Cry For Help - Jikook

1 - Cry For Help

Notas iniciais

EAIIII
Voltei com mais uma fic, desta vez uma Twoshot (ou seja, fic de dois capítulos) Jikook! Que ficou bem longa

Me inspirei na música "Cry For Help" da Macy Kate em algum momento aleatório da minha vida enquanto lia traduções akskakkaa (obs: não está exatamente como a música, pois mudei algumas coisas. Fiquem a vontade para ler enquanto escuta ela :)

É a primeira fanfic que eu escrevo inteiramente em 3° pessoa, ent... Espero que gostem da fic tanto quanto eu gostei de escreve-la <333 — Ficou bem longa aliás kajskaksk

Disponível no Spirit tbm se preferirem, o usuário é o mesmo daqui.

(att: fanfic escrita e publicada na plataforma de fanfics vizinha no dia: 28/12/2021 e achei q já tinha sido publicada aqui ou tirei do ar por algum motivo, ent resolvi dar outra oportunidade pra ela kakaakskakskak espero q gostem)

Perdão por qualquer erro e boa leitura :))

-------------------------------------------------------------

Já era quase meia noite enquanto o Park ainda se encontrava na mesma boate de  quatro horas atrás. Os incontáveis copos de soju que tomou já faziam efeito em seu corpo, deixando-o quente e atrevido. O que deixava esses fatos ainda mais aparentes enquanto dançava indecentemente na pista de dança.

Estava quase que inconciente, nem ao menos pensava nas poucas pessoas que o rodeavam na pista, aumentando a quantidade gradativamente. Não se importava com mais nada, apenas em dançar, beber, se divertir e, principalmente, esquecer os problemas que a vida sempre arranjava um jeito de por em seu caminho e talvez... tentando entorpecer a dor que estava sentindo.

Era incrível o jeito que a vida sempre brincava com o pobre Park; como se fosse um jogo de marionetes, como se ele não tivesse sentimentos. A vida nunca o deixava experimentar um amor puro, completamente real, não... Preferia mesmo era enfiar no seu caminho caras totalmente o contrário do que sonhara, totalmente canalhas e insensíveis.

Tudo bem que todo relacionamento tem lá seus desentendimentos mas custava, ao menos, um relacionamento dar um pouco mais certo? Sem que só o Park saísse machucado no final? Que fosse amado de verdade?

Seria certo culpar a vida por isso? Ou teria que carregar o peso de seus problemas sozinho?

Park sentia que já estava desistindo. Não existia o cara certo, não existia o amor certo, não existia nada do que imaginava. Já não confiava em mais nada e muito menos em mais nenhum homem que a vida, o destino ou sei lá o que for, colocasse em sua rota.

Conformado que seria esse o seu destino trágico: Sempre preso na porra de seus problemas e, ironicamente, enlouquecendo como se estivesse na faculdade.

E então, parecendo achar graça sua situação, começou a rir enquanto dançava na pista colorida.

— Cara... Eu sou um imbecil, não é? — perguntou para si mesmo, enquanto passava suas mãos em seus cabelos sedosos e puxava-os para trás com certa força, descontando sua frustração. — ou sou um vagabundo desgraçado que não merece, ao menos, amor de verdade? — ele riu mais um pouco, balançando negativamente a cabeça, pensando no absurdo que acabara de dizer. — amor... Eu nem sei mais o que é isso...

Resolveu então ir novamente até o bar. Queria beber mais, ainda não era o suficiente, não estava completamente bêbado e ainda não havia esquecido todos os problemas.

Cambaleou um pouco até chegar lá. Ainda estava com um copo cheio até a metade e durante seu caminho, sem querer derramou um pouco da bebida em alguém, mas logo pediu desculpas sem encarar diretamente a pessoa, continuando seu trajeto até o bar.