Adeus

Oie! Eu aqui de novo.

Desculpa pelo sumisso repentino, eu meio que esqueci dessa história KKKK.

Aviso: capítulo grande ;).

Ah! E leia as notas finais!

⚀🐻⚀

A garota volta para casa cansada, pensando: tudo tem que acabar.

O que ela poderia fazer? Tudo a sua volta dá errado quando envolve ela.

Então o problema deve ser eu.

A menina pensa também que todas as pessoas que ama ficariam melhores sem ela.

Sua mãe amaria seu pai novamente e poderiam ter uma filha melhor que ela. Seu amigo teria uma amiga muito melhor, com certeza. E seu pai... coitado do homem. Ele só queria o melhor para a sua menina e sua mulher.

Mas a filha também queria o melhor para ele.

Deitada em sua cama, ela tenta bolar um plano para o que deve ser feito, mas a mesma nem acredita que está fazendo isso.

Vai ser melhor assim. Vai ser melhor assim. Vai ser...

Ela tenta se convencer.

Derrepente, se ouve batidas em sua porta e uma voz gentil e hesitante. É seu pai.

ㅡ Filha? Você está acordada? ㅡ Ele não ouve resposta nenhuma, então continua. ㅡ O almoço já está pronto...

A menina não quer comer, mas como a vontade não é a mesma da necessidade do corpo, ela se levanta e abre a porta, logo se deparando com o olhar preocupado do pai.

ㅡ Aconteceu alguma coisa na escola, pequena? Seus olhos e nariz estão vermelhos...

Ela queria abraçar o pai, chorar e contar tudo o que sentia, mas não podia. Não podia preocupa-lo logo agora que iria embora.

Deve ser feliz agora. Pelo seu pai.

Então a garota sorri o máximo que a mentira permite e fala para o pai:

ㅡ Não aconteceu nada, só briguei com o meu amigo. ㅡ Então ela passa pelo pai e vai para a mesa para almoçar.

Se senta e espera a panela ser posta na mesa, logo sendo feito pelo o homem com um ar mais leve.

ㅡ Que bom que foi só isso, mas a briga foi feia? Qual foi o motivo?

A cabeça da garota estava a mil por tentar achar uma mentira plausível para o pai, mas não achava nada.

Com o silêncio da filha se estendendo e seu olhos se mexendo para lá e para cá, ficando claro que estava pensando em algo para o enganar, o pai volta a falar.

ㅡ Não precisa me contar, se quiser.

A jovem a sua frente suspira de alívio.

Seu pai é gentil e inteligente e conhece bem a sua filha. Bem melhor do que a mãe, então logo percebe que a briga entre ela e seu amigo foi feia. Fica preocupado, mas como brigas de jovens nunca são tão graves ele deixa para lá. Já já eles podiam se entender novamente.