An Affair To Remember | Fred Weasley - Português

38) Desculpas

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A porta bateu fechada quando Noah desapareceu na noite escura, seu corpo inteiro tremendo de fúria. Adrienne agarrou a oportunidade, finalmente levantando-se da beira de sua cama e correndo em direção ao telefone. Ela discou o número familiar e ele pegou, com sua voz adormecida do outro lado.

Ela começou a chorar, narrando o incidente para ele palavra por palavra, os dentes dela batendo, as mãos tremendo, o corpo tremendo de culpa e o medo correndo através de suas veias. "Draco por favor, você é o único em quem posso confiar" lágrimas correram pelo rosto de Adrienne enquanto ela se encostava à parede, ouvindo suas pesadas respirações do outro lado do telefone.

"Adrienne, não posso acreditar que você fez isto, você - você usou obliviate neles, porra. Você sabe como isso é perigoso?" Draco disse, incrédulo, suas mãos correndo através de seus cabelos de platina.

"E-eu sei, foi por um impulso, eu não queria..." Adrienne falou entre as respirações, o peito levantando para cima e para baixo enquanto ela tentava se acalmar. Mas cada vez que o fazia, as expressões atordoadas dos Weasley flutuavam por sua mente e mais lágrimas lhe saíam dos olhos.

"Tudo bem, eu vou lá e cuido deles, mas você promete ficar longe delas, não é mesmo? Você não pode se aproximar deles" Draco advertiu, puxando rapidamente seu casaco.

Adrienne suspirou em alívio: "Sim...sim...eu prometo."

Esta era a última coisa que Draco esperava ouvir quando o telefone tocou às 11 da noite. Ele não podia acreditar no que Adrienne tinha acabado de lhe dizer, ele não sabia que as coisas tinham se tornado tão ruins. Draco rapidamente se aparatou para a Toca, fazendo mágica com a porta aberta para ser atendido com uma visão de coração partido.

O mal-estar enchia a Toca, o cheiro das taças de vinho esquecidas e o jantar de Natal vagando desagradavelmente pelo ar. Arthur e Molly sentaram-se sobre a mesa de jantar, com a cabeça nas mãos. Oliver, Hermione, Ron, George e Harry estavam na sala de estar enquanto Fred estava deitado no chão contra a parede, exatamente como Adrienne foi encostada contra a parede em sua casa. Ginny sentou-se ao lado dele, os joelhos dela puxados até o peito. As expressões em todos os seus rostos se assemelhavam às de uma confusão total.

"Malfoy? O que você está fazendo aqui?" Ron perguntou, desorientado demais para até mesmo ficar zangado com o convidado indesejado em sua casa.

Draco apertou suas mãos na sua frente, olhando para todos eles um a um "E-eu estava passando e pensei em aparecer, está tudo bem?"

"Por que você se importa?" perguntou Harry, suas sobrancelhas franzidas enquanto empurrava seus óculos pela ponte do nariz.

"Pelo amor de Merlin" a Sra. Weasley apertou os olhos com irritação, "Não comecem a brigar agora. Draco querido, bem-vindo" ela disse gentilmente a ele e Draco acenou com a cabeça educadamente antes de olhar para Fred.

"Está tudo bem aí companheiro?" perguntou ele. Fred e George foram os únicos dos Weasley que remendaram as coisas com Draco após a guerra, ninguém mais tinha feito um esforço real.

Fred continuava a olhar para o nada, com as mãos postas ao lado, o queixo no peito. Draco franziu a sombrancelha, caminhando até ele e se agachando no chão para que eles estivessem no mesmo nível "Você parece que foi socado" Draco tentou brincar. Como ele deveria lidar com um bando de feiticeiros e bruxas esquecidos? Ele não tinha experiência nesta área e levá-los para St. Mungo só levantaria questões.

"Eu-eu... o que na terra de Deus está acontecendo?" Ginny perguntou de perto de Fred, massageando seus templos com os dedos, "É como se num minuto eu estivesse jantando e no outro alguém me batesse na cabeça com uma cadeira"