o tempo estava uma merda estava calor, fumar não parecia a melhor opção neste momento, nem beber qualquer coisa que fosse – e álcool tambem não parecia a melhor opção – estava deitado no chão da cozinha desde a ultima mensagem de ronnie. não sabia o que fazer – ronnie era a pessoa que eu amava e os nossos dias estavam contados – isso assustava-me como tudo.
o meu telemóvel vibra e vejo o nome carter a brilhar e atendo.
“que foi?” pergunto
“amanha almoças onde?” ele suspiro.
“seu bastardo eu estou á espera da chamada da minha miúda e tu ligas-me ‘pra me perguntares onde almoço amanha?” grito num sussurro.
“estas a espera de uma chamada da megan fox?” ele pergunta.
“tás parvo?” pergunto.
“então não interessa” ele grita “onde almoças camelo?”
“na tua mãe” e desligo.
deixo o telemóvel no chão e ele volta a vibrar.
“seu camelo deixa-me almoço na tua mãe, no café” resmungo.
“aspen?” ronnie solta.
“merda, babe desculpa” levanto-me “meu isto tá tudo sujo” empurro os pratos para dentro do lava loiça “a minha mãe não está em casa” digo “onde estás? como estás?” pergunto.
“em casa” ela diz.
“estiveste a chorar porque?” pergunto.
“eu não… porque tu estiveste com a Ashley e eu odeio-a e mesmo assim tu, e quero bater-te e quero abraçar-te e quero beijar-te e quero estar contigo, andas a ignorar-me porque? não entendo a tua cena, és um bastardo que falta a escola e que ignora as minhas mensagens, és gay, sempre soube, és gay andas a foder com o carter não é? eu sempre soube, eu amo-vos, vocês vão ter aster’s pequenos e com óculos tipo o carter e…”
“eu amo-te tanto” confesso.
“eu também te amo” ele solto.
isto tá bué merdoso, desculpem