𝗧𝗲𝗺𝗮: Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ / Fʟᴜғʟʏ
[700 𝗪𝗼𝗿𝗱]
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𝗝𝗮́ 𝗳𝗮𝘇𝗶𝗮 𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗕𝗮𝗸𝘂𝗴𝗼𝘂 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗱𝗲𝘇 𝘃𝗲𝘇𝗲𝘀 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗿𝗲𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹.
E durante todo esse tempo, cheguei até mesmo ficar um pouco distante de si — para que não acabasse ficando da mesma forma que ele e começássemos uma briga —, até porque, caso isso acontecesse, nem mesmo o All Migth conseguiria nos parar.
Mas infelizmente, ignora-lo não era algo fácil de se fazer, pois ele vinha atrás de mim exigindo explicações.
Como agora, aonde eu estou tentando ler um maldito livro e ele esta virado para mim e cutucando minhas bochechas sem parar. Santo Deus, nem mesmo o Kaminari é tão irritante quando Katsuki quando esta tentando irritar alguém.
— Se você não me falar o que você tem, eu vou te explodir — ele ameaçou, erguendo o meu queixo com os dedos. — Fala, porra.
Fecho o livro com um baque forte e barulhento.
— Que tal você me falar qual é o teu problema, cacete?! — rosno, e sinto seus dedos apertando meu rosto. — Você anda estressado demais e eu tenho medo de que seja contagioso.
Soltei uma risada no final, e ele apenas intensificou sua careta brava.
Bakugou bufou, me soltando e voltando a se sentar corretamente e de costas para mim.
Por um momento, me senti meio mal. Mas o que eu poderia fazer sendo que ele não me falava o motivo de estar assim? Eu sei que parte desse estresse é natural dele, mas sinceramente, ele andava pior. Não somente estressado, como também hesitante em falar comigo e também sempre corava quando me olhava demais — o que ele raramente faz, sentir-se tímido perto de mim.
— Ei, Katsuki — meia hora de aula depois resolvo chamá-lo. — Me conta o que 'ta acontecendo, hu?
Ele ri secamente.
— Ah? Agora você quer saber?
Me encolhi, mas mantive minha mão em suas costas acariciando-as.
— Me desculpa — digo sincera e ele se vira ainda com a mesma carranca. — Desculpa mesmo.
Bakugou suspirou fechando os olhos.
— Você quer mesmo saber? — pergunta e eu assenti feliz ao saber o motivo e pretendendo o ajudar. — Ah... A m-minha mãe ela...ela quer te conhecer.
Ele se virou para frente de novo assim que me viu de boca aberta.
Puta que pariu.
Mitsuki Bakugou quer me conhecer.
A mãe do meu namorado.
Eu não sabia definir o que estava sentindo no momento. Felicidade, ansiedade ou preocupação.
Mas acima de tudo, desespero em pensar no que vou vestir.
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— [nome]!! — o loiro batia incontrolavelmente na porta do meu quarto. — Você 'ta indo conhecer a minha mãe! Não o presidente! Que demora, caralho.
Reviro os olhos, ajeitando meu cabelo e dando uma ultima olhado no espelho.
Abri a porta já com o dedo do meio erguido para o loiro, este que sorriu de lado revirando os olhos.
— Você 'ta linda — ele disse e eu sorri pequeno. — 'To com pena de você.
— Por que?
— Minha mãe... É literalmente, uma versão minha só que feminina.
Torci os lábios, tentando imaginar isso e rindo de leve.
— Então ela deve ser um amor de pessoa — digo e ri de seu revirar de olhos.
Katsuki segurou minha mão firmemente, entrelaçando seus dedos aos meus e suspirando.
Vai dar tudo certo, eu sei que vai.
❝💥❞
— Katsuki! Seu moleque idiota, porque demorou tanto pra traze-la?! Nem pra isso serve.
— PELO MENOS EU TROUXE, CACETE!!
— FALA COMIGO DIREITO, PESTE! — Mitsuki deu-lhe um tapa no ombro e eu coloquei a mão na boca para abafar uma risada. Ela me encarou, sua careta de raiva se transformando em uma gentil. — Oh, querida, você deve ser a [nome], certo? É muito bom te conhecer.
Mudança de humor. Não a julgo, sou exatamente assim também.
Sorri levemente envergonhada e encaro Bakugou que tinha uma carranca em seu rosto pelo tapa.
— É um prazer conhecê-la também, senhora Bakugou. — me curvo. Educação em primeiro lugar!
— Ah, querida sem formalidades, por favor. Me chame de sogra, hu? — ela deu espaço. — Vamos entre.
Katsuki estava terrivelmente certo, Mitsuki era sua versão feminina. Em todos os jeitos, seja personalidade e até mesmo aparência.
Entrei em sua casa ainda com um loiro resmungão atrás de mim.
— Katsuki me falou muito sobre você — ela riu, sentando-se e eu fiz o mesmo ainda sorrindo. — Na verdade, ele mais resmungava do que falava.
Ergui uma sombrancelha, encarando-o.
— Ah é?
— Sim, sim — Mitsuki riu. — Um dia ele chegou em casa murmurando algo como "[nome] maldita" ou "garota estupida, como fui me apaixonar assim do nada?".
Gargalhei alto, vendo-o com as bochechas ruborizadas e franzindo as sombrancelhas irritadas.
— Não é para vocês estarem se conhecendo em vez de falar sobre mim, porra?! — ele bufou.
Mais um tapa, dessa vez na cabeça.
— Olha a boca suja, moleque! — Mitsuki o repreendeu.
Continuei rindo, tanto dele quanto de sua mãe.
Mas de uma coisa eu estava certa; ela era um amorzinho, assim como Katsuki.
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𖦹 ׂ 𓈒 🥞 𝐕𝐎𝐎𝐁𝐑𝐀𝐙𝐇𝐄𝐍𝐈𝐘𝐄 / ⋆ ۪
Fanfic⋆. 𐙚˚࿔Iᴍᴀɢɪɴᴇs ᴇ ᴘʀᴇғᴇʀᴇɴᴄɪᴀ𝐬 ᴅᴏ ᴀɴɪᴍᴇ Bᴏᴋᴜ ɴᴏ Hᴇʀᴏ 𝖝𝖝𝕶𝖎𝖓𝖌𝖝𝖝 𝗜𝗻𝗶𝗰𝗶𝗼 » 13.05. 2021
