Capítulo 1- O começo.

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=Narrador=

Muito tempo depois do Homem Misterioso ter achado alguns assassinos porém esses não conseguiram concretizar o  trabalho que ele os propôs,  alguém surgiu do nada, entrando em contacto com ele por celular:

Ligação On:

Aa- ouvi que anda a procura de mim?

-Quem és tu homem atrevido da voz delicada?- pergunta o (HM).

- Sou aquele por quem procuras a vários anos. A única pessoa, o único ser vivo capaz de cumprir com o desafio por ti proposto- fala o homem ao telefone.
  - Achas que consegues? Muitos têm a mesma alábia, mas eles não chegaram a lado nenhum!- Fala o HM dando algumas risadinhas de deboche.

  -Vamos fazer o seguinte: terei uma semana para completar a missão, se eu completar eu fico o seu aliado e se eu falhar nunca mais ouvirá falar de mim. O que acha? diz o homem do outro lado do celular bem convencido.

  -Gosto de apostas! Está bem, aceito. O HM fala sorrindo.
- Onde é que eu te encontro!?

O HM as gargalhadas responde:

- Oh meu belo rapaz, eu é quem te encontro!

- Mas antes eu quero que encontres uma pessoa e tragas até mim. disse o anónimo.
- Fechado!
Ligação Off

- Fechado!Ligação Off

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POV: Allen

Meu nome é Allen, Allen Cavalski Montana Júnior, herdeiro de uma das maiores empresas de produção de perfumes, roupas íntimas e calçados diversos do continente, a C.M investimentos e eu sou irresistível. Treinado por um pai militar, tenho o domínio de qualquer tipo de arma, faixa preta em judô, bonito de doer. Quem poderia resistir?

Vou a um dos restaurantes mais chiques da cidade onde costumo me deliciar de algumas refeições, eu sou cliente da casa. Ao entrar, não dispenso olhares, todo mundo se perdendo em mim e ao chegar no espaço especialmente reservado para mim eu me deparo com a mais linda moça... Nunca a tinha visto por aqui ela trajava uma blusa preta, com uma jaqueta preta de couro por cima, calças pretas e uma sapatilha preta. As calças realçaram bem as suas curvas, ela tem pele negra achocolatada, os cabelos eram bem grandes e meio desengonçados, os olhos finos e paralelo as sobrancelhas que por sinal são bem cheinhas,  olhos cor-de-mel e os seus lábios com batom meio acastanhado que já estava até meio que imaginando ela despida em frente a mim... Allen foco! Falei para mim mesmo. Nunca ninguém me tinha chamado a atenção assim.
Então decidi me aproximar da mesa em que ela estava sentada e a abordei:

- Desculpa, está acompanhada? Me expressei chamando assim a atenção dela que por sinal estava virada ao celular! Seu rosto era divino.
SA- Não, não estou acompanhada. O que deseja?- disse ela me fitando.
- Fiquei encantado com a sua beleza e decidi vir até cá, realmente é muito linda, mas será que o raciocínio diz o mesmo?- perguntei atrevidamente.

- O senhor até que é bonitinho, mas duvidar da minha capacidade e meu modo de pensar e agir, ai é muita coragem! Vem, análise a minha mente e tire as suas conclusões.- Disse aquela moça linda soltando um sorriso de canto convencido.

Puxei  uma cadeira e me sentei bem em frente dela começando com o meu questionário!

- Qual é o teu nome? perguntei olhando fixamente para seus olhos para ver se ela esboçava qualquer reação.

- Stefany. Meu nome é Stefany Clakerson de Almeida. Disse ela sorrindo.
Aquela garota parecia bem convencida.
- Quantos anos tem?
- Vinte e poucos anitos. (Sorriu).

Foi naquele instante que lancei o meu golpe de mestre:

- O que faz perdida aqui sozinha nesse restaurante de alta classe? Seu olhar esboça um pouco do decepção! (Exclamei e assim continuei) Você é uma daquelas filhas que dá orgulho ao papai e tem tudo que quer quando quer. Vinda de família rica, já que está sozinha por aqui acho que foi decepcionada pelo namorado ou melhor ex namorado e que possivelmente a traiu ou esvaziou suas finanças e foi-se embora sem dizer um adeus. Estou certo? (falei aquilo só para ver como ela reagiria Mas tive uma surpresa)

- Quem és tu? Disse ela expressando um bocado de raiva que me fez perceber que possivelmente eu estava certo. - Um tipo de perseguidor, vidente, espião enviado pelo Edgar, quem?

Pus-me a rir porque notei que consegui deixa lá com raiva mas sabia como sair daquela situação. - Bingo, aceitei né? Esse é o nome dele, Edgar, eu te prometo que far-lhe-ei pagar por tudo que ele fez contigo. E me desculpe pela minha indelicadesa. Meu nome é Allan C. Montana. Dei um sorriso como forma de me desculpar e acrescentei...- Aceita um chá? É por minha conta!

Notei o olhar de raiva dela se transformar em uma risada de leve.
- Aceito pois, depois de invadir a minha mente desse jeito? Claro que aceito. (Falou sorrindo enquanto pegava no celular e colocava em sua bolsa).

Por favor Garson, dois chás!

- O que você faz da vida? Todo certinho e arrumadinho desse jeito, deve ser filhinho de papai também ou um playboy.(concluiu, dando assim duas risadas de leve e levando a chavena de chá para o sua boca enquanto eu a observava fixamente e respondi).

- Eu sou... - fui interrompido por uma chamada que entrava em meu celular.
Ligação On
- Está sim?
- Filho é você? O que está acontecendo? Ouvi que sua mãe está doente e os negócios em decadência! Disse o homem que ficou 8 anos longe de nós.

A quanto tempo eu não escutava a voz do meu pai.  Júnior Cavalski Montana. Ele é um bom homem, foi ele quem nos ensinou tudo, tudo o que sabemos hoje, ele que nos inspirou a malhar. Jr. tem 45 anos, 1,70 de altura, negão bem musculoso, sempre lutou pelo bem da família, mas por ser um militar raramente esteve presente, mas desta vez foi longe demais e ficou 8 anos distante e só hoje decidiu voltar? Me poupe né!

- Pai, só hoje? (falei mudando de humor)... - Todo esse tempo, Nem um oi como vocês estão nada! Como você encontrou o meu número? Dane-se e não me ligue mais.

- Espere... Onde podemos nos encontrar por favor, precisamos conversar! (Disse Jr. Com ar de preocupado, sua voz de macho Alfa me assustava, então concordei em me encontrar com ele)

- No mesmo lugar de sempre, onde ias com a mamãe jantar. Eu sou garson por lá. (Ao dizer que sou garson, vi a Stefany me olhar com espanto)... Terça, 8h.
Ligação Off

- Me perdoe pelo inconveniente, mas tenho que ir.
Fique com o meu cartão. Me liga assim que poder. (Falei todo apressado enquanto pegava no meu celular e sai daí nas correrias.)




Pessoal esse é o primeiro capítulo, o que acharam?

Vou continuar o segundo e trazer bons conteúdos

Tchau

"O CANCERIANO"Onde histórias criam vida. Descubra agora