12|Stupid nurse & Unexpected Dimples✔

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Anteriormente em "High School":

- Amor? Louis, meu, tu estás bem?! - mas onde raio quer ele chegar?

- Eu estou mais que bem, Harry. Aliás, eu estou a falar muito a sério. Não brinques com os sentimentos dela. - ele diz e levanta-se caminhando de novo para o quarto dela.

Atualmente em "High School":

Volto de novo para o quarto da Caroline e entro dentro do mesmo. Olho para Louis, que também me olha, mas volto a minha atenção para Caroline que fala com Bonnie, nem sequer tinha reparado que ela tinha chegado ao Hospital.

c a r o l i n e

Estou a falar com Bonnie sobre tudo o que aconteceu e o porque de estar aqui, quando o Harry entra no quarto olhando para o Louis e para mim seguidamente. Ele chega-se mais perto da cama sentando-se na cadeira ao pé da Bonnie.

- Então, está tudo bem? - ele pergunta.

- Sim, está tudo bem, Harry. - respondo e de repente todos no quarto se vão deixando-me sozinha com o Harry no quarto. Boa.

- Desculpa...- ele pede.

- Porquê? - pergunto confusa.

- Por estares, no sítio onde estás. - ele sussurra.

- Tu não tens culpa, Harry. Bom em parte tens, mas se eu não fosse teimosa e te tivesse deixado explicar isto não teria acontecido, e também se deve ao facto de que eu não fosse tão descuidada e tivesse olhado para os lados como se deve fazer. - estico a mão e acaricio a sua bochecha levemente, retiro-a de uma maneira rápida mas a sua própria mão pára-me e volta a colocar onde estava. Sorrio fracamente.

- Vamos culpar o homem que conduzia. - ele meio que suplica, o que fez com que eu soltasse uma gargalhada, infelizmente isso não foi bom, pois causou uma forte tosse em mim.

- Calma, Caroline.- Harry põe uma das suas mãos nas minhas costas acalmando a minha inoportuna tosse.

- Eu já estou bem, foi só tosse. - digo e ele retira cuidadosamente a sua mão das minhas costas.

- Eu vou chamar uma enfermeira para tu comeres alguma coisa.

- Não, espera Harry. - tento falar alto mas a minha voz quebra-se a meio. Eu não quero ficar aqui sozinha.

- O que foi, boneca? - algo na forma de como ele me chamou de boneca fez me arrepiar.

- Apenas não me deixes aqui sozinha. - suplico.

- Caroline, tu tens de comer. - ele riposta. Clico num botão vermelho, perto da cama branca do hospital e uns minutos depois a mesma enfermeira de há pouco aparece. Mas será que não podia vir outra?

Reviro os olhos assim que ela olha e se concentra no Harry em vez de olhar para mim. Eu sou a doente, ela devia era olhar para mim e não para ele. Tusso forçadamente, mas mesmo assim sou ignorada pela jovem gal- quero dizer enfermeira.

- Terra chama enfermeira. Eu estou aqui a morrer. - uma sensação nova nasce dentro de mim e sinto-me livre de repente. Dramatizo pondo a minha mão na testa fingindo-me de desmaiada ganhando, finalmente, a atenção da mesma.

- Também não é caso para tanto. - ela reclama e quando vou para protestar uma voz rouca impede-me.

- Não vê que ela está a morrer? Vá buscar comida, é para isso que lhe pagam. - o Harry alinha no meu teatro "desesperado" e quando ela sai do quarto, ele cai na cama largando várias gargalhadas em conjunto comigo, mas desta vez tenho cuidado para não acontecer a mesma coisa de à bocado.

- Harry, sai de cima de mim e vai perder banhas. Estás a aperta-me demasiado. Agora é que irei morrer mesmo. - tento levantar o Harry, infelizmente este parece querer o meu funeral mais cedo do que eu necessito.

- Pede desculpa.- ele sussurra ao meu ouvido.

- Porquê? - sussuro também e molho os lábios.

- Por teres me deixado ali todo cheio de tesão e por ter de ser eu a fazer o "trabalho" e por teres sido atropelada. - ele exagera.

- Tens mesmo a certeza de que foi isso que aconteceu? - inclino a cabeça para a frente de modo a ficar cara-a-cara com ele.

- Sim, claro que foi. - ele diz e rebola para cima de mim esmagando-me.

- A sério? Porque o que a Karen me contou foi que quando não te deixaram entrar na ambulância foste a correr até minha casa todo preocupado a relatar o que se tinha passado. - lanço uma gargalhada ao ver a sua cara de aborrecido e beijo o seu nariz. Afasto-me depois. Ainda é cedo demais para estes sentimentos.

- Está aqui- Ah! Eu peço desculpa por interromper.- a enfermeira/galdéria diz e desprezo é notório na sua voz.

- Não faz mal, ainda nem tínhamos começado. Ainda... - Harry provoca ainda mais a rapariga. Ela deixa o tabuleiro com comida em cima da mesa ao lado da cama do Hospital, sai do quarto e fecha a porta com força.

- Vou processá-la. Ainda me parte a porta de casa e mata-me a mim e aos filhos que não tenho. - digo e o Harry ri-se.

- Tu não tens poder para isso, e és menor, e não tens filhos. Ainda...- ele deita-me a língua de fora. - Talvez o "ainda" seja o nosso "para sempre".

- És mesmo mau nisso. É, talvez o "okay" seja o nosso "para sempre". Burro, ignorante. - reclamo.

- Eu sei que é o "okay" estúpida, mas nós hoje já dissemos mais do que dez vezes o "ainda" por isso é que eu disse "ainda", burra do caralho. - vejo-o a revirar os olhos e fico a olhar para ele. Ele tem razão, mas eu não lhe vou dar essa satisfação. Fiz uma rima.

- Tu exageras demais, disse-mos a palavra "ainda" apenas umas três vezes. Não mais que dez, idiota. - resmungo silenciosamente a última parte.

Olho para o Harry que me sorri mostrando as suas covinhas. Elas ainda existem. Então, talvez ele ainda exista.
Sorrio-lhe de volta sentindo-me um pouco constrangida. Há muitos anos que não tinha esta afinidade com Harry e tê-la assim de repente é estranhamente caloroso para mim. Apesar de saber que mais tarde ou mais cedo tudo isto irá acabar e iremos começar da estaca zero novamente.

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Olá!

Aqui está mais um capítulo! Double update. Sou fantástica. Quero que saibam que em todos os capítulos que edito meto algumas ideias novas e acrescento muitas mais palavras às que o capítulo anterior continha.

Editado.

[1064 palavras]

@_girlflower

High School ;; hesOnde histórias criam vida. Descubra agora