Capítulo 2 Deise

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Acordo com o alarme do meu celular tocando, olho para o relógio que marca seis e meia da manhã, me espreguiço esticando os braços acima da cabeça e as pernas, jogo as cobertas para o lado me levantando da cama, vou direto para o banheiro, tomo um banho, saio com uma toalha enrolado no meu corpo e vou para o closet, visto um conjunto de lingerie branca de renda, uma saia lápis e uma blusa de alças finas de seda branca.

Solto meus cabelos que estavam presos em um coque e os penteio, deixando-o solto nas minhas costas, os fios caem em ondas até o meio das minhas costas, são da cor castanho escuro iguais aos do meu pai.

Passo um pouco de pó compacto e uma máscara de cílios, calço minhas pantufas de cor rosa, vou para a cozinha tomar meu café da manhã.

Chego na cozinha Nana me serve frutas com iogurte e granola. Quando a família da Liz mudou para cá após ela acordar do coma Nana veio comigo, foi a condição para meus pais me deixarem vir, como ela nunca se casou e não possui filhos, não foi um grande problema para ela a mudança, está comigo este tempo todo.

-Nana você está bem? Estou te achando meio abatida.

- Imaginação sua menina. Ela responde me dando um sorriso que é claramente forçado.

- Fale a verdade Nana sei que está mentindo. Digo e ela suspira.

- Minha irmã mais nova descobriu uma leucemia, eu gostaria de voltar para São Paulo para cuidar dela, mas também não queria deixar você sozinha aqui.

-Nana não sou mais uma garotinha, posso me virar sozinha, sua irmã está precisando de você, pode ir ficar com ela com o coração em paz, eu dou conta aqui. Falo me levantando da cadeira onde estava sentada, indo até ela a abraçando e beijando sua bochecha.

- Tem certeza de que ficará bem sozinha. Ela pergunta relutante em me deixar e ao mesmo tempo querendo ir ficar com a irmã.

- Absoluta. Você vai viajar quando?

- Vou ver se eu conseguir passagem aérea para hoje à noite.

- Um minuto!

Falo pegando meu celular, entro no site do aeroporto, depois de algumas consultas consegui passagem para hoje as duas da tarde.

- Tem passagem para as duas da tarde pode ser? Falo desviando os olhos da tela do celular, olhando para o seu rosto.

- É muito cedo menina, não vou conseguir deixar comida para você jantar, não tem a noite mesmo, assim cozinho algumas coisas e deixo para você comer por uns dias. Sorrio para ela.

- Nana eu já disse que me viro aqui, não quero que passe o dia no fogão cozinhando e sua irmã está precisando de você melhor ir mais cedo, e vou ficar mais tranquila em saber que você chegou durante o dia.

Confirmei a compra da passagem e mandei para minha impressora no meu quarto para imprimir a passagem. Fui até o quarto peguei as folhas e voltei para a cozinha as estendendo para Nana.

- Prontinho tudo certo para você viajar as duas horas. Ela abriu a boca para protestar, mas eu não deixei.

- Viaje tranquila, não precisa se preocupar, me mande notícias da sua irmã e fique com ela o tempo que precisar eu estarei bem aqui, ok?

- Você é muito teimosa menina. Ela fala dando leves tapinhas nas minhas costas quando eu a abracei.

- Só não conseguirei acompanhá-la no aeroporto, hoje tenho uma reunião com o senhor Demétrio a tarde. Mas me despeço antes de sair.

Voltei a tomar meu café da manhã e logo depois fui para o quarto escovei os dentes e tirei as pantufas, calcei meu salto preto, peguei minha bolsa e o celular e fui para a sala onde Nana me espera.

Trilogia Amigos: Cafajeste - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora