Prólogo ── Casa Onde Habitam os Corações Indômitos

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Prólogo ──
Casa Onde Habitam os Corações Indômitos

✧ Prólogo ──Casa Onde Habitam os Corações Indômitos

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Estação de Kings Cross.

O ar ameno e aveludado daquela manhã de 1 de setembro de 1971 parecia perfeito, a estação de Kings Cross, mais exatamente na plataforma 9¾, que ficava entre a 9 e a 10 e só poderia ser acessada se você fosse um bruxo e não um trouxa, já abrigava vários já alunos e futuros alunos da famosa escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

A plataforma estava cheia, todos com seus carrinhos carregando seus malões pesados com seus livros, roupas, caldeirões e tudo mais que fosse preciso para seu início de aulas naquele ano, apenas esperando pelo expresso que chegaria às exatas onze horas.

Celine Dorsey era uma das alunas que ingressaram no primeiro ano em Hogwarts naquele ano, com seus 11 anos de idade, ela estava ansiosa por seu primeiro ano de estudos. Porém, isso era apenas por dentro, pois, por fora, Celine apenas parecia muito concentrada e alheia a tudo ao seu redor, enquanto lia o seu livro, agora seu favorito, que havia ganhado mais cedo naquele mesmo ano em seu aniversário, um presente de seu pai.

Ela não prestava atenção no barulho de conversas ou carrinhos sendo puxados, as corujas batendo suas asas em suas pequenas jaulas, os sapos que coaxavam, ou até mesmo os miados de Esdras, seu gato preto de olhos amarelados, que enrolava seu enorme rabo com pouquíssimo pelo em suas pernas, pedindo por atenção.

Nada disso a tirava de seu livro de romance água com açúcar, nem mesmo o menino considerado seu melhor amigo, que puxava a manga de suas longas vestes, animado.

— Ei, Cel! — chamou, colocando uma mão sobre a capa do livro, pondo-o para baixo, finalmente conseguindo chamar a atenção de Celine para ele. — O trem chegou.

Celine viu o trem vermelho já parado, fumegando a espera dos alunos que ocupariam seus lugares dentro dele e, finalmente, Celine fechou seu livro, deixando a página marcada pela fina fita avermelhada neste e olhou entusiasmada para James Potter.

Ele ficou ainda mais entusiasmado em vê-la na mesma situação que ele.

— Uau! Estamos finalmente indo para Hogwarts — ela disse e ele concordou veementemente com a cabeça, várias vezes.

Os cabelos muito pretos e desordenados de seu amigo ficaram ainda piores quando ele fez isso, o que a fez segurá-lo pelos ombros, parando-o.

O senhor e a senhor Dorsey logo se puseram a se despedir de sua única filha, prometendo que mandariam cartas todos os dias e seus doces favoritos também, logo após terminarem de se despedir de Celine, eles se viraram para James, e Celine se virou para o senhor e a senhora Potter, se despedindo deles também.

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