Neville Longbottom

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― Não tem nenhum feitiço ou poção que me ajude a não morrer de tédio? ― você sussurrou

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― Não tem nenhum feitiço ou poção que me ajude a não morrer de tédio? ― você sussurrou.

Simas e Neville, que estavam do seu lado, somente sorriram de canto e voltaram a olhar na bola de cristal que estava centralizado em cima da mesa. A voz de professora Trewlaney soavam entediante em seus ouvidos e poderia jurar que estava somente a um passo de dormir.

Não negava que sua matéria menos preferida estava sendo Adivinhação. Além de não entender muito bem a matéria e sempre ser um fracasso, também tinha o empecilho de não se identificar nem um pouco.

O que resultava em seu estado naquele momento.

― Se isso serve de consolo, logo vamos sair dessa aula ― Simas sussurrou de volta, tentando segurar o bocejo que estava quase saindo de seus lábios. ― Mas parece que cada minuto passa bem lentamente.

― Nem me fala.

― Será que é uma maldição? Quem sabe o tempo passa mais devagar para jovens que estão próximos de sua morte, lenta e dolorosa.

― Isso não faz sentido algum, Simas.

― Bom, essa aula não faz sentido nenhum então não estou indo tão longe.

Você negou com a cabeça tentando segurar o riso. Iria falar alguma outra coisa quando a professora se aproximou da mesa em que estavam. Endireitou a postura e cutucou Simas e Neville nas costelas, que resmungaram mas fizeram a mesma coisa.

Colocou uma expressão de falso interesse em seu rosto, tentando fingir que estava prestando o mínimo de atenção.

― Agora, quero que olhem dentro de sua bola de cristal e vejam, vejam o que os espera. Vejam o futuro passando diante de seus olhos. Pode ser doloroso, pode ser desastroso, mas é o futuro de qualquer forma. Você ― seu coração quase saiu pela boca quando a professora apontou em sua direção. ― Pode começar? Desculpe, como é mesmo seu nome?

― [nome] [sobrenome].

― [sobrenome], vamos. Pode começar.

―Ah, bem... eu vejo ― se concentrou e olhou para o centro, tentando ver alguma coisa. Mas tudo o que conseguia ver era a fumaça branca, como neblina, que já estava presente ali. ― uma vassoura... não, não uma vassoura, uma águia. Ela está voando e está sozinha.

― Hum, interessante. Continue.

Somente deu um sorriso amarelo e voltou a olhar para o nada. Tinha que inventar alguma coisa convincente. ― Ela está sozinha, como eu já disse, e está um tempo bem chuvoso. Raios e trovões passam perto dela, muito perto. Ela começa a... sabe? Tentar ir em frente mas um raio corta o céu novamente...

Um gritinho agudo da professora fez com que interrompesse sua fala. Foi um pouco pra trás com o susto, assim como todos na sala.

― Isso é bem interessante, na verdade. Ah, isso pode ser perigoso, essa visão. Está indo muito bem, [sobrenome]. Quem será o próximo?

Você revirou os olhos. Vamos lá, nem tinha terminado. Tinha uma história excelente se formando em sua cabeça, seria incrível.

― Ah, vamos. Isso é ridículo ― você bufou baixinho, se voltando para os meninos novamente. ― Quanto tempo falta?

― 15 minutos e estamos livres.

― [apelido]

Dessa vez se voltou para Neville, que estava sorrindo envergonhado e olhando para baixo. Franziu o cenho e iria perguntar o que tinha acontecido.

Foi quando seguiu seu olhar e percebeu que segurava com força a mão de Neville. Com o susto que levara acabara a segurando.

Você não falou nada, somente largou e cruzou os braços, ficando com as bochechas vermelhas quando o escutou rir baixinho.

Simas, que estava só olhando até então, negou com a cabeça e emburrou a cara.

― Sinceramente, vocês dois me dão enjôo.

― Cala a boca, Simas.

― Olha, pra ser sincero ― Neville se aproximou um pouco mais de você, pegando em sua mão novamente ― não me importo de você segurar minha mão mais vezes.

Você ficou com o rosto ainda mais vermelho e Neville sorriu ainda mais.

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