PS: Essa fic não terá uma ordem cronológica, serão acontecimentos aleatórios.
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A primeira coisa que foi registrada quando ela voltou a si, foi a secura em sua boca, então, enquanto o som lentamente filtrava por seus sentidos preguiçosos, Hong Cha-Young percebeu duas coisas:
Primeiro: Ela havia sido drogada.
Segundo: Seus sequestradores a confundiram com uma turista viajando sozinha.
(Tecnicamente, ela era uma turista naquela cidade e estava sozinha na época, mas isso não vem ao caso agora)
Os dois homens responsáveis por isso perceberam que ela estava acordada e hesitantemente se aproximaram dela. Eles sussurravam entre si, um dialeto que ela mal conseguia decifrar. — ... Pergunte a ela —
Um se aproximou e falou alto na cara dela. — Inglês? Inglês?
Cha-Young resistiu ao desejo de revirar os olhos e soprou uma mecha de cabelo errante para longe de seu rosto. Um rápido exame ao redor mostrou que ela estava em uma casa abandonada, suja (Veneza tinha muitas delas) e que seus sequestradores não eram muito brilhantes. Por que? simples, ela podia ouvir os barcos passando para frente e para trás, e o som dos motores passando pela fresta da janela fechada com tábuas, significava que ela estava realmente ao alcance dos gritos das pessoas. E, eles não perceberam que o pingente que ela usava escondia um dispositivo de rastreamento, embora estivesse atualmente inativo. Não era tão difícil ativar o pingente, mas tentar fazê-lo provavelmente doeria, visto que ela não conseguia usar as mãos. Pelo menos eles deixaram sua boca livre. Mas para agora...
Cha-Young engoliu em seco algumas vezes, tentando tirar a sensação de papel da boca. Pelo que ela poderia dizer, seus sequestradores não sabiam quem ela era e apenas a pegaram por acaso. O que significava que ela teve uma sorte péssima hoje. As engrenagens em sua cabeça começaram a girar, tentando descobrir a melhor maneira de sair dessa com o mínimo de danos à sua pessoa. Um olhar para o pedaço de céu que ela podia ver, disse a ela que ela devia ter estado fora por horas. Vincenzo devia está destruindo metade da cidade procurando por ela, e ela realmente precisava fazer algo.
Então, começou a fazer a coisa que ela fazia de melhor, chorar desesperadamente.
— Dinheiro — ela soluçou. — Me solta, meu marido é rico! — Ela balbuciou em inglês. Os dois homens trocaram olhares encantados e rapidamente produziram um pedaço de papel. Eles acenaram para que ela escrevesse, e Cha-Young gemeu novamente quando mostrou seu pulso amarrado.
Hesitantemente, eles desamarraram seu braço direito, mas o esquerdo eles amarraram à cadeira. Cha-Young começou a escrever, lentamente, fingindo que seu pulso estava dormente e que a caneta não parava de escorregar. Além disso, ela propositalmente continuou chorando alto só para irritar os homens. Tudo que ela precisava era um segundo de distração, e quando conseguiu, ela rapidamente pressionou com força o pingente para ativar o dispositivo de rastreamento. Terminou de escrever o bilhete e escreveu o nome do hotel em que estavam hospedados na frente do bilhete. Ela só escreveu seu primeiro nome "Vincenzo", porque havia um prazer perverso em saber o que aconteceria a esses idiotas, quando eles finalmente descobrissem quem ela era...
Cha Young olhou para o pingente, o cristal falso ligeiramente amassado agora. A bateria não duraria muito ( 01 hora no máximo) mas ela não dependia inteiramente do rastreador.
Trinta minutos depois, houve uma batida na porta e o homem que a protegia se levantou do banquinho em que estava sentado.
— Por que ele está batendo na por.. — Ele não conseguiu terminar a frase, a frágil porta foi repentinamente chutada com tanta força que a mesinha ao lado dela tombou. Três homens corpulentos correram e instantaneamente miraram no sequestrador atordoado, três armas apontadas para sua cabeça.
