Capítulo 17

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POV Lauren

Pisquei meus olhos algumas vezes e olhei para o celular no chão. O peguei e vi que a ligação havia sido encerrada. E senti um gosto forte de vomito e corri para o banheiro. Botei tudo para fora, me senti fraca e sentei no chão.

- Oh, Deus, o que é isso? – Levantei-me e dei descarga. Lavei meu rosto várias vezes e me olhei no espelho. – Meu Deus, isso tem que ser mentira. Ele não pode estar me engando assim... Esse filho... Filho da puta! – Bati forte na pia do banheiro. – Filho de uma vadia! – Senti lágrimas escorrerem por meus olhos. – Ele merece mesmo que eu o traia, ele merece, por que eu sou tão burra? – Limpei minhas lágrimas. – Ela me quer, ah, eu vou, ah! Eu vou! – Coloquei pasta em minha escova de dentes e escovei meus dentes, procurei uma bala e coloquei em minha boca. Tomei um banho rápido e dirigi meu carro até a casa de Camila, eu havia ido poucas vezes, mas acertei o local. Toquei sua campainha com pressa, e ouvi um grito de "já vai". Esperei impaciente e a porta foi aberta. Ela assustou-se ao me ver. – Tira, tira tudo isso de mim. – Ela franziu o cenho.

- Isso o quê?! – Não lhe respondi, empurrei-a para dentro de sua casa e comecei a lhe beijar. – Lauren! – Ela tentou me conter e acabou me afastando. – O que está acontecendo?

- Tira essa tensão sexual de mim, tira tudo isso. Eu sei que você pode, você quer, eu também quero. Me fode, me fode quantas vezes você quiser. – Ela arregalou os olhos.

- Meu Deus, você não... – Ataquei-a novamente, e dessa vez, ela começou a retribuir os beijos. Soltei seus lábios e ataquei seu pescoço, sabia que ali era seu ponto fraco, ela mesmo havia comentado uma vez, e sim, ela não vai recuar, não tem porquê. – Oh... – Ela gemeu. – Oh... O que você... Oh... – Subi meus lábios para os seus e a beijei. Ela me afastou. – Caralho, que pegada da porra você tem. – Ela riu. – Estou melada, caralho. – Ela começou a me empurrar para trás, e empurrou a porta. – Demorou, mas agora vai... – Ela sorriu abertamente trancando a porta. Em seguida ela me atacou os lábios, ainda me empurrando para trás. Botei meus braços para trás para encontrar aonde me apoiar, e ora ou outra abria meus olhos para ter noção de para onde eu estava indo. – Minha gostosa! – Ela disse me fazendo sentar na cama. – Eu esperei muito por isso. – Ela retirou a própria blusa e voltou a me beijar. Me empurrando para deitar na cama. Ela deitou-se por cima de mim, e eu pude sentir sua perna roçar em meu sexo. – Sentiu minha falta? Hm?! – Ela pergunta enquanto distribui beijos por meu pescoço.

- Muita... – Fechei meus olhos.

Ela levantou-se e eu abri meus olhos. Ela sentou-se em meu quadril, abriu minha blusa social a rasgando. Ela mordeu seu lábio inferior ao ver que eu estava sem sutiã.

- Você já havia programado tudo, hm?! – Disse abaixando seu rosto sensualmente. Ela passou a língua no bico de meio seio e meu sexo se contraiu. – Sabia que essa língua faz coisas inacreditáveis?

- Então faz, só faz... – Ela sorriu abertamente e começou a chupar meus seios. – Oh meu Deus!

POV Camila

Deu certo! Ela veio até mim. E do jeito que eu queria... – Espero que tenha realmente sentindo minha falta.

- Oh! – Ela gemeu ao sentir um forte chupão em seu seio. – Oh meu Deus, que gostoso! – Desci meus lábios até seu abdômen e fiz caminho até seu ventre. – Rasga ela também. – Ela pediu manhosa. Eu sorri abertamente e abri o zíper de sua calça, a tirei com cuidado e a joguei para o lado. Sua calcinha é de renda de coloração preta. – Rasga ela, meu amor. – Ela disse, de olhos fechados. Eu a rasguei e vi pela primeira vez, o que eu tanto tenho desejado ultimamente. – Você sabe, eu sou toda sua! – Ela disse ainda de olhos fechados. Eu olhei novamente para seu sexo, e sorri.

- Eu sei, meu amor, eu sei... – Abaixei meu rosto a altura de seu vende e senti meu sexo dar sinais fortes. – É hoje que essa florzinha vai saber o que é ser chupada de verdade... – Sussurrei antes de atacar seu sexo, molhado, gostoso.

- Oh! Oh! – Ela agarrou meus cabelos. – Chupa, chupa, gostoso... Assim... Hmm... – Ela começou a mover seu quadril agoniada e eu sorri. – Isso, isso! Oh meu Deus como senti falta disso... – Algo em mim estranhou, porém resolvi continuar.

- Que caralho de boceta mais gostosa você tem... – Falei acariciando sua intimidade com os dedos. – Caralho, eu sabia, você tinha que ser minha... – Abocanhei-a novamente. E ela praticamente gritou em tesão.

- Isso, isso... – Ela voltou a rebolar. – Eu vou gozar amor, vai fundo, me chupa com força, vai... – Eu enfiei um dedo em seu sexo e continuei lhe chupando. – ISSO, PAULO! – Meu corpo inteiro gelou. – Ai... O quê? – Eu parei. – O que, o quê? Não para agora! Eu ainda não... – Eu levantei.

- Eu não sou o Paulo. – Eu disse, a fitando sobre a cama. Suada e ofegante.

- O quê?! – Ela perguntou incrédula. Senti lágrimas em meus olhos.

Nunca imaginei que isso poderia doer.

- Eu... – Engoli a saliva com dificuldade. – Você está pensando que eu sou ele... – Ela negou com a cabeça e sentou.

- Não, não! – Continuou negando com a cabeça e levantou-se. Me afastei. – Eu não estou pensando nele, eu juro.

- Você disse Paulo, não era eu que você está desejando, e nem pensando, nem sentindo saudade. – As lágrimas escorreram.

- Não! É um mal-entendido, não é isso. – Ela tentou me tocar.

- Você só me procura no momento de carência, você... – Calei-me.

- Não, não! Nada a ver. Não... – Ela agoniou-se. – Eu só estou perturbada... Não era assim, não foi isso.

- E O QUE FOI ENTÃO?! – Gritei-a. Ela assustou-se. – Eu não sou seu brinquedo, caralho. Já te falei que eu tenho sentimento!

- Você é a porra da minha amante, vagabunda! O Paulo é casado, e você é MINHA amante. Vai fazer o que eu mandar, você vai... – Eu lhe dei um forte tapa na cara.

- Vai embora da minha casa. Desaparece daqui. – Ela tocou em seu próprio rosto e suas lágrimas começaram a escorrer.

- Me perdoe... – Ela tentou se aproximar novamente. – Eu não queria falar...

- Pega seu resto de roupa rasgada e vai embora, por favor. – Ela me fitou por alguns segundos com suas lágrimas escorrendo e em seguida passou a recolher suas coisas lentamente.

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