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SN

— Bryan!? Meu Deus o que aconteceu? Quem fez isso com você? — Digo assim que vejo ele jogado em frente a sua casa, cheio de sangue e hematomas

— Não sei... Ta doendo muito

— Vem eu te ajudo — Estendo minha mão

Levo Bryan pra dentro de casa e apoio ele no balcão da cozinha
— Me explica isso, como você está nesse estado? — Pergunto preocupada, enquanto procura a caixa de primeiros socorros

— Eu não se direito, um garoto tocou a campainha e assim que atendi ele me bateu, sem motivo algum

— Ele não te disse nada? — Vou limpando seu rosto

— Ah ele disse pra eu não mexer com a mulher dele, algo assim... Mas eu não mexi com ninguém, você é a única que eu me relacionei nos últimos meses

Paro pra pensar...

Payton!

— Pera... Por acaso você viu o rosto do cara?

— Ele tinha olhos castanhos e...

— Era esse daqui? — Mostro uma foto do Payton

— Ele mesmo... Como sabe? — Bryan me olha fixamente

— Deixa pra lá. Vem vamos fazer uns curativos

— Curativos não vão adiantar nada, eu nem consigo ficar em pé direit — A frase é cortada no meio quando Bryan vomita sangue, na pia da cozinha

— Ai meu Deus vou ligar pra uma ambulância

[...]

Bryan já esta no hospital, pelo o que a enfermeira me disse, ele foi internado para receber soro

Decido ir embora porque está na hora de alguém receber uma visitinha...

PAYTON

Eu não consigo acreditar que estou aqui denovo. Não consigo acreditar que fui burro nesse nível, logo eu, um Moormeier

Nunca senti tanta raiva de mim mesmo, eu sempre tive o que queria nas minhas mãos, mas não era bom o suficiente ao ponto de fugir de uma clinica de alta segurança, não mais de uma vez

Eu estava ferrado, os seguranças estavam emcima de mim, eu não podia nem olhar pelo vidrinho da porta que já via uns três homens ao redor

Algum dia eu ainda saio daqui... E esse Bryan não perde por esperar, pois a culpa era toda dele

— Olá senhor Payton — Uma enfermeira entra em meu quarto — Fico feliz que o senhor voltou — Tenta ser simpática

— Pois eu não — Digo sem olhar para ela

Percebendo a raiva em mim, ela apenas ignorou meu comentário e disse — Bom, trouxe seus remédios, tome tudinho

— Obrigado — Pego as pílulas e coloco na boca, fazendo a mulher ir embora

Assim que a porta fecha eu cuspo os remédios no chão e volto a pensar em algum plano

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 𝙄𝙉𝙏𝙀𝙄𝙍𝘼𝙈𝙀𝙉𝙏𝙀 𝙈𝙄𝙉𝙃𝘼; 𝐩𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐦𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora