- Quais as novidades? - Hoseok pergunta sorridente assim que chega ao departamento policial junto à Jimin. Haviam tido uma boa noite, se é que me entende.
- Em relação às investigações nada de novo. Souberam do herdeiro bilionário que chegou em Seul ontem? - comentou um dos policiais que estavam ali.
- Que bilionário? - perguntou Jimin.
- Um francês. - disse abrindo a matéria de um jornal em seu celular. - De acordo com essa revista, ele se chama Song JungSin, é herdeiro de uma empresa automobilística francesa e acabou de voltar para a Coreia com a esposa, Park YooRa. - mostra uma foto dos dois mencionados que foi tirada no dia anterior no aeroporto.
- A ômega dele é mó gata. - comentou outro policial.
- É melhor vocês fazerem seu trabalho e parar de falar assim de ômegas. Se eu ver isso de novo vão ser punidos. - Jimin disse ameaçador. Odiava ver alfas falar de ômegas como se fossem pedaços de carne. - Hoseok, vem! Agora!
Sempre tem um que "manda" mais na relação e esse na relação de JiHope sempre será Park Jimin. Hoseok seguiu o baixinho sem contestar, por que sempre faria o que seu baixinho pedisse.
- O que faremos agora, Jimin? - hoseok perguntou.
- Preciso de tempo. Eles estão nos cercando, tenho certeza de que há algum informante aqui, assim como temos os nossos infiltrados. — suspirou, passando a mão no cabelo. — Eu tô cansado, Seok.
Hoseok foi ao encontro do ômega e o abraçou. Jimin, não era assim e isso, de certa forma, o preocupou. Park estava a ponto de desistir e isso não é comum, todos que o conheciam sabiam disso.
- Amor, se acalma.
- Mas, fazem mais de sete anos que não vejo minha irmã, Seok. Eu tenho que encontrá-la. - se mostrou mais frágil.
- Nós vamos encontrá-la juntos. - apertou o ômega em seus braços com força.
***
Depois de ter feito as unhas com uma manicure confiável, Yoongi parou para pensar sobre os acontecimentos de sua vida nos últimos tempos. Quando viu SeungJin pagar a beta, ele concluiu algo.
- Taehyung, eu quero um emprego! - disse adentrando o escritório, de onde Taehyung gerenciava a suposta empresa automobilística – que na verdade seu pai era sócio majoritário, como um álibi.
- Mas por quê, meu bem? Eu te darei tudo o que quiser. - questionou com calma, aprendera como a calma salva vidas – no caso a sua vida – desde que começara a se relacionar com o ômega.
- Mas eu não quero que você me dê coisas, quero poder comprá-las com meu próprio dinheiro. - disse com um biquinho em seus lábios.
- Primeiro: de onde você tirou essa ideia? Segundo: por que você não participa de algum programa voluntário como outros ômegas, e finja ser uma mimada rica? - disse a última frase com um sorriso debochado.
- Eu quero algo para me ocupar, e com um emprego terei o que fazer além de poder ser independente. E eu quero fazer algo que me sirva, e não ficar fingindo que me importo como muitos fazem. - disse tentando convencer o mais velho.
- Ok. - se rende. - Você é formado em alguma coisa? Posso comprar um diploma com seu novo nome.
- Não, eu acabei de sair da escola. - pensa. - Não é que você serve para outra coisa? Eu posso entrar na faculdade.