Four✷

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              Bernadici a levou para a casa onde seguravam a criança

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              Bernadici a levou para a casa onde seguravam a criança. Ele era pequeno para dez anos, Cha-Young pensou, enquanto observava discretamente através da janela de vidro suja. Pequeno, mas não com medo, ou nervoso, era uma criança pronta para morrer.

Mas uma criança dessa idade não teria motivo para ter rancor de Vincenzo, pelo menos ainda não, Alguém deve estar usando ele.

Uma raiva profunda, fervendo nas profundezas de sua alma ameaçou forçar sua saída, mas Cha-Young forçou-a para baixo, paciência. Se é uma coisa que ela aprendeu com Vincenzo, é paciência. Paciente ao espreitar a presa e não assusta o resto do bando.

  Cha-Young silenciosamente entrou na sala e sorriu gentilmente para a criança sentada com os joelhos dobrados contra o peito. Ele olhou desafiadoramente para ela, que se aproximou dele cuidadosamente com uma ciabatta quente na mão. Ela se sentou em frente a ele, certificando-se de telegrafar seus movimentos para que ele relaxasse.

— Você está aqui há algum tempo, achei que você pudesse estar com fome —
Ela ofereceu-lhe o pão, ele olhou para ele com desconfiança e Cha-Young sorriu.
— É seguro, não acredita em mim? Rasgue qualquer parte e eu comerei. —

  O menino hesitou, mas o aroma do pão recém-assado venceu e ele estendeu a mão para pegá-lo. Arrancou um pequeno pedaço do centro e Cha-Young pegou o pedaço, fingindo mastigar e engolir o pão. Eles ficaram sentados em silêncio por um momento até que o menino tivesse certeza de que ela não ia desmaiar ou ter convulsões no chão.

Cha-Young não pôde evitar um sorriso ao observar o menino claramente faminto devorar o pão.
— Pão fresco é o melhor, não é? Comeria pão o dia todo, se pudesse —

Para sua surpresa, o menino arrancou outro pedaço e silenciosamente deu a ela. — Obrigado, isso é muito legal da sua parte.

— A comida deve ser compartilhada. —
o menino murmurou e Cha-Young sentiu sua garganta apertar. Ela percebeu sua aparência desleixada, as roupas maltratadas e as unhas sujas, era uma criança que morava na rua, mas muito educada.

— Eu sou Valentina —
Ela se apresentou com um sorriso amável. — Eu espero que meu filho cresça e seja tão educado quanto você —
ela tocou seu estômago e o olhar do menino voou para baixo em surpresa.
— Você esta grávida? —

— Sim — o olhar de Cha-Young se suavizou.
— Você tem irmãos ou irmãs? —

Os olhos do menino turvaram-se e ela notou seu punho cerrado.
—Uma irmã —

— Qual é o nome dela? —

— Rosa —

— E o seu? —

— Sergio —

— Sergio, Rosa —
Cha-Young repetiu com um sorriso.
— Esses são nomes adoráveis. Eu gostaria deles para o meu filho. —
Ela manteve a mão sobre o estômago, notando como os olhos de Sergio continuavam se voltando para ele.

A normal day in Mrs. Cassano's lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora