💙MÊS DO DEPP!💙 (Em Português)

John Wilmot📃

(Coloquei essa música para dar um clima maior, da Era Moderna.) *Beverest= Palavra de minha autoria, nome de um reino do qual inventei.*

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           - Poetisa?- Enunciou Rei Charles II, para um de seus mensageiros.

           - Sim, senhor. A Lady de Beverest, é uma poetisa e atriz.

           - Impossível! Uma mulher não pode se tornar um ser tão ilustre, quanto um homem é tal obra-prima.

           - Então, dizes que o Senhor Wilmot, é ilustre?- Disse o mensageiro, abaixando a cabeça arrependido do que dissera.

           - Repreendo-me: Alguns homens.- Disse parando de repente, depois que avistava mais dois mensageiros correndo.

          - Vossa Majestade, temos uma notícia.- Um deles começou.

          - A Corte Beverest irá vir ainda está semana para o baile.

          - Oh céus! Devemos avisar à todos.

            Com isso, os três foram separadamente de encontro à todos da Corte do Rei da Inglaterra.

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            Pela primeira vez, conhecerei a Inglaterra, acompanhada pelos meus pais.
            Provavelmente a notícia de que sou poetisa, deve ter chegado lá, e que talvez esteja acontecendo um sentimento duvidoso.

            No meu caso, o meu pai é quem me apoia nessa decisão, não minha mãe. Ela me disse que devo ser uma dama, sem poemas ou teatro. Ou seja, nada.

            Ao anoitecer, sentei na escrivaninha em meus aposentos, elaborando meu novo poema, ouço batidas na porta:

          - Está decente, filha?

          - Sim, pai. Pode entrar.- Ele abriu a porta e veio em direção a aonde eu estava.

          - Escrevendo?

          - Uhum, e minhas bagagens estão prontas.

          - Vim aqui para lhe perguntar, conheces o 2° Conde de Rochester, certo?- Acendeu com a cabeça, afirmando.- Quero que tome um determinado cuidado.

          - Tomarei, meu pai. Soube do que houvera entre ele e sua esposa.

          - Muito bem!

          - Mas não posso prometer, pois eu e ele gostamos de alguns mesmos assuntos.

           - Tem razão. Mesmo assim, melhor prevenir do que remediar.

           - Concordo.

           - Agora vou me retirar. Boa noite, querida.

           - Boa noite, pai.

             Daqui a dois dias, viajaremos até Londres. E espero que fique tudo bem.

Passados dois dias...

             Hoje. É hoje que conhecerei a Corte. Por incrível que pareça, Não estou ansiosa, na verdade estou curiosa.
             A viagem durará seis horas e meia, pelo que ouvi do cocheiro. Cogitei que seria efêmera.

             Decorreram-se as seis horas, e encontrávamos na frontaria do Palácio Edimburgo, à espera.
             O cocheiro fez com que os cavalos parassem de cavalgar, com uma suave lapead, e em poucos segundos, a carruagem parou levemente.

             Meu pai desceu, e ofereceu sua mão para minha mãe, e após para mim.

           - É de tirar o fôlego!- Exclamou meu pai, ainda segurando minha mão, referindo-se ao palácio.

           - Sim.- Concordou mamãe, ajeitando as mangas do belo vestido verde.

            O monumental portão se abriu, revelando o emblemático Rei Charles II e sua Corte Londrina.

             John Wilmot estava à sua esquerda, olhando para confiadamente para a frente. Não nego que ele é atraente, mas é um libertino, o que prova o quanto é insuficiente sobre relacionamentos fiéis. Mesmo sendo casado.

            O rei situou-se cara a cara com meu pai, que o referenciou, minha mãe e eu, seguimos seu exemplo.

          - Vossa Alteza, é um prazer imenso conhecê-lo, junto de minha família. Esta é a Condessa N/m; minha esposa e Lady S/n S/sn, minha filha.

         - É um prazer, Vossa Alteza.- Dissemos juntas.

         - Digo o mesmo. Quase ia me esquecendo, o 2° Conde de Rochester, John Wilmot.- Ele disse apontando para o homem de cabelos cacheados, que me olhava libidinosamente.

         - Lady.- Pegando minha mão, e beijou-a. Detalhe: Não foi um pequeno beijo.

         - Senhor Wilmot, poderia inspirar-nos com seus pensamentos.

           Dito isso, o Conde colocou uma das mãos dentro do casaco, retirando um papel, que declaro eu, tinha uma cor estranha. Como se estivesse sujo.

         - Na Ilha de Bretanha, Oh, terra de Medusa. Famosa por gerar as melhores prostitutas...- Ele de repente parou, e olhou para nossos rostos, possivelmente envergonhado.- Maldição.- Ele praguejou a si mesmo baixinho.

          O Rei o olhou de soslaio, como se pedisse para ele se retirar, o que ele imediatamente fez.
Meus pais estavam boquiabertos.

           Resolvi me retirar também, pedindo silenciosamente para eles, que logo aceitaram.

         - Senhor Wilmot?

         - Lady S/sn. O que trazes aqui?

         - Mesmo que tenha dito pouco sobre seu poema, adoraria lê-lo por inteiro.

         - Claro. Podemos ir à minha escrivaninha, tanto para lhe mostrar, como também gostaria de ver os seus poemas.

           Concordei com um aceno, e subi as escadas, acompanhando-o.

            Já era tarde da noite, quando tive que ir dormir. Ele havia ficado um pouco bêbado, chegando à ponto de me cortejar.

         - Boa noite, Senhor Wilmot. Adorei conhecê-lo.- Virei seu rosto lentamente, e pincelei meus lábios em sua bochecha, ação que o fez fechar os olhos.

         - Boa noite, Lady S/sn. Até amanhã.

         - Até.

Embora tenha sido um dia cansativo, tudo terminou bem.

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            Não postei ontem, pois estava em uma festa, e por isso fui impedida de escrever.

           Espero que gostem! 😍

          Abraços😘

         Assinado: Raquel❤