Um

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Draco não aguentava mais, desde que seu segundo gênero havia se mostrado no meio das férias o pobre ômega não teve mais sossego, além do maldito cio que o fez se contorcer e gritar de dor por cinco malditos dias, o loiro teve que aturar todas as discussões que seus pais tiveram durante o resto das férias sobre se deveriam ou não começar a procurar um parceiro para si.

Além disso seu pai fez questão de pagar para que a escola oferecesse um quarto individual para o ômega, par que não correce riscos afinal, ninguém deveria encostar no único filhote de Lucios Malfoy.
Draco não estava reclamando do último, não mesmo, tendo um quarto só para si teria muito mais privacidade e se livraria dos insuportáveis roncos de Zabini.
Não o levem a mal, Draco amava seu melhor amigo, assim como amava pansy, os dois eram os únicos amigos verdadeiros que o ômega já tivera, e não viraram as costas para ele ao descobrirem sobre seu segundo gênero, mas por merlin, ninguém merece ter que dormir ao som do motor de um trator.

Como seu pai convenceu o diretor a lhe ceder um quarto particular o loiro não sabia, afinal o beta diretos da escola gostava de pregar sobre justiça e igualdade, então dar a um único ômega um quarto sem a obrigação de dividilo com algum porco era algo inédito, talvez o velho não estivesse tão bem de vida quanto aparentava, ou finalmente tivesse deixado seus malditos ideias de lado e sedido a ganância.

O que mais apavorava draco era não poder mais jogar quadribol, provavelmente está foi a notícia que mais enrraiveceu o ômega foi que não poderia mais jogar pelo simples fato de ser um ômega.

Hogwarts claramente não tinha nenhuma regra quanto a isso, mas seu queridíssimo pai sim, nem em sonho ele deixaria o menos correr tanto perigo.

Sendo um ser tão "frágil" draco deveria ser protegido, o que queria dizer nada de passeios a noite, nada de andar sozinho, nada de ser monitor e nada de jogos mortais sobre vassouras mágicas onde poderia levar um balaço na cabeça e morrer a qualquer instante.

Mas assim como com todo o resto Draco teve que se conformar, não era como se seu pai fosse magicamente mudar de idéia, já fora um milagre na opinião do loiro o mais velho o deixar voltar para a escola, de tão super-protetor que este era.

Falando em voltar pra hogwarts, faltavam somente algumas horas para que tivesse que pegar o trem que o levavava para sua segunda casa, o que queria dizer que neste exato momento o ômega loiro estava comferindo pela quadragésima vez se tudo estava certo com suas malas, as quais já havia deixado prontas a alguns dias para que não tivesse que fazelas as pressas um dia antes, assim podendo aproveitar seu último dia sendo mimado pelos pais antes que tivesse que voltar para mais um ano letivo.

Draco terminou de conferir, e como todas as outras vezes não encontrou nenhum problema e nem nada faltando, então desceu para tomar café da manhã com seus pais na grande mesa de jantar dos Malfoy, antes de terem que ir até a plataforma para deixarem seu filhotinho voltar para a escola.

Chegando na mesa que estava cheia, se sentou pegando qualquer coisa para comer, sem prestar muita atenção.

Todos comeram calados, como de costume, ninguém ali tinha o hábito de conversar durante as refeições, fazi isso em horários mais apropriados, que não fossem quamdo estavm de boca cheia.

Quando estava quase acabando seu café ouviu sua mãe afastar minimamente a cadeira da mesa, sinal de que queria sua atenção.
- Draco querido, termine logo sua refeição para que não nos atrasemos para te levar até o trem, irei somente me arrumar e estaremos te esperando, espero que esteja com tudo pronto aqui em baixo daqui meia hora para que eu possa aproveitar um pouco mais de tempo com você antes que sejamos obrigados a nos separar- disse Narcisa  calmamente com um brilho de afeto em seu olhar.

A alfa se virou para seu marido dando um sorriso cordial como se avisasse estar se retirando, e saiu do comodo, deixando o ômega e o outro alfa sozinhos, o que não demorou muito, pois Lucius logo subiu as escadas, provavelmente para se arrumar também.

O ômega terminou seu café, subiu as escadas e conferiu novamente se estava tudo pronto, poderia pedir aos elfos que cuidassem disso, mas preferia revisar por si mesmo, não acreditava que alguém pudesse fazer um trabalho melhor do que ele próprio.

Vendo novamente que estava tudo de acordo, conferiu sua aparência (principalmente os cabelos) ficou um tempo na frente do espelho admirando as mudanças vindas junto com a descoberta de seu segundo gênero, como a cintura mais fina e a vivacidade em seus olhos, as curvas que não davam para ser vistas tão bem por causa das vestes do loiro, a pele que ficara incrivelmente bonita, mais até do que era antes, e seus cabelos que ficaram macios e brilhantes.

O ômega não poderia nem queria negar, era bonito, tinha plena consciência do quão atraente era, mas bom, ao menos alguma coisa boa tinha que ter saido de tanto sofrimento não é mesmo?

Após ter certeza de que estava perfeito, pediu para que um elfo levasse suas coisas ao andar de baixo, então desceu e passou o tempo restante conversando com seus pais e aproveitando o tempo que ainda tinha com eles.

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Ao chegar na plataforma o loiro se despediu de seus pais, prometendo repetidamente que iria se cuidar e escrever para os mesmos caso algo acontecesse, sendo também informado de que seis pais estariam a procura de um parceiro digno de si.
O ômega então subiu no trem, indo a procura de Zabini, pois Pansy já havia informado ter uma reunião com os monitores e que só iria encontrar com os outros dois sonserinos depois.
Enquanto andava pelo trem olhando distraidamente as cabines, começa a sentir um delicioso aroma de chuva, o qual o loiro logo identificou pertencer a um alfa.

Distraído por isso não percebeu quando uma das cabines a sus frente se abriu e continuou andando, assim trombando com um alfa destraido.
Irritado pela procimidade que a tromabada havia calsado e pelo alfa não ter se dado ao trabalho de se afastar e tirar os braços de entorno da cintura do ômega (que estavam lá pois o ridículo do alfa ousou tocar nele para seguralo e não deixalo cair) o loiro olhou para cima, querendo descobrir quem havia sido o idiota que ousou se manter tão perto de si.
Ao levantar a cabeça o ômega perdeu o ar ao ser emcarado por lindas esmeraldas que o fitavam intenssamente.

O alfa idiota que agora estava praticamente abraçado a si, era ninguém mais ninguém menos do que Harry Potter.

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