser pizza de quatro queijo mesmo." Ela disse e eu bufei.

Liguei para a pizzaria e fiz nossos pedidos, adicionando quatro cervejas.

"Vai beber quatro cervejas?" Pepper perguntou surpresa.

"Não. Duas para mim, duas para você." Falei e me joguei no sofá do lado dela.

"Quem disse que quero beber?" Ela perguntou.

"Eu." Falei e ela balançou a cabeça negando.

"Tio, pega." Olhei para frente e vi uma almofada voar em minha direção. Fingi estar bravo e fiz cara feia para Peter.

"Ei, volta aqui, pirralho." Gritei quando o vi correndo. Quando o alcancei, e peguei no colo e o girei, depois o jogando na poltrona.

"Vamos atacar a tia Pep." Falei baixo enquanto me aproximava dele.

Peter sorriu travesso e logo se levantou com uma almofada, indo em direção a Pepper.

"Nem pense nisso, mocinho." Pepper disse e Peter me olhou como se pedisse permissão, apenas assenti e logo Pepper foi atingida pela almofada.

Começamos a rir, e a loira se levantou segurando outras duas almofadas, acertando de leve em Peter e acertando meu rosto em cheio.

"Ok. Agora virou algo pessoal." Eu disse e Peter e Pepper saíram correrram para o lado contrário do que eu estava. Eles subiram as escadas, entrando no meu quarto, onde tinham diversos travesseiros perfeitamente alinhados em minha cama.

Ambos subiram ali, e começaram a jogar os travesseiros em minha direção.

"Peter, seu pirralho traidor." Falei, fazendo Peter gargalhar mais ainda.

"No rosto, querido." Pepper mandou e Peter ficou em pé na cama segurando um travesseiro que poderia ser facilmente maior que ele. Antes que Peter o jogasse em mim, corri em direção a ele e Pepper, pegando três travesseiros de qualquer jeito.

"Não é justo eu ficar sem munição." Falei e joguei um dos travesseiros em Pepper.

Peter continuou a jogar os travesseiros em mim, enquanto Pepper apenas os passavam para o menino.

"Está sem coragem de perder, Pep?" Falei enquanto desviava de Peter.

"Não quero que você fique chateado por perder, Antony." Ela disse e eu ri.

"Duvido." A desafiei.

Ela semicerrou os olhos e se levantou da cama com travesseiros debaixo dos braços.

E então virou uma lutinha entre mim e Pepper, com Peter sentado na cama torcendo para quem estava ganhando.

"Você está me atacando de perto, não vale." Pepper reclamou e eu me aproximei mais. "Ei." Ela tentou me empurrar, mas tropeceu no travesseiro que estava entre nós dois.

Em um movimento rápido, ela se segurou em mim, me fazendo me desequilibrar, fazendo com que nós dois caissemos no tapete felpudo clarinho do meu quarto.

Seu corpo estava sob o meu, e seu rosto estava a pouquíssimos centímetros de distância.

"Eu te derrubei. Ganhei." Ela disse e eu ri.

"Isso foi trapaça."

"Claro. Cai de propósito." Ela falou e revirou os olhos.

Nos encaramos e por alguns segundos, parecia estar apenas nós dois dentro de uma bolha.

Ela se aproximou mais seu rosto do meu, e eu afastei seu cabelo, dando uma ótima visão de seus peitos e poderia facilmente colar nossos lábios.

Mas minha felicidade durou pouco. Peter pulou da cama e saiu correndo porta a fora quando ouviu a campainha.

"Temos 3 minutos antes que ele suba novamente." Falei e ela riu.

Pepper colou nossos lábios rapidamente e na mesma rapidez se levantou.

E eu fiquei ali deitado, vendo ela caminhar para fora do quarto.

Ah, eu sentia falta daquela boca.