• Capítulo 04 •

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• Leah Clearwater •

Estava atendendo algumas mesas, quando um cheiro diferente, mas ao mesmo tempo familiar invadiu as minhas narinas. Olhei para a porta, no mesmo instante que um cara muito bonito entrou.

O mesmo tinha seus cabelos castanho escuro, uma barba rala, pele branca, mas não tanto quanto a dos Cullen's, e olhos azuis.

Ele vestia uma calça jeans escura, uma bota preta, uma blusa branca com gola em v, e uma jaqueta de couro, lhe dando ainda mais charme, e revelando seus músculos

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Ele vestia uma calça jeans escura, uma bota preta, uma blusa branca com gola em v, e uma jaqueta de couro, lhe dando ainda mais charme, e revelando seus músculos.

— O que vai querer?? – Perguntei, atraindo a atenção do mesmo.

Quando seus olhos se encontraram com os meus, foi como se eu tomasse um choque por todo o meu corpo. Meu coração começou a acelerar, minhas mãos a soar, e por um momento eu esqueci como se respira.

Com o susto, eu dei alguns passos para trás, esbarrando na prateleiras com alguns litros, os segurando rápido antes que caísse, mas acabei indo para frente cortando um pouco a minha mão.

O que ta acontecendo comigo?? Eu nunca fui tão desastrada. E logo na frente dele eu tenho um ataque do tipo. Eu não quero olhar para o mesmos.

— Me desculpa. – Disse tentando sorrir, mas foi em vão.

O mesmo não respondeu e achei que toda aquela cena, tenha assustado o mesmo, e ele já tenho ido. Até, ver o mesmo pular o balcão se agachando ao meu lado.

— Você está bem?? – Perguntou primeiro analisando minha mão, que já estava curada.

— Sim. Desculpa eu sou um desastre. – Comentei ainda olhando para o chão.

— Não é não. Devia me ver um tempo atrás, eu era um ímã de bolas, e de chão. Não podia me desequilibrar que o chão era o meu destino. – Disse me fazendo sorrir, e finalmente olhar para ele.

O sorriso dele fez com que meu rosto ficasse quente. Ou melhor, ainda mais quente do que já é.

— Me disseram que os bolinho daqui são uma delícia é verdade??

— Até que não são de se jogar fora. – Comentei olhando em seus olhos e o mesmo sorriu ainda mais.

— Você é engraçada, Leah.

Olhei confusa para o mesmo, me perguntando como ele sabia. E foi então que me lembrei do crachá, e sorrir.

O mesmo me ajudou a levantar, e rapidamente passou de volta para o outro lado se sentando. E eu rapidamente limpei a bagunça que fiz, voltando a minha atenção para o mesmo.

— Acho que vou querer essa porção de bolinho de calabresa, e pode trazer aquela garrafa de vodka. – Disse apontando para a mesma.

— Ok.

[...]

A todo momento em que eu atendia outras pessoas, eu me sentia sendo observada. E minha atenção sempre se voltava para o mesmo, que nem disfarçava está olhando.

O mesmo permaneceu lá, por muito tempo, apenas bebendo e me observando. E mesmo ele bebendo muito, ele não parecia nem um pouco bêbado.

Uns 10 minutos antes do meu expediente acabar o mesmo pediu uma porção de bolinho para a viagem e saiu. E logo depois que eu terminei, sai seguindo para a lata velha, mas percebendo o olhar do mesmo.

— Tô começando a achar que você é um stalker psicopata. – Disse me virando para o mesmo que sorria.

— Só queria ter certeza de que você é real. – Disse olhando no fundo dos meus olhos.

— Quem é você??

— Me chamo Dylan. Me mudei a pouco tempo para Forks. Bom, preciso levar esses bolinhos para a dona. Nos vemos por aí Leah.

O mesmo sorria de lado, subindo em sua moto. E por um momento senti um aperto no meu coração.

— Ah, acho que seu carro precisa de uma revisão. Conheço alguém que daria um ótimo jeito nele.

— Esse seu conhecido, concertar motos também?? – Perguntei apenas para ouvir mais um pouco a sua voz.

— Motos não. Motos são o meu departamento. – Disse sorrindo. — Se precisar, vou dar um jeito de te encontrar.

Logo depois o mesmo colocou o capacete, e saiu em alta velocidade em sua moto, me surpreendendo.

Meu coração ainda batia acelerado. Eu estava confusa com esse sentimento que queria explodir no meu peito. Isso não poderia ser...

Não!! Com certeza não.

Entrei na lata velha depressa, saindo com ela logo em seguida. E assim que cheguei em casa, apenas me troquei e segui para a fazer a ronda da madrugada, já que não fiz a de mais cedo. E com isso, eu procurava não pensar de forma nenhum naquela cara, nem daquele sentimento, que emanava de mim.

[...]

No dia seguinte, estava indo em direção a uma reunião de toda a tribo, na casa do velho Quil.

Novamente vou ter que ser humilhada por todos, como em toda reunião os cochichos dos imprinting de todos e de todos das matilhas. Eu vestia apenas um short jeans folgado e surrado, uma regata branca, e uma blusa xadrez vermelha e preta, e um tênis acabado.

Novamente estava chegando atrasada, por vontade própria. Quando cheguei a reunião já havia se iniciado, e todos os comentários começaram, e eu ignorei todos, me sentando no canto.

— Já que finalmente todos estamos aqui. Tá na hora de falar. – Disse o velho Quil. Fazendo todos ficarem atentos.

— Temos novos moradores próximos das nossas terras. Forasteiros, segundo Sam. Então, vocês precisam tomar mais cuidado. Não podemos ter nosso segredo revelando.

— As rondas naquela parte se tornaram mais cautelosas. Os mais novos não vão sair sem supervisão, e os mais velhos vão parar de ser idiotas e levar a sério. – Disse olhando diretamente para mim.

Revirei meus olhos, notando que todos estavam desconfortáveis com os novos moradores. Mal sabem eles que os dois não são tão ruins assim. Natasha é até que gentil, e seus amigos são legais. E parece que nada surpreende eles. Nem mesmo uma garota nua, em um córrego.

— Leah. – Billy Black, chamou a minha atenção, e eu o olhei. — Precisa ser mais responsável com as suas responsabilidades. Nós anciões, ouvimos algumas reclamações ao seu respeito.

— Quando não estão reclamando ao meu respeito?? – Perguntei sínica.

— Leah!! – Disse minha mãe me repreendendo.

— Leah, a cada dia você está se tornando ainda mais chata!! – Disse Embry.

— Então por que não me expulsão logo e acabamos com todos esse sofrimento??

Todos eles me olhavam com ódio. Até mesmo a minha família. Eu sentia que a cada dia, eu afastava mais as pessoas. E eu me sentia mais e mais sozinha. Sim, talvez eu seja muito invejosa, por querer ter o que eu nunca vou poder ter.

Saí dali rápido. Como sempre, eles acabaram com o meu dia. Eu andava apressada, na verdade eu corri por toda a floresta. Eu não queria me transformar. Eu só queria distância. E só parei, quando me vi em um local afastado dos territórios, senti meus olhos marejar, mas não quero chorar, eu não podia chorar. Foi quando senti um cheiro incrível.

— Acho que o destino nos quer juntos. – Aquela voz familiar, me fazendo virar para trás e notar, Dylan com um sorriso de lado. — Olá Leah.

O Conto da Loba • Leah ClearwaterOnde histórias criam vida. Descubra agora