Lágrimas em forma de palavras

Meus pecados

Todos se afastam de mim pelo mesmo motivo
Nem sei porque ainda tento cultivar amigos
Todo dia acordo e só me sinto meio vivo
Então a solução e se afundar nós livros

Se demônios e anjos mentem igualmente
No fim o que os irá diferenciar
Toda alma ferida sente
Se delas você se distanciar

E ainda sem entender venho a me questionar
Se todos que se dizem amigos vão embora?
Por que ainda lutar, e como continuar a buscar
Se no fim acabaremos como somente sendo a escória?

E ainda me pergunto quando levanto
Se que do meu lado alguém restaria?
Sabendo que não sou um santo
Se que que se eu contasse alguém ainda se amaria?

Pecados que me assolam me fazem perceber
De amigos tenho tão poucos, que comigo querem se manter
Os outros vão sem eu nem mesmo perceber
Por fim terminam por me esquecer

Então me deixe sozinho, até a morte de alcançar
Pois no final de mim, ninguém irá se lembrar...