— Eu sabia que vocês iriam beber até cair — falei irritada — Você nunca consegue parar não é?! - perguntei pra Agus enquanto o jogava no sofá da sala junto do Ruggero
— Você conhece essa menina? — Rugge falou — Ela é bem bonita.
— Ela me é familiar - Agus falou cerrando os olhos para mim
- Ah que ótimo — sussurrei pra mim mesma - Cerveja queima neurônios? — perguntei pra mim mesma
- Acho, que vou tentar conquistar ela, e chamá-la pra sair — Rugge falou com Agus o que era pra ser um sussurro, mas não foi muito bem.
- Ela parece aquelas meninas bem duronas - agus disse - Qual o seu nome gracinha? - ele perguntou pra mim.
- Hadassa - falei de sacanagem — Prazer Hadassa, meu nome é Ruggero mas pode me chamar de pai dos seus filhos - Rugge falou atropelando as palavras
- E eu achando que ele não tava criando expectativa - falei comigo mesma. - Vamos pro quarto, vamos. - peguei Agus tentando levanta-lo.
- Opa, "pro quarto"? Não é melhor nos conhecermos antes? - ele falou rindo pra mim
— Eu vou te levar pro seu quarto, e tenho certeza que nossa mãe não ficaria muito confortável com os filhos dela transando, ela é conservadora de mais pra considerar incesto.- falei brincando
— SOMOS IRMÃOS? - ele perguntou gritando surpreso - Tá vendo isso? — ele disse apontando pra mim e olhando pra Ruggero - Beleza, é uma coisa de família! - ele falou.
- Só se você foi adotado cara, porque essa menina é a única bonita aqui. — Rugge falou fazendo Agus fechar a cara em confusão Amanhã de manhã eles estarão com uma ressaca tão grande, mas tão grande, que minha mãe vai tirar o coro do Agustín e colocar o Ruggero pra dormir com a cadela.
- Segure em mim direito! — falei segurando o braço de Agus - Ruggero você espera aqui!
- Claro graça. — respondeu galanteador piscando pra mim.
- Vamos Agus, o quanto você engordooouu? — falei fazendo esforço terminando a escada. Quando chegamos no quarto o joguei na cama e tirei seus sapatos.
- Vamos com calma amorzinho... - Agus falou e eu joguei seus pés pra cima da cama, peguei um travesseiro e comecei a bater nele.
— AHHH SUA MALUCA — parei com um olhar que poderia matá-la - Você é masoquista.
- Minha mãe já implica com o moleque só pela profissão, você ainda quer aparecer com ele bêbado dentro de casa! Está levando ele de mal a pior. — ele olhou pra mim quase fechando os olhos - Estou tentando fazer ela gostar dele!
— E porque você se importa, não vai casar com ele né? - ele falou
-Ahn, Que? - perguntei desconcertada, mas quando vi, Agus já tinha caído no sono então deci para a sala novamente pra levar Ruggero
- Vamos?
- Você tá linda essa noite sabia karol? — ele disse enquanto eu o pegava pela cintura - Você sempre é, mas particularmente, você está mais hoje.
- Olha ele lembrou meu nome.Porque você está bêbado- falei dando uma cotovelada nele, enquanto abria a porta do quarto
- Não estou tão bebado pra isso — ele falou enquanto eu fechada porta e de repente sinto braços me prendendo.
- R..uggero, o que você tá fazendo? — perguntei nervosa
- O que eu quero fazer a muito tempo - ele disse.
Estávamos tão perto que eu conseguia sentir sua respiração no meu rosto, ele intercalava seu olhar entre meus olhos e minha boca, então ele chegou mais perto, me prensando mais na parede, com os lábios entre abertos ele foi em direção a minha boca, fechei os olhos na espera do que ia vir, não sei o porque fiz isso, me sentia nervosa e tinha borboletas no estômago.
