Uma Luz, Entre essa escuridão

238 42 3
                                    

Pov Monkey D. Luffy

— Pare de fazer tanto barulho brinquedo novo, o chefe logo estará chegando — ouço um dos homens que me maltrataram no dia anterior me dizer e as memórias batem com força e um grito forte sai de meus lábios junto a um choro sofrido — Não me faça entrar aí para te dar uma lição, cale logo essa maldita boca. — engoli em seco me encolhendo num canto, sentindo meu corpo completamente nu tremer pela temperatura do chão gelado e das feridas que predominavam em meu corpo.

Logo pude ouvir alguns passos e o cara que me trouxe para cá apareceu e logo entrou com um sorriso no rosto, me puxando pelo braço violentamente para que em seguida saíram me arrastando pela sala a fora.

— Parece que os guardas se divertiram muito ontem a noite, terei de castigá los por terem marcado você demais, não sobrou espaço para mim — Diz olhando para mim dando mais um daqueles sorrisos que também vi daqueles homens mais eu não conseguia entender o sentido deles— Chegamos, Decidi que postarei um novo brinquedo em você hoje, chegou recentemente e não tive chance de testar em nenhum dos meus brinquedos ainda, então, por que não em você né criança? — Meu corpo treme mais o mesmo nem liga e simplesmente me joga no chão e começa a mexer com barras de ferros em um formato de x —  Essa é a nossa nova marca, sabe? Queria sabe se fica boa marcada em nossos brinquedos, agora abra bem esses braços se não cuides que eu os arranque criança. — Rapidamente os tirei da frente e o vi se aproximar com aquele ferro quente ainda se entender o que ele faria, até que o mesmo encostou aquilo em meu peito, um grito alto de dor saiu cortando minha garganta, junto com o sangue da minha pele queimando com as barras de ferro que eram inundadas em meu peito — Isso, pode gritar, são como músicas para nossos ouvidos. 

Quebra de tempo 

Estava numa sala nova, não sabia o que estava acontecendo, várias pessoas corriam em minha volta e era muito difícil manter meus olhos abertos, mas parecia que algo me impedia de me deixar ir.

— NÃO MORRA, EU VI O QUE ELE FEZ, E SEI O QUE ELE FAZ, EU PROMETI QUE IRIA DERRUBAR O IMPÉRIO DELE E MATÁ-LO, MAS ATÉ ENTÃO IREI SALVAR QUANTAS PESSOAS EU PUDER, ENTÃO NÃO MORRA — Podia se ouvir gritos a minha volta, será que não deu certo o x que o cara do mal tentou em mim e agora contratou um médico para não perder o brinquedo dele? Ou eu achei alguém que pode me salvar?

"É parte da cura o desejo de ser curado."

O Grito dos inocentesOnde histórias criam vida. Descubra agora