Body Matter - Fanfic BangChan (+18)

Conforto

NOTA: peço desculpas pela demora e pelo capítulo pequeno, estou em uma correria na faculdade, prometo melhorar no próximo!

[1:02]

Saímos do banheiro e vamos em direção ao quarto que escolhi, estou vestida com o roupão branco e um chinelo maior que meu pé, já ele está apenas com um samba canção, ainda que esteja frio. 

Chris está a minha frente e eu vejo sua roupa íntima balançar conforme ele anda, um corpo esculpido tão perfeitamente, lábios receptivos e uma personalidade repulsiva. 

-Vejo que está cansada, podemos ir deitar dormir se quiser. 

-Eu gostaria.

-Você vê algum problema em dormirmos juntos? 

-Não, sem problemas. - Digo receosa, anteriormente o meu receio provinha do fato de não convivermos bem após termos alguma relação, porém agora meu receio é de não ter controle sob meus sentimentos. 

Ao entrarmos no cômodo, Chris arruma a cama para nos deitarmos e nos confortamos um ao lado do outro, não estou à vontade ao ter um homem desses na mesma cama que eu, mesmo que eu não esteja encostando em seu corpo, sinto o seu calor aquecer minha pele.

-Quais suas ambições? - Ele pergunta e quebra o gelo. 

-Tenho muitas, quero conquistar todo o mundo ao meu alcance. 

-Seja mais específica.

-Ser uma profissional reconhecida no meu ramo, ter amigos e uma família estável, talvez até mesmo encontrar minha alma gêmea. 

-Você pensa em ser famosa? 

-Não mundialmente com a frenética fanática, mas quero que saibam quem eu sou pelo meu talento. 

-Interessante e promissora. - Ele solta um sorriso em meio à penumbra.

Após comentar, estica seu braço e me puxa para que eu o use como travesseiro. Apoio minha cabeça em seu ombro e sinto nossos corpos colados, minha respiração fica um pouco mais densa e meus batimentos cardíacos aceleram, talvez eu realmente esteja desenvolvendo sentimentos por ele. 

-Você acredita em superstição? Como a predestinação, almas gêmeas... - Questiono. 

-Não diretamente, eu procuro acreditar e ter uma esperança nisso tudo. 

Talvez também agora eu esteja conseguindo entrar um pouco mais a fundo dele. 

-Por que procura?

-Porque nem tudo é um mar de rosas, s/n. Tendemos a procurar respostas supersticiosas para nos abstermos da realidade.

-Você não gosta do que faz? - Pergunto sobre o negócio de seu pai. 

Christopher não responde minha pergunta e induz um silêncio entre nós, noto que meus olhos pesam e me perco de minha linha de pensamento.

[4:25]

Acordo na madrugada, provavelmente algumas horas se passaram e ele não está mais ao meu lado. Como uma pessoa curiosa, levanto e vou à sua procura, o ar gelado se espalha por mim, meus olhos ardem e minha visão ainda está borrada devido ao sono. Vejo no outro quarto e não o encontro, desço as escadas e os degraus amadeirados rangem, a luz da sala de estar está acesa, porém ele não está nem mesmo na cozinha. 

-Christopher? - Falo alto com voz de sono um tanto desnorteada e fico sem resposta. 

Abro a porta da casa e o procuro no cais, agora com sucesso. O céu está parcialmente nublado, a névoa acima do lago escuro torna a paisagem agradável aos olhos e ao momento, há dois postes pequenos de luz no início do caminho da plataforma.