Mas o beijo não veio, o corpo dele caiu em cima de mim e sua cabeça caiu no meu ombro, ele tinha desmaiado,o segurei e o joguei na cama.
— Bebos... — falei mexendo a cabeça pros lados. - Eu vou jogar isso na sua cara amanhã! Você podia ter vomitado em mim!
Fiz careta com o meu pensamento Ou pior.
Podia ter vomitado na minha boca!
ARRGGGH!
Eu que vou vomitar depois dessa.
Fechei a porta do quarto e voltei ao estábulo onde eu tinha que arrumar todas aquelas garrafas e latas de cerveja, eu não acredito que eles fizeram competição, podiam ter entrado em coma alcoólico, ou pior, minha mãe podia ter acordado com o barulho! Aí sim eles estariam mortos.
Peguei uma sacola e fui catando as "provas", mas o beijo, quase beijo, estava na minha cabeça. Será que ele não me confundiu com alguém outra pessoa. Quando ele estiver normalizado eu perguntarei se ele possui interesse em alguém.
Quando acabei meus braços estavam dormentes, que Agus esteja preparado pra ser meu motorista por 1 semana, e Ruggero vai ser meu carregador de compras pessoal!
Me joguei na cama e fiquei olhando pro teto, eu tinha que dormir, então não me arrisquei a mexer em algo eletrônico e perder o sono, então olhar para o teto do quarto era minha única escolha, a melhor escolha, já que logo adormeci.
— Bom Dia Mamãe — saudei vendo a senhora no sofá tomando seu café e lendo jornal.
- Bom dia minha querida filha — ela disse — Você poderia me explicar porque o seu tira não dormiu na sala? - Revirei os olhos apertando os botões da máquina de chocolate
- Ele estava cansado, e estava frio. Deixei ele dormir no quarto de visita. — falei, e antes que ela falasse algo a mais - Não quis falar nada porque a senhora estava dormindo, não queria incomoda-la.
— Bom Dia — falou Agus descendo as escadas, ele parecia um zumbi
— Você acordada a essa hora?
— Toma a sua sopa - sussurrei pra ele é entreguei o prato para ele
- Eu odeio sopa — ele falou
- É isso ou você vai ficar de ressaca, minha mãe vai ver, e vai te repreender até o seu aniversário de 50 anos! — adverti, então ele sentou — E a minha boca fechada, tem um preço...
- Você nunca pode fazer nada porque ama o seu irmão? - ele disse sorrindo e eu neguei com a cabeça
- O que quer?
- Você e o seu carro, a semana toda — falei - Meu Motorista e ainda vou te dar um chapeuzinho! Chofer Agus!
- Bom Dia Senhor Agus, Senhoritas - Ruggero saudou chegando
— Ruggero venha cá —- chamei simpática e ele se sentou na minha frente, e eu me aproximei mais dele — Tome essa sopa porque está parecendo que temos o começo do apocalipse com vocês dois aqui! — sussurrei — E, como meu pagamento por ter limpado os estábulos, escondido de minha mãe e levado vocês pra cama como se nada tivesse acontecido, você carregará as minhas bolsas de compras - sussurrei e dei um sorriso inocente pra ele
- Você nunca faz nada de graça né?
- Nop, e me diga, você tem interesse em alguma pessoa? - perguntei descaradamente mesmo.
Ele engasgou com a sopa
- Do que você tá falando? N-Não C-Claro que não, adonde tirou isso sua louca? - ele falou limpando a cara com o guardanapo enquanto agus ria baixo — O que te faz pensar isso? Eu não gosto de você dessa maneira!
- Eu não disse que era eu - respondi Então Agus riu ainda mais.
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O policial e a prisioneira
FanfictionUma adaptação do livro de Sassamadu! Karol era uma prisioneira da Prisão de Nova York, na ala de Segurança Máxima Rebelde e perigosa. Ela está disposta a provocar qualquer um que chegue perto dela, ganhando a implicância e o ódio dos policiais da p...