sorte e proteção

1K 141 73
                                    

DADDIES: ME23NO

LE_WY

Um mês se passou e o clima na casa dos Lee 's ainda era o mesmo. Donghyuck agora estava perto de completar dois meses de gestação, e a cada dia que passava, mais manhoso o loirinho ficava. Mark e Jeno ajudavam o gestante com o necessário, porém, Lee Donghyuck era um teimoso que se recusava a ser tratado como um cristal.

Mark ainda odiava a ideia de morar com Lee Donghyuck e claramente o queria longe de sua casa. Mas Jeno sempre o convencia a não brigar com o mais novo. Afinal, ele estava grávido de seu afilhado. Era até engraçado e estranho falar isso, visto que Jeno era literalmente padrasto do filho de Donghyuck e o bebê de alguma maneira, também era filho do Lee mais velho.

Minhyung sempre foi muito calmo, e também, um louco apaixonado por Lee Jeno. Quando o noivo pediu que fosse mais compreensivo e que cuidasse também de Donghyuck, ele negou. Mas não demorou muito para que mudasse de ideia e agora ajudasse o mais novo em tudo que ele precisasse. Mas também não era como se ele agora fosse um amor de pessoa.

Donghyuck não dava trabalho, até porque ele era um garoto independente que adorava fazer tudo sozinho. No entanto, quando ficou grávido seu nível de melosidade e hormônios de carência aumentaram, por isso o Lee sempre estava brigando com Jeno ou Mark por causa de seus desejos exagerados, as vontades de praticar hip hop e claro, o trabalho excessivo do mais novo.

Óbvio que, Donghyuck não estava invalido por estar grávido, mas ele se esforçava muito subindo e descendo as escadas da empresa onde trabalhava a mando do chefe. Isso, preocupava Jeno e coincidentemente, irritava Mark.

Donghyuck saiu cedo para trabalhar. Jeno havia viajado para uma conferência da acadêmia e pediu para que Mark cuidasse do mais novo. Claro que Mark aceitou com ódio no coração, mas não reclamou, afinal, Donghyuck não dava trabalho. Até aquele segundo dia em que Jeno não estava presente.

Mark Lee trabalhava em casa escrevendo seus livros. Como escritor, o moreno não saía muito. No entanto, após uma ligação de um colega de trabalho de Donghyuck, o Lee saiu correndo ao encontro do mais novo, estava meramente preocupado, o rapaz não havia dito o que tinha acontecido mas disse que ele deveria vir rápido ver o loiro.

Quando Mark apareceu na empresa ele estava quase sem fôlego. O Lee havia subido todas as escadas do prédio em busca do andar onde Donghyuck trabalhava. Ao entrar no local, o Lee correu com os olhos escuros por todo o lugar e não encontrou Donghyuck, até um garoto mais novo, estagiário falar consigo e indicar onde o Lee mais novo estava. O garoto contou parcialmente sobre o que aconteceu com Lee Donghyuck e o tempo que o mesmo se encontrava dentro do banheiro da empresa.

Mark suspirou baixinho ao entrar no local e o encontrar vazio. Porém o Lee não saiu, observou todas as cabines abertas e enfim a última que estava trancada. Mark se abaixou e viu encolhido no canto da cabine um Donghyuck. Era inconfundível para o Lee aqueles tênis amarelos, a calça azul jeans e a beirada daquela camisa de linho com pequenos girassóis pela extensão.

O moreno abriu a boca para chamar o Lee, no entanto o som de um soluço o fez estancar ali mesmo, era tão sofrido que o mais velho sentiu seu coração apertar. Mark podia não gostar de Donghyuck como fosse, mas se tinha uma coisa que ele mais odiava no mundo era ver aquele pequeno sol chorar.

O Lee bateu delicadamente na porta depois de alguns minutos.

— Donghyuck? — Silêncio. A voz sempre irritada de Mark estava baixa e cautelosa. Donghyuck, além de grávido, estava sensível. E Mark sabia que todo cuidado era pouco naquele momento, afinal, Jeno não estava ali para acalmar o mais novo. — Hyuck...

Daddies: me23noOnde histórias criam vida. Descubra agora