Capitulo 3

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Tem dias que são bons, outros simplesmente não são, e esse é um dos que não são. Não havia motivos, era só a inconstância de sentimentos perdidos.
Fui acordado dos meus pensamentos pelo grito de meu pai, ele havia bebido, conhecia pela voz.
Sai do meu quarto, segui as tabuas de apoio até a cozinha.

-Pai, você esta aqui?

-To... To sim.

-O que aconteceu pai?

-Eu não vou aguentar te ver morrer.

Ouvir o choro da pessoa que eu maus amo partia o meu coração em milhares de pedaços. Andei até ele e o abracei.

-Eu não vou morrer pai.

Minha voz se tornou um sussurro, minhas lagrimas pareciam mais rios.

-Agora vai tomar um banho, e vai dormir ta bom mocinho.

-Ta bom senhor responsável, você vai sozinho la no hospital?

-Relaxa eu sei me virar, quando eu voltar quero te ver bem OK?

Depois disso liguei pro taxi esperei ele chegar (não demorou muito) desci do taxi já no hospital.
Tudo normal até alguem me tocar.

-Oi!

-Oi?

-O que você está lendo?

Virei o livro para o lado que a voz vinha.

-Eu não leio braile.

-Desculpa, eu acho que é Instrumentos mortais, ou algo do tipo.

-Você acha?

-Digamos que não sou expert em braile.

A conversa foi interrompida pela secretaria do médico.

-Gabriel.

-Como?

-Meu nome, é Gabriel.

-Prazer Gabriel, o meu é Phelipe.

-Você... Você vai demorar?

-Acho que não.

-Posso, esperar você?

-Acho... Acho que pode.

Entrei na sala pensando naquele garoto, em porque ele tinha falado comigo, não sei porque mais ele não me saia da cabeça, quer dizer, eu sempre soube que era gay, mais ninguém nunca havia vindo falar comigo antes, quem iria querer ficar ou ate ser amigo de um cego que pode morrer a qualquer momento por causa um câncer, que se reproduz como coelhos.

-Tem certeza que quer parar o tratamento Phelipe?

-Tenho sim Sr. Algusto.

-Então vamos lá, tire a camisa e sente se na maca a sua frente.

-Ta bom.

Minha mente parecia mais distante que o normal, nem reparei quando o Dr. Algusto chegou perto de mim, falando alguma coisa que não lembro o que foi. Em menos de um segundo ele segurou e retirou o cateter.

-Pronto, já pode se vestir.

-O Sr. pode me der uma ajudinha?

-É claro Phelipe.

Me vesti, despedi-me do Algusto e sai pela porta. Rapidamente fui surpreendido

-Tão rápido?

-Pois é ne.

-Vamos?

-Para onde?

-Ouvi dizer que o café daqui é ótimo.

-Então tá, se você diz.

Ele se pos ao meu lado e segurou minha mão colocou-a em seu braço.

-Eu tenho uma bengala, não precisa se preocupar.

-Tudo bem, mais eng unto estiver em minha companhia sua bengala sera desnecessária.
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Oi gente, bom espero que gostem dessa cap. tenho me empenhado muito pra fazer uma história bem legal pra vocês e é isso, não esqueçam de deixar sua estrelinha e seu comentaria dizendo o que tem achado da história se ta gostando ou não e é só....

Beijos *_*

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