XII-paginas da verdade

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*narrado por Águata Ventura*

Lendo o livro mais calmamente tenho a confirmação de que eles realmente são irmãos, não são amigos que são muito íntimos e sim irmãos, pelo que encontrei mais afundo Bili é melhor amigo do "príncipe de Hoffen" o nome que eu dei para a pessoa que escreveu a primeira carta, e o que está no castelo é o "príncipe de Kampf " que escreveu a segunda carta. Eu não posso tirar muitas coisas do livro pois conta mais sobre Bili e sua "aventura no mar".

-Agora está explicado-diz meu pai entrando em meu quarto

-senhor..-digo fechando o livro rapidamente e em seguida faço uma reverência

-Agora entendi pois não li seu discurso-diz meu pai parado na porta, esse maldito discurso tenho que termina-lo logo

-pai eu prometo que logo termino-digo com uma cara seria, talvez o logo demore um pouco...

- eu quero ele na minha mesa até amanhã-diz meu pai saindo é fechando a porta bem forte, acho que ele não estava muito bravo  com a minha demora, mas eu acabo voltando ler o livro e não escrevendo nada.

Mas afundo no livro é relatado o seguinte diálogo

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  -...Quando acha que chegaremos a margem?-falo olhando a grande imensidão do mar                                    
                                                                   
   -Querido  Bili essa é uma pergunta  que infelizmente não saberei te responder-Diz Arthur sempre calmo-Eu sei que o meu amigo está com muita saudade  da família eu também estou com saudade de meu pai e de Alexander mas eu não posso acelerar essa viagem -ele diz  sorrindo e em seguida brincando...
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-Nossa, essa sim é uma ótima informação-pego uma folha de papel e anoto tudo o que eu sei para não esquecer, já sei o nome dos príncipes agora só tenho que procurar nos relatórios do castelo quem são eles.

mais para frente acabei descobrindo que eles estavam vindo de uma viagem da Europa até agora esse livro me deu bastante informação só que tomara que me de mais pois todas as informações que eu tenho ainda não levaram para frente o suficiente, eu não sei aonde eu quero chegar e nem sei o porquê eu só quero, se essa história pode ser fictício e  eu acho estou me afundando profundamente em algo que não é ou seja real e que podem me  trazer consequências inevitáveis, eu não que consequências são mas uma coisa eu tenho certeza que se esse livro cair em mãos erradas algo muito terrível pode acontecer.

Estou na metade do livro e decido finalmente terminar o meu discurso acho que se eu terminar tudo hoje entregar o meu pai posso concentrar mais no livro.

Escreva quase a tarde toda minha mão já está cansada mas eu tenho certeza que eu terminei e fiz um bom trabalho basicamente eu escrevi o que as pessoas querem ouvir eu não sei se é o melhor caminho mas é o mais rápido e fácil, ainda mais que não posso escrever na língua que estou acostumada tenho que escrever na língua da "Realeza" ,uma língua que uma pessoa que não pensava no futuro criou e colocou como regra todo discurso ou cerimônia ser escrito com ela, eu e meu irmão odiamos essa lei.

Ando calmamente nos corredores até chegar à sala de meu pai eu acho que ele Maximus estão tendo uma discussão e eu não faço a menor ideia do porquê faz muito tempo que eles não brigam eu nem sei última vez que meu pai se estressou com Maximus.

Estou ouvindo pessoas caminhando até mim por trás da porta e me afasto quando do nada Maximus abri a porta enfurecido e sai bufando pelos corredores ele está caminhando até o campo de treinamento tenho certeza que ele vai para lá descontar sua raiva em algum instrumento de treino

-Rei?- pergunto dando três batidas na porta

-Filha entre- fala meu pai andando de um lado para o outro como uma barata tonta

-Vim entregar meu discurso para o senhor aprovar-digo colocando-o na mesa e saindo da sala.

-filha..- meu pai diz e eu me viro- não conte a ninguém oque ouviu ou oque viu- em seguida assino com a cabeça e saio ,acho que ele acha que eu ouvi alguma coisa mas na verdade não ouvi nada nem vi, volto para meu quarto o mais rápido mas acabo sendo interrompida pela meu irmão

-Águata venha-meu irmão começa a me puxar pelo braço e quase caio várias vezes

-calma Alex-digo tentando me equilibrar-daqui a pouco você deve ter um infarto irmãozinho

Ele me leva até o jardim e quando chego lá..ele fez um piquenique para mim..

-isso é para mim?-pergunto olhando tudo tem uma cesta com algumas frutas, fico encantada com tudo  

-Sim, percebi que você  estava muito cansada com tudo então decidi fazer esse piquenique para que você possa de distrair um pouco-diz meu irmão se sentando e me chamando

Ficamos lá por um bom tempo nem me lembrava do mundo em minha volta eu e meu irmão não conversávamos ou tivemos um tempo juntos assim a muito tempo foi  incrível, eu e ele comemos bastante depois de um tempo voltei a meu quarto na porta encontro meu pai vindo na minha direção dizendo

-Preciso conversar com a senhorita-ele diz e em seguida andamos juntos até seu escritório - eu não entendi- ele diz colocando meu discurso na mesa e me olhando com uma expressão de confuso-essa Águata que escreveu esse discurso não é minha filha, Águata você  tem talento você sabe falar com as pessoas aquele dia que você veio aqui eu pensei bem no assunto sobre o ataque a Hoffen eu ainda penso mesmo o Maximus não concordando- ele diz olhando para baixo com uma expressão de tristeza era por isso que ambos brigaram- mas essa não é você essa Águata não tem direito ou força ao falar eu estou te dando uma segunda chance espero que me surpreenda-diz me entregando meu antigo discurso acho que o caminho mais rápido nunca é o melhor, pego ele e em seguida digo

-Desculpa pai espero não decepciona-lo da próxima vez-digo cabisbaixa não gosto que meu pai fale assim comigo mas de certo modo ele tem ração essa nesse papel não sou eu tenho que reescrever, encaro os corredores vazios já no final do crepúsculo andando até meu quarto vou recomeçar meu discurso e dessa vez vou ser eu...

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