Prólogo

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[Seja bem vindo a esse projeto, assim como vocês eu vi o filme e fiquei um pouco triste com o final e vim aqui para criar uma história que desse continuidade, lembrando que é minha visão do que aconteceria então pode não superar as expectativas de vocês.


Antes de começarem quero destacar alguns pontos importantes para a história (detalhes esses que serão pontuados durante o desenvolvimento) eles serão maiores de idade, se passara após o final do filme em alguns anos com informações mostrando quando se passa, os planos iniciais são a abordagem de um relacionamento entre eles, mas posso mudar conforme a história flui.

Eu estarei tentando preencher lacunas na história então quando isso acontecer a parte será escrita assim.]

Luca nunca em toda sua vida havia se sentido tão bem, estudar parecia por tanto tempo impossível estando debaixo d'água, sua família não o apoiava tentando desacreditar em seus sonhos. Essa conquista se dava em grade parte a Alberto que lhe mostrou como a vida terrestre era cativante e cheia de novidades que pareciam ser ilimitadas, possibilidades que ele nunca imaginou conhecer.

No entanto, se separaram tão rápido quanto viraram amigos, ambos eram muitos novos para entender algum sentimento que diferisse de amizade, os evidentes ciúmes de Alberto quando Luca estava com Giulia era algo que ele mesmo não entendia ou, porque sentia. Sentimento esses se aflorando porque o garoto já havia perdido alguém que amava, seu pai, e quando se tornaram amigos pode em pouco tempo criando uma dependência emocional que o fez se sentir bem e completo novamente.

Mas após longos anos de comunicação escrita por cartas ou ligação telefônica, os estudos de Luca haviam terminado e ele sentia um aperto no peito e um frio na barriga quando lembrava que em alguns dias iria reencontrar Alberto e pensar nisso o deixaria sem dormir a noite.

Eram 12:00h em ponto quando o trem soava seu forte sino, tão forte que todo o vilarejo italiano conseguia escutar. Na enorme máquina metálica se encontrava os dois estudantes conversando animadamente tentando saber quais novidades os aguardavam. Apesar de Giulia visitar todo ano nas férias seu pai esse privilégio não foi voltado a Luca que fazia bastante tempo que não os via.

Chegava a hora, o trem parava soltando fumaça para todos os lados, rapidamente todos desciam com suas malas de mão, as de Luca parecia tão pesada que mal podia carregar. Pisou vagarosamente nos degraus saindo daquele veículo, seu rosto sorridente rodopiou a estação procurando pelas pessoas que conhecia.

E não demorou muito para seus olhos castanhos encontrarem os verdes de seu amigo, Alberto o esperava com sua família um sorriso grande se abriu entre os lábios que não pode conter, correu até o amigo e o abraçou era tantos sentimentos aflorados que não pode descrever, algumas lágrimas teimosas saíram de seu rosto enquanto aproveitava ao máximo aquela sensação de reencontro.

Mar Confuso (Luberto)Onde histórias criam vida. Descubra agora