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Noah Urrea

No momento que meus olhos bateram naquela alemã, meu coração acelerou, que mulher era aquela? Aquele vestido mostrava todas suas curvas perfeitamente, aquela bunda, puta que pariu só de olhar meu pau já dói de tanto tesão naquela alemã.

- Heyoon, saia. - digo seria e vejo ela sair.

- Sente-se senhorita Sina.

- Eu estou bem aqui. - ela cruza os braços e olha para mim.

- Eu mandei você sentar. - falo indo até ela e pegando seu braço, a empurro com força fazendo-a se sentar - Boa menina.

- O que estou fazendo aqui? Por favor me deixa ir embora, eu juro que não conto a ninguém. - vejo medo em sua expressão.

- Ir embora? Sair daqui? Nunca minha doce Sina, sua casa é aqui agora. - falo sorrindo.

- Porque me quer aqui? Não tenho nada para lhe oferecer, eu quero ir embora.

- Qual é o problema? Várias mulheres dariam tudo para estar no seu lugar. - me encosto na mesa.

- Como minha mãe diz, eu não sou todo mundo e não pedi para estar aqui. - ela fala séria.

- Não te perguntei, você fica e ponto, eu mando aqui; você fica até eu me cansar de você. - cruzo os braços - Levanta! - ordeno.

Sina Deinert

Continuou sentada e a encaro.
Quem ele acha que é para mandar em mim?

- Eu mandei levantar. - diz ele irritado.

- E se eu não quiser? - respondo e sinto meu rosto arder com o tapa.

- Eu mandei você levantar filha da puta. - ele fala me puxando pelo braço.

Noah Urrea

- Primeira regra, eu mando e você obedece, ouviu? - vejo ela calada e dou outra tapa - Ouviu?

- S-sim. - ela fala baixo e vejo suas lágrimas caírem.

- Segunda regra. Se fugir sua família morre e eu faço questão de você ver tudo. - falo enquanto ando em círculos - Terceira regra, você é minha e ninguém toca. - paro atrás dela e a puxo para mim - Você me pertence. - sussurro em seu ouvido e mordo de leve, sorrio e num movimento rápido ela se vira e me da um tapa, seguro seu braço com força - VOCÊ É LOUCA GAROTA? PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO?

- Me solta seu idiota, eu quero ir embora. - ela tenta se soltar e eu a empurro para a parede e levanto seus braços a prendendo.

- Você não vai embora, você é minha e só irá sair daqui quando eu mandar. - vejo ela chorando - Da próxima vez que você me desafiar, as coisas vão ser piores - solto ela e a jogo no chão - Heyoon!

- Pois não Noah?

- Leve ela para o quarto, vou sair e mais tarde passo para ver como ela está. - pego minha arma e saio do escritório, passo pelos seguranças e desço as escadas e sigo até a porta, saio e vou até minha BMW e entro, dou partida e saio cantando pneu.

Sina Deinert

Ódio e raiva eram uma das coisas que eu sentia, nojo daquele ordinário. Depois que ele saiu eu fiquei jogada no chão chorando, como ele pode ser tão egoísta, ele só pensa em si mesmo. Eu só queria ir embora dali e fugir para bem longe.

- Sina vem. - Heyoon me ajuda a levantar com cuidado.

- Vamos limpar essa boca, está sangrando. - só aí percebi que minha boca sangrava.

- Obrigada. - falo baixo e saio da sala com a ajuda dela. Ao chegar no quarto, ela me senta na cama e vai para o banheiro, eu não parava de chorar só queria sair daquele lugar. Quem era aquele homem? Porque ele me queria? Eram tantas perguntas que minha cabeça doía.

- Aqui o kit de primeiros socorros. - ela fala abrindo a maleta e passando o algodão no álcool.

- Aí. - me afasto um pouco - Isos arde. - choramingo de dor.

- Calma fica quieta já tá acabando.

- Porque eu estou aqui? O que ele quer comigo?

- Sina... eu não tenho permissão para te dizer essas coisas.

- Por que? Heyoon por favor me ajuda a sair daqui, eu juro que vou embora para longe.

- Eu não posso, Noah me mataria se soubesse que te ajudei, e além disso ele te acharia. - ela termina o curativo e se levanta - Você só tem que fazer o que ele manda e nada irá acontecer.

- Me deixa sozinha. - me deito na cama e começo a chorar de novo.

- Sina não fica assim... - a interrompo.

- Eu disse para me deixar sozinha, sai não quero ver ninguém. - fico em silêncio e ouço a porta se abrir e depois se fechar, agarro o travesseiro e choro ainda mais até cair no sono.

[...]

Horas depois sou acordada com algo passando a mão por minhas pernas, me assusto e senti na cama, arregalo os olhos e vejo o homem de ontem a noite que tentou me estuprar.

- Oi gatinha, sentiu saudades? - diz ele tentando se aproximar e sorrindo maliciosa.

- Sai de perto de mim seu mostro. - me encolho na cama, tentando ficar longe das mãos dele.

- Shiii, caladinha. Vim aqui terminar o que começamos ontem. - ele passa a mão em minha coxa. Subindo sua mão por minha perna, acariciando e apertando.

- Não me toque, socorro alguém me ajuda! - começo a gritar e ele tapa minha boca.

- Cala a porta da boca se não eu te mato. - ele me puxa pelas pernas me fazendo deitar na cama, ele fica por cima me prendendo, segurando minhas mãos com força - Vou te foder tão forte sua cadela, você vai sangrar tanto. - fala ao lamber minha orelha.

Nessa hora a única que eu conseguia sentir era nojo, ele estava prestes a me violentar e eu não podia fazer nada, ele é mais forte do que eu, lágrimas e mais lágrimas caiam pelo meu rosto, só queria que alguém me ajudasse naquele momento.

Ele passava a mão pelo meu corpo, mordendo minha orelha, beijando meu pescoço; de forma bruta ele rasga minhas roupas, fiquei apenas de lingerie, ele me olha e tenta abrir sua calça com uma mão, já sinto um volume contra minha perna, fecho os olhos esperando o pior quando ouço a porta se abrir, abro os olhos e vejo o dono os olhos verdes. Seus olhos faiscando ódio e descrença.

𝐁𝐞𝐚𝐮𝐭𝐢𝐟𝐮𝐥 𝐎𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧 | ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora