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No avião...

Depois de, cerca de, duas horas após a decolagem Yoongi começa a acordar. Taehyung quase o aperta de tanta fofura. Porém Suga logo percebe que está em um lugar desconhecido e ao tentar levar a mão direita à cabeça percebe as algemas que o prendiam ao alfa.

- O que eu tô fazendo aqui? Por que estamos algemados? E, para onde está me levando? - pergunta Yoongi externalizando sua confusão.

- Simples, pequeno. O seu pai há muito tempo queria vender a sua virgindade. Eu me interessei por você e o comprei. ㅡ explicou todo o processo.

- Primeiro: filho da puta do caralho. Segundo: vai tomar no cu. Terceiro: o Jin sabe disso? Quarto: você é algum tipo de cafetão? Quinto: eu não sou propriedade de ninguém! Sexto: não foi você que me deixou matar aquele escroto na mansão Kim!? - diz raivoso. Quem aquele velho achava que era para o vender como um objeto sem importância?! Por mais que não gostasse, era seu filho.

- SeokJin sabe. - disse simplesmente. - Além disso, seu pai também deu um jeito nele. SeokJin agora deve estar se divertindo sendo a cadelinha do meu irmão. E você é sim minha propriedade, minha putinha, Min. - sorri provocante. - Nós estamos algemados para que você entenda que agora é ligado à mim, nem que eu tenha que te marcar. - termina falando seriamente. Estava pensando muito seriamente em marcá-lo. Tinha noção de que um dia teria que encontrar um companheiro e na vida que levava era pouco improvável que se casasse por amor. Então estava certo de que Yoongi seria alguém bom para ter ao seu lado, ele era valente e corajoso.

- Se você espera que eu faça tudo o que você mandar, que eu te dê sempre que você estiver com vontade e seja mais uma das suas putas, você está estupidamente enganado. - sabia que os alfas só querem ômegas para os atos sexuais e nada mais que isso.

- Eu não espero submissão de você. - disse sinceramente. - Muito menos quero que seja mais uma puta da minha lista. Você será a puta. O que mandará nos meus territórios juntamente à mim e que me dará herdeiros.

O ômega ri alto.

- É sério? - não se imaginava tendo filhos, muito menos de um alfa louco, que ao invés de arranjar um ômega como todo mundo, sequestrava.

- Mais sério impossível, babe. - respondeu galanteador.

- O que fará se eu fugir? - era a primeira coisa que cogitava fazer assim que chegassem a terra.

- Te procurarei em toda parte, se você conseguir fugir. Sabe que não pode contra o maior mafioso da Coreia, talvez da Ásia. - parece que seu plano não daria tão certo. Teria que pensar em outra coisa. Quem sabe mudar para a Inglaterra, mudar de nome e fazer alguma plástica.

- Ok, temos um acordo. - decidiu ceder. Por enquanto. - De início podemos ser companheiros. Não espere mais do que isso de mim.

- Certo. - concordou o alfa feliz.

- Considere isso como uma chance. A única. Não me decepcione.

Mas assim que foram se alimentar, um dos seguranças discretamente colocou sonífero em uma pequena dose para que o ômega dormisse e não observasse o caminho até a casa.

2 horas depois...

- Onde estamos? - diz assim que acordou. Demorando um pouco para se lembrar com quem estava e tudo o que havia acontecido nas últimas horas.

- Em uma ilha do arquipélago japonês. - disse sem o olhar.

- Ah, que específico. - revirou os olhos sarcástico - achei que estivéssemos em Tóquio. - ouvira alguém mencionar o Japão na viagem.

- Fizemos uma parada lá, mas você estava dormindo. - disse indiferente.

- Onde iremos ficar? - pergunta curioso. Não havia nada que pudesse fazer, haviam deixado seus pertences na casa do alfa que chamava de pai, SeokJin havia pegado apenas seus livros, cremes e algumas roupas. Seu celular havia sido retirado de si.

- Na minha humilde residência. - aponta quando já conseguiam ver a grande mansão não tão distante.

- Que humilde! - diz o ômega, sarcástico.

A casa era uma gigantesca mansão com muros altos, um grande jardim e diversos seguranças com armas de grande porte por todo lado. Além de tudo era cercada por uma floresta e não havia nenhum sinal de pessoas por perto, por que além de tudo era uma ilha. Ficava em uma região que era protegida por um mito, ninguém tinha coragem de vagar por lá e quem ia era morto pelos criminosos que vigiavam toda região.

[...]

Assim que entraram na mansão Yoongi viu que realmente não conseguiria fugir já que, além dos seguranças que vigiavam a casa do lado de fora, e estarem na porra de uma ilha, haviam muitos seguranças do lado de dentro, além dos empregados - que com certeza sabem manusear uma arma e o prenderiam se vissem qualquer coisa suspeita.

Min Yoongi estava definitivamente preso e, além de tudo, fodido. Xingava todas as gerações de Min SeYoon, que no momento não se importava se também eram as suas.

ㅡ Fique tranquilo, no corredor do seu quarto haverá muito mais seguranças do que aqui. ㅡ falou ao ver a cara de espanto do ômega, com os 10 seguranças espalhados pela sala.

Seu pai não se importou se era exagero, Taehyung era um de seus três herdeiros e deveria ser bem protegido.

Taehyung estava acostumado, sempre tivera muitos seguranças, e acredite, quando era criança eram muito mais já que não conseguia se proteger sozinho. Até sua babá foi treinada para todas as eventualidades que pudessem acontecer.

Sua mãe? Ah, Kim MinAh.. fugiu com um fornecedor de armas. Quer dizer, tentou fugir já que foi morta na esquina seguinte de onde eles se encontraram. Ninguém brincava com Kim JunMyeon e saía ileso. No mínimo bastante ferido.

Yoongi comprovou que Taehyung falava a verdade quando foi levado ao quarto que ocuparia e tinham 13 seguranças fortemente armados cuidando do corredor.

Parece que deveria se acostumar com a vida ao lado de Kim Taehyung.

- Filho da puta! ㅡ exclamou assim que entrou no quarto e viu que tinham câmeras de segurança, que não se deram o trabalho de ao menos camuflá-las ou escondê-las.

Psycho Love - Hiatos Onde histórias criam vida. Descubra agora