Da porta aberta, o corpo da boneca de pano do segundo sequestrador foi jogado na sala, seu rosto irreconhecível, espancado até virar polpa. E vindo de trás dele, pairando sobre eles como um demônio furioso em um paletó azul afiado, estava Vincenzo, claramente não satisfeito com a situação atual. Ele avistou sua esposa e o alívio inundou suas feições quando ele se aproximou e se ajoelhou para desamarrá-la da cadeira.
— gwaenchanh-a?— Seus olhos brilharam de preocupação e Cha-Young assentiu.
— Só uma dor de cabeça e meus pulsos doem — ela murmurou e ele inspecionou cuidadosamente sua cabeça, sentindo seu couro cabeludo em busca de machucados. Satisfeito por ela ter apenas alguns arranhões, ele voltou sua atenção para o sequestrador trêmulo.
— Deixe eu me apresentar — Vincenzo fez um gesto para que ele se levantasse. — Eu sou Vincenzo Cassano, e aquela senhora que você tentou extorquir, é minha adorável esposa. —
Não importa quantas vezes ele tenha feito isso, a mudança no rosto das pessoas quando ele apresenta seu nome de família nunca deixa de diverti-lo. — Ca ... Ca ...—
— Seu canalha que se atreveu a machucar minha esposa— murmurou Vincenzo, aproximando-se dele até que estivessem literalmente nariz com nariz.
— Eu deveria matar você onde você está — Ele rosnou, um lampejo da lâmina de prata de repente pressionado no pescoço do homem. Uma pontada de sangue gotejou na ponta da lâmina, onde foi pressionada contra a pele do homem, e Vincenzo de repente sentiu o cheiro de algo que cheirava a mijo. Olhando para baixo, seu lábio se curvou em desgosto. O infeliz realmente tinha se mijado!
Fazendo uma pausa, ele olhou por cima do ombro para Cha-Young. — Depende de você, querida.
Cha-Young mordeu o lábio. Embora estivesse com raiva por ter sido sequestrada e humilhada, ela também sabia que em parte era sua culpa por ter saído sozinha.
— Só os assuste um pouco — Afinal, um já havia sido espancado até perder os sentidos e o outro havia se mijado. Ela supôs que não deveria ser muito gananciosa.
Vincenzo parecia querer fazer muito mais, mas se afastou do pobre sequestrador trêmulo e acenou com a cabeça para os três homens. - São seus
— Si, consigliere —
Ele tirou a jaqueta e colocou-a sobre os ombros de Cha-Young, conduzindo-a cuidadosamente até a saída. Enquanto voltavam, Vincenzo fez uma pausa e beliscou a bochecha da esposa. — Isso vai te ensinar a não vagar sozinha sem mim.
Ela parecia devidamente decepcionada. — Eu só queria te comprar uma lembrança sem que você soubesse — ela murmurou. — Mas o rastreador funcionou? — Ela tentou mudar de assunto.
— Sim, mas você estava realmente fora de alcance. Eu pedi um favor a Dominic para tomar cuidado se alguém viesse ao hotel com uma nota de resgate e pedi a alguns de seus homens para fazer uma busca na cidade por você. Assim que estivéssemos perto o suficiente, eu poderia apontar sua localização.
Ela não precisava perguntar quem era Dominic, a rede do submundo de Vincenzo era vasta e ele parecia conseguir favores de qualquer lugar e de qualquer pessoa.
— Sinto muito — disse ela depois de um tempo e Vincenzo olhou para ela, seu olhar suavizando. — Vamos, tem uma padaria aqui perto que tem o melhor pão — a abraçou começando a andar.
— Eu posso cozinhar para me redimir e lhe recompensar pelos transtornos de hoje — Surgeriu ela animadamente
Ele arqueou uma sobrancelha. — Tem certeza que será uma recompensa?tenho minhas dúvidas tesoro mio —
Ele lançou-lhe um sorriso e Cha-Young reflexivamente deu um tapa em seu ombro. — Ou yah — Ela repreendeu, mas também estava sorrindo.
O eterno dilema em: Chayoung ou Cha-young?EisAh questão.