✥ CAPITOLO DICIOTTO ✥

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Uma semana depois.

Sete dias se passaram e, durante os tais, o Jeon preocupado e superprotetor havia tomado a responsabilidade acerca de todos os cuidados com o ômega, nos primeiros momentos mal permitindo que ele sequer levantasse da cama sozinho - algo que o obstetra havia dito que poderia ser feito, somente excluindo ações de grande esforço - ou permanecesse sem sua companhia por mais de cinco minutos. Este último fato não incomodava nem um pouco o grávidinho, pois apreciava demasiadamente a presença alheia, como os afagos, as palavras de zelo e o aroma que o lúpus fazia questão de exalar sobre seu corpinho para que dormisse bem pelas noites.

O alfa o mimava como podia, qualquer coisa que pedisse era lhe dado em pouquíssimo tempo, sendo um dos exemplos mais recentes a simples menção de Jimin sobre o hobby de seda que provou uma única vez, dizendo o quanto havia apreciado o tecido em si. Nada mais necessitou ser dito, isso foi o suficiente para não bastar mais de uma hora para Doyun aparecer na porta da suíte presidencial com nove sacolas a mando de seu chefe, estas repletas de hobbys de diversas marcas e cores. O Park não sabia como reagir a tantos caprichos, ficando inclusive envergonhado pelos gastos, entretanto, nada além de seus sorrisos e alguns chamegos eram cobrados. Não somente presentes estavam em suas mãozinhas, como o próprio mafioso, o qual cedia totalmente ao loirinho.

Em uma nova manhã, um tanto menos gélida, o menor não despertou apenas com a luz solar beijando sua derme, e sim lábios finos que insistiam em apreciar sutilmente cada mínimo detalhe de seu rosto. Fora inevitável, se perderam em minutos de trocas de carinhos, tendo o de fios dourados, mesmo desorientado pelo despertar, tentando retribuir o afeto de forma manhosa. Jungkook não tinha falsa palavra, tampouco fez uso de um dito movimento somente a sentimentos momentâneos; estava sim o fazendo sentir amado, causando-lhe borboletas no estômago ao que pensava mais a fundo sobre isso.

Contudo, logo ideias duvidosas floreciam em sua mente, cogitando que talvez devesse ser menos apressado, mais cuidadoso em quem confiava seus sentimentos; sua última experiência com Kang era a prova de que às vezes era ingênuo demais, se entregando mais do que devia, fazendo exatamente o que o alfa anteriormente ressaltava a todo instante: carente. Desejava, quem sabe, ser mais controlado, não ronronar somente ao sentir os braços fortes lhe envolvendo, as carícias em suas madeixas ou ao pé de seu ventre. Conquanto, seria falso caso agisse de forma diferente, seu coração já encontrava-se capturado pelo Jeon, somente restava esperar que o maior cuidasse bem dele. Caso o fizesse, Jimin não hesitaria nunca mais em se doar com integridade ao mestiço.

Sentado na cama, o baixinho ia fundo em seus devaneios, permanecendo com a face adoravelmente concentrada ao que encarava, sem realmente notar, fixamente uma barra de cereais integrais em sua mão. Quem de fora visse, acreditaria que o pequeno travava uma guerra fria com o doce multigrãos, sendo exatamente assim que o moreno escorado no batente da porta do banheiro imaginava. O multimilionário havia acabado de sair do banho, seus fios grossos, ondulados e úmidos caíam em parte de seu rosto que sustentava um expressão maravilhada, esta que cada vez mais se habituava aos traços fortes que possuía.

- Carino. - Seu chamado reverberou calmo pelo cômodo, mas fora o necessário para fazer o outro rapidamente focar a atenção em si, algo que teve como consequência as bochechas corando em imediato e os olhinhos claros arregalando. O lúpus nada mais usava do que uma toalha envolta em seu quardril, um pouco abaixo da sua linha da virilha, deixando aquela parte amostra assim como seu abdômen definido com algumas gotículas de água percorrendo a pele dourada. Seus braços cruzados sobre o peito flexionavam seus músculos ainda mais, fazendo seu corpo ser quase como um monumento o qual o ômega não era capaz de desviar o olhar.

ANGELO NERO [ pjm + jjk ]Onde histórias criam vida. Descubra agora