Chapeleiro Maluco☕

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                         Depois que a cronoesfera voltou ao seu devido lugar, o País das Maravilhas havia retomado sua glória e alegria.
                       A Rainha Branca e a Rainha Vermelha, se reconciliaram; A família do Chapeleiro está de volta... Mas infelizmente, eu e Alice temos que ir embora.

                    - Chapeleiro, eu e S/n não podemos ficar.- Disse Alice, dando um sorriso tristonho.

                    - É, nós precisamos voltar para nossas famílias.- Fiz uma cara de triste.

                    - Então, faremos a melhor Hora do Chá para vocês duas como... como "despedida"!- Exclamou o Chapeleiro, fazendo-nos sorrir, enquanto continuava.- É bom todos estarem preparados.- E todos se separaram.

                     Alice pegou em minha mão e me levou em direção ao castelo da Rainha Branca, para nos arrumar.



                     Percebi que no caminho, Alice me encarava muito, e decidi perguntar:

                  - O que há com você, Alice?

                  - Nessa aventura aprendi muitas coisas e a principal resposta que tenho, é o amor.- Nós paramos de andar e nos encaramos.

                  - E isso quer dizer...?- Disse, levantando uma sobrancelha.

                  - Existem vários tipos de amor: O amor maternal, fraternal, amizade e o Amor Maluco.

                  - Amor Maluco? Refere-se à Chapeleiro?

                  - Sim. O Amor Maluco refere-se a você e ao Chapeleiro.

                  - Por quê diz isso? Acha que ele gosta de mim?- Pronunciei, voltando a andar.

                  - Com certeza. Não percebe que os olhos dele ganham uma coloração rosa choque?- Ela me questionou, com uma expressão divertida.

                  - Hm... Tem razão. E além do mais, quero que saiba que também gosto dele.

                  - Eu sabia!- E começamos a rir.



                   Os vestidos que a Rainha tinha, eram delicados e graciosos assim como ela.
               Eu escolhi um belíssimo vestido (c/f), com pedras formando um cinto.

                   A Hora do Chá será no mesmo lugar, com a mesa repleta de bolinhos deliciosos e chá quentinho. Acho incrível que eles sempre conseguiam arrumar tanta coisa, em pouco tempo.

                 - S/n! S/n!- Vozeou Mallymkun o Dormindongo, pulando repetidamente.

                 - Acalme-se. O que aconteceu?

                 - O Chapeleiro furou o dedo com uma agulha!- Arregalei meus olhos.

                - E... ele está bem?

                - Ele aparenta estar bem. Mas quer que você vá vê-lo, e disse-me que tem uma surpresa.

                - Ok. Irei vê-lo, e gostaria que me acompanhasse.- Eu disse ajeitando meu vestido.

                - Tudo bem!- Ela disse, subindo em meu ombro.



                 Chegamos em frente à casa dele, e Mally desceu do meu ombro facilitando para que eu bata na porta.

               - Quem é?

               - Sou eu, S/n. Espero que não esteja ocupado.

               - Não estou.- Ele disse abrindo a porta com um sorriso divertido, e detalhe: Seus olhos estavam rosa choque.

               - Bom... Mally me avisou para vir aqui, pois havia me chamado.

               - Sim, eu chamei. Obrigado, Mally. Eu tenho um presente para você, S/n.- Pronunciou, pegando um embrulho.

               - Espero que goste. Sei que é uma boa pessoa. E antes que você vá, levará uma lembrança do País das Maravilhas.-     Eu dei um forte abraço, colocando meu rosto em seu peito, por causa da diferença de altura.

                 Nos afastamos e ela me deu o embrulho. Quando abri, vi que era um belo chapéu, enfeitado com pedaços de panos de cores distintas.

                - Chapeleiro... eu adorei. Você também é uma boa pessoa, e eu nunca esquecerei daqui, muito menos de você.- E puxei-o para mais perto, para abraça-lo.

                   Ele se deslocou um pouco, levantou meu queixo e tocou seus lábios suavemente contra os meus. Depois disso, arregalou seus olhos, logo se separando.

                - S/n?! Eu... eu...

                - Tudo bem. Eu queria.

                - Eu também.- Quando íamos nos aproximar novamente...

                - Eu ainda estou aqui!- Emburrou Mallymkun, com braços cruzados.

               - Claro. Vamos!- Ele exclamou, segurando minha mão.


Eu não queria deixá-los, e acredito que eles também não queriam nos deixar ir.


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💙MÊS DO DEPP!💙 (Em Português)Onde histórias criam vida. Descubra agora