Capítulo 1- The Queen is a witch

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Assim que a multidão se assimilava naquele espaço escuro, o som ensurdecedor do silencio e murmúrios enchiam as paredes do local frio e cinza, onde os bancos de madeira de carvalho se encontravam cheios de pessoas que esperavam para que algo se materializasse na cadeira dourada, o único sitio naquele lugar onde se via uma faixa de esperança e luz unidas como uma pacifica presença inexistente.

                Numa questão de segundos uma poderosa força, que faria todos se erguerem, uma aparição de belos cabelos loiros, como o sol, uma pálida e pura pele e uma emissão de energia colossal, adentrava e caminhava confiante pelo gigante e vazio corredor que separavam o povo pelo seu meio, com apenas um e único destino que era, o trono.

- Sentai-vos e rejubilai, hoje todos vós ireis receber uma bênção.... Aproximem-se e ajoelhem-se, jurem vossa fidelidade para com o reino e a vossa eterna rainha, e assim o que desejais, será vos garantido! -  Uma leve, e preocupada voz, ecoava pela sala, a transbordando de esperanças e verdade. – Mas em troca, do desejo, terão que me presentear algo que mais nesta existência, seja isso o que for, e em caso de pensarem e ousarem me trapacear, ficai já sabendo que conseguirei ver através das vossas fúteis ilusões! – A voz da bela rainha, transitava para um tom mais serio e sombrio, mas necessário assim mostrando sua liderança e conhecimento do universo.

A multidão havia começado a aumentar os seus murmúrios, e insultos eram retorquidos à oferta de Ravenna, desde "bruxa", "velha", "feiticeira", "filha demoníaca", "queimem a falsa rainha". Mas logo a impotência das ameaças e nomes pejorativos, era dilacerada pelo vigoroso grito que deslustrava todas as armas ardentes dos plebeus, que logo percebiam o seu lugar.

- Sou sim uma bruxa, mas falsa rainha, nunca! Sou filha de Leviathan, tenho sangue real e poder alem das compreensões das vossas mentes! Não tenciono vos atacar mas não impeço de me defender...- A magnânima majestade, erguia as suas mãos e os fortes portões eram arrombados por uma força invisual, que logo era cortada novamente pela voz da loira.- Saiam, não vos gratificarei com dons que não merecem agora, e espero que estejam presentes na ceia do próximo festival!

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⏰ Última atualização: Oct 08, 2022 ⏰

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