" Porque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. Deixe que mergulhe no mais profundo oceano ou flutue na mais alta nuvem ".
- Alvo Dumbledore 🦋
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― Meu amor, não que eu não goste de cachorros mas não acha que é um pouco de exagero trazer mais um pra casa? - Cedrico perguntou ainda meio embaraçado mas você não ligou, acariciando o pelo do animal que estava macio graças ao banho que tinha dado.
Você não conseguia evitar. Ele estava tão debilitado no meio da estrada, se encolheu todo quando se aproximou e lambeu sua cara assim que conseguiu fazer carinho em sua cabeça. Que ser humano faria aquilo com um ser tão precioso daquele, simplesmente não conseguia entender. Tinha que leva-lo pra casa. E os outros 4... bem, eles não se importariam em ter mais um irmãozinho na família.
Cedrico suspirou alto e se aproximou do animal. O mesmo, assim como tinha acontecido com você, se encolheu em seus braços. Mas foi só questão de segundos pra ele aproveitar o carinho e começar a lamber a mão de Cedrico. Ele era tão fofo.
― Tudo bem, talvez não seja tão ruim ter mais um cachorro ― Cedrico falou acariciando as orelhas do cachorro ― Mas sabe que não pode ter muitos.
― Por quê não? Nossa casa é grande e tem espaço suficiente pra eles brincarem e correrem pela casa.
― Amor, cachorros querendo ou não tem alguns gastos. Veterinário, comida, brinquedos. Talvez fique pesado pra gente conseguir pagar pra todos eles. Do que está rindo?
Você somente negou com a cabeça e colocou o pequeno no chão, que correu até o lado de fora, já tentando se enturmar com os outros cachorros da casa.
― É que parece que você se esquece que minha família é muito rica e, além do mais, eu estou construindo minha carreira também. Podemos pagar tudo, eu até já contratei alguém para passear com eles já que vou estar estudando e não posso ficar com eles o dia inteiro. E você vai ficar responsável pela comida e comprar alguns brinquedinhos pra eles também, Tinky destruiu o dela. Acredita nisso?
Cedrico quase soltou uma risada alta quando percebeu que você mal estava respirando pra falar. Ele sabia que ficava assim quando estava feliz. E, por Merlin, ele não queria tirar isso de você.
Se aproximando de você, te abraçou e deu um beijo em sua testa e depois em seus lábios. Ainda sorrindo, você retribuiu, acariciando sua nuca e o puxando pra mais perto.
― Tudo bem, você venceu ― Cedrico beijou suas bochechas e depois se aproximou de seu ouvido. ― Mas é melhor me recompensar mais tarde.
― Como você sai de alguém fofo para safado em tão poucos segundos sempre vai ser um mistério pra mim.
Ele sorriu ainda mais e te deu outro selinho, mas antes de aprofundar mais sentiu sua calça ser puxada com um pouco de força. Olhou pra baixo e viu o cachorro mordendo o tecido e balançando o rabo freneticamente, como se estivesse pedindo pra brincar com o mesmo.
― Temos que dar um nome pra ele. Não tinha nem uma coleira nele, nem sei se a pessoa que estava com ele sequer colocou um nome. Estava tão maltratado. Como podemos chama-lo?
― Não sou muito bom com nomes. Então, amigão ― Cedrico se agachou para ficar na altura do cachorro, que se desvencilhou de sua calça e foi até ele quase o derrubando ― Como podemos te chamar? Só falta isso para ser, oficialmente, membro da família.
― Eu estava pensando em Tobby ou Spike. E que tal Bolt, é o nome de um cachorro de um desenho trouxa e ele se parece um pouco com ele.
― Não liga, campeão. [Nome] é tão horrível quanto eu pra colocar nomes, pode deixar que eu penso em algum melhor pra você.
Você fez uma cara de indignação e que ficou ainda pior quando o cachorro latiu em concordância.