[10 de Julho de 2009]
O Sol se escondia atrás de umas nuvens na sua nascente e o frio do inverno se destacava em vários lugares do planeta a maré por incrível que pareça estava calma fazendo um filme, comida e cobertas quentes ser o sonho de qualquer um e no meio do oceano se encontrava um navio pirata e nesse navio uma mulher cujo seus cabelos eram escuros como o céu a noite e olhos tanto cinzentos quanto esverdeados o lado de seu marido, o capitão do navio, e alguns parentes e amigos próximos do casal junto a uma parteira, os gritos da mulher eram altos e a força com qual apertava a mão do marido era enorme podia se sentir tremer totalmente em cada célula de seu corpo, até ouvir um choro, o melhor choro ouvido de sua vida.
Agora, em seus braços estava um pequeno bebê com cabelos tão avermelhados quanto do pai e olhos tão brilhantes quanto da mãe, o casal sorria ao ver o pequeno bebê que tanto esperavam nesses meses.
Mas mal sabiam eles que naquela tarde fora atacados por piratas sem piedade, venceram a batalha mas, para o capitão a perderam, pois no mesmo dia que ganhara uma filha, perdeu sua esposa viu a mesma morrer na sua frente.
Dali em diante toda a felicidade do navio se foi, qualquer som lembrava de sua esposa então proibiu que cantassem, tocassem ou cantarolassem naquele navio se não seriam presos no caralho até o dia de sua morte.
Mesmo não havendo nenhum motivo o Uzumaki odiava sua filha, odiava mais que tudo, se sua esposa não estivesse tão fraca pelo parto não teria morrido, mesmo a culpa sendo sua, colocava toda a culpa na pequena Uzumaki que desde recém- nascida foi odiada por seu pai e criada pela sua vó Mito Uzumaki, uma bondosa mulher que sempre fora a mãe que Kushina nunca teve.
Kushina sempre foi muito animada e isso irritava seu pai que sempre se lembrava de sua esposa então a castigava severamente por isso, como, lavar toda a louça, limpar tudo sem nenhuma sujeira até mesmo o caralho que era a pior parte do navio e ainda ficava muito tempo sem comer, comia apenas uma refeição por dia e já tinha que trabalhar além de mal dormir, Mito ajudava as vezes mas em certas circunstâncias ninguém podia ajudar a rebelde ruiva que adorava ser arteira. Mas aos 8 anos descobriu algo inacreditável que ficou muito surpresa ao saber.
—Velho, onde vai?- diz vendo seu pai pegar algumas coisas e guardando em algum tipo de mochila com rodas que Kushina não sabia decifrar o que era.
—Eu não sou velho e não te devo satisfações.- disse já irritado querendo bater na menina, porém seu ato foi interrompido por uma ruiva mais velha.— Mãe, o que queres?
—Não batas na tua filha e não seja mal educado.- disse séria.
—Está bem. Eu vou viajar a negócios.
—Que negócios?- indagou astuta e curiosa.
—Coisas que uma menina não entenderia.- ele disse se retirando do local.
Aquilo, doeu tanto, doeu tanto ver seu pai se dirigir daquele jeito. “Coisas que uma menina não entenderia.” Ela queria entender, queria entender o mundo então naquele dia em diante jurou e prometeu a si mesma que iria ser o mais homem possível e não deixaria nenhum homem sentir o gosto de sua comida antes de provar de seu próprio sangue e para isso também se prometeu jamais se apaixonar, exceto pela espada que sua vó lhe dera que era de sua falecida mãe.
—Ninguém em circunstância alguma irá me cercear, pela água que me guia e pelo Sol que clareja sobre está espada, eu nunca vou deixar alguém sair vivo ao me subestimar, nunca mais!- exclamou apontando a espada em direção ao norte no mar.
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[27 de Agosto de 2015]
O céu estava nublado, em algumas regiões do planeta estava chovendo, e em algum lugar da América Central estava a família Namikaze numa casa luxuosa que para varias pessoas era um sonho e um pequeno garoto com cabelos tão amarelados quanto o sol e olhos tão azuis quanto o mar se encontrava quase chorando na sala de sua casa, pelo motivo de seus pais estarem brigando e o motivo da briga seria ele mesmo.
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Pirate in Love (MinaKushi)
FanfictionPiratas... Sempre vistos como larápios e navegando em altos mares a procura de uma única coisa, um baú com ouro, um X. Também conhecidos como um mito, algo inexistente, bom, pelo menos em 2031 era isso que pensavam, mas se em pleno século XXI ainda...