Paralisado em frente ao pesadelo.

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Pov Monkey D. Luffy :

Gritos podiam ser ouvidos

— Onde estou? Eu estou com medo. — Dizia assustado —

Pode se ouvir uma voz ao fundo de sua cabeça

— Minha criança, hora de acordar, ainda não chegou o momento que você poderá provar do verdadeiro medo — dizia uma voz distorcida —

— PARA… — Gritou se sentando em sua cama, suando frio olhando para todos os lados assustado — caramba, já é a terceira noite seguida que tenho esse pesadelo, eu não entendo o que quer dizer, e todos já estão achando que surtei — suspira cansado, ouve passos rápidos se aproximando de seu quarto e já sabendo que eram seus irmãos, os únicos que acreditavam que os pesadelos podem, sim, estarem dizendo algo. —

— Luffy… Você tá bem?O homem estranho apareceu de novo? — Disse Sabo se aproximando de minha cama e sentado ao meu lado acompanhado de Ace —

— Tá tudo bem Sabo e Ace, é a mesma coisa de sempre — Digo me levantando da cama para que pudesse ir ao banheiro fazer minhas higienes pessoais, mas antes que pudesse entrar no banheiro sentir um leve puxão em meu braço, virei me para trás e vi Ace com um mínimo sorriso.

— Bora sair Luffy? Nós podemos te levar naquela cafeteria que você tanto gosta. — Diz com um ar de expectativa, para que conseguisse me tirar de casa, mesmo que fosse um pouco —

— Pode ser Ace. — Digo, mesmo sentindo um mal pressentimento sobre sair de casa, mais talvez seja loucura minha. —

Quebra de tempo

Estava saindo da cafeteria junto a meus irmãos, quando vejo uma movimentação estranha num beco ao lado, me viro para ao lado e vejo meus irmãos distraídos e corro em direção ao beco preocupado que alguém esteja sofrendo algum estupro ou até sequestro.
Caminho lentamente pelo beco, tentando não fazer barulho, até que ouço gritos femininos que até então não eram reconhecíveis, mais rapidamente uma pessoa me veio em mente, alguém que eu conhecia perfeitamente.

— NAMI — Grita ao vê-la jogada no chão um pouco afastada de uma caminhonete, mais vejo alguns homens saírem de lá e virem em nossa direção, a levanto e a empurro para frente para que pudesse lhe dar um impulso para correr — CORRE E PROCURA MEUS IRMÃOS PERTO DA CAFETERIA E NÃO SAIA DE LÁ — Vejo a mesma me olhar com horror nos olhos, mas correu, antes que eu me virasse sinto um chute em minhas costas, e sou jogado ao chão, antes que eu pudesse revidar, meu corpo paralisa ao ouvir a voz que tanta assombra meus pesadelos.

— Nós encontramos finalmente a criança, vai ser tão divertido —  Dá um sorriso macabro, sinto tudo parar, eu não conseguia me mexer, como eu poderia sair dali? E se eu tentasse correr?

Decido tentar fugir, não podia deixar o homem que me assombrava me levar para não sei onde, não podia deixar, me levantei e corri para fora do beco, ouvindo um grito divertido e vários passos atrás de mim, viro a esquina da cafeteria e vejo meus irmãos e Nami, eu poderia gritar, mais e se eles pegassem nós quatros? Mas eu estava muito perto para dar meia volta e eles já tinham me visto e estavam vindo em minha direção.

— NÃO VENHAM, CORRAM PARA LONGE E LIGUEM PARA POLÍCIA, ESSE CARA É SIMPLESMENTE DOS ME-... — Minha fala e cortada ao ser derrubado no chão com um tiro em meu braço, sinto minhas pernas serem seguradas, e lentamente sou arrastado novamente para o beco, meus irmãos e Nami estavam escondidos mais a frente e olhavam aterrorizados para mim, dou um sorriso aliviado que só eu iria para esse inferno.

"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror."

O Grito dos inocentesOnde histórias criam vida. Descubra agora