Ágatha King resolve mudar para a casa antiga da família Sandres que faleceram a muito tempo. Causa da morte? Ninguém sabe dizer ao certo.
A maior parte dos vizinhos que se mudaram daquela região diziam que a casa estava assombrada, e que sua hist...
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- Mã-mãe?..- Guaguejou Ágatha enquanto olhava os corpos pendurados no teto, enquanto o sangue escorria até seus pés e pingava no chão...
-Pa-pai?...- Gaguejou novamente se afastando dos corpos, e os mesmo foram descendo aos poucos do teto, ficando assim de pés no chão.. Suas cabeças tinham sido arrancadas, e seus braços estavam arranhados e com hematomas pelo seu corpo...
Suas veias eram bem vísiveis, e suas peles estavam se decompondo... Pareciam estar desnutridos, e mais pálidos... E eles foram se aproximando de Ágatha, que sem saber o que fazer, fica parado olhando seus pais se aproximando enquanto praticamente se arrastavam até Ágatha. Que estava parada na porta de entrada da casa com suas sobrancelhas levemente levantadas, e seu coração acelerado. Sua respiração ofegante, e sua pele fria como a neve...
- Filha...- Sussurram seus pais enquanto já estavam quase pertos de Ágatha, e em seguida eles à abraçam forte.
Seu pai encravou suas unhas em suas costas onde estava o corte. E sua mãe começou a abraçar mais forte, e mais forte... E os ossos de Ágatha estalaram, ao ponto de um deles quebrar. E sua mãe começou a sussurrar em seu ouvido palavras deconhecidas.. E quando mais ela sussurrava, mais sua voz ficava grossa. E Ágatha começou a se contorcer. Sua pele foi ficando mais pálida que o normal, suas mãos roxas e magras, ao ponto de seus ossos serem mais vísiveis. Seus olhos ficaram pretos, e nem era mais possível ver sua íris.
- Mãe...- Disse Ágatha com sua voz fanha. Quase não era realizável escutar sua voz sair, pois foi perdendo a mesma aos poucos...
- Você será agora uma de nós...- Narrou em baixo tom de voz uma velha na escada que estava escura. E quando saiu da escuridão, era Anabel... Estava diferente de vomo Ágatha tinha visto antes. Estava mais carcunda, sua voz rouca, e seu rosto caído. Seus cabelos estavam brancos e alvoroçados. E sua roupa surrada com alguns pedaços rasgados.
Ágatha tentou responder, mas quando abriu um pouco a boca, um líquido preto saiu de sua boca. E seu pescoço foi puxado para trás, o quebrando.
Mas Ágatha foi vendo sua vista escurecer aos poucos. E antes de ficar totalmente escura, olhou para o lado, e viu os quadros de seus pais pendurados na sala, ao lado da mesa de madeira de cerejeira que seu pai ganhara de seu tio antes de vir a óbito...
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- Onde eu estou ? - Pensou Ágatha abrindo seu olhos detimamente. Mas se espantou ao ver que estava presa, e ao seu redor tinha um círculo grande de fogo, com símbolos em cada parte do mesmo. Ela estava em um lugar escuro. Só era possível ver as partes que as chamas iluminavam. Pórem, ainda era pouco os cantos iluminados..
Ágatha começa a tentar se soltar das cordas que a prendiam, mas estavam apertadas demais para que conseguisse se soltar. Mas continua tentando para ver se a corda fica frouxa. Mas para ao escutar passos e sussurros ao seu redor. E figuras irreconhecíveis se aproximam de Ágatha. E uma delas segurava o livro com a história da casa...
O livro era vermelho e preto com detalhes dourados, e símbolos em seus dois lados. E brilhava por causa das chamas do fogo...
As figuras entram no círculo, e se sentam ao lado de Ágatha para começar o ritual de Kewing D . Esse ritual foi criado por Anabel, em 1.598, para que ela pudesse confinar a alma de suas vítimas na casa que construira quando tinha vinte e oito anos... Anabel morou nessa casa até seus quarenta. Que foi quando começou a mexer com magia negra. E quando saiu dessa casa, vendeu a mesma por preço de banana. E sempre que alguém comprava, ela dava como presente um quadro de cada membro da casa, marcado com o selo de retenção...
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As figuras começaram a sussurar, e suas vozes foram ficando mais graves.. As chamas do fogo foram aumentando... Ágatha começou a se contorcer, e se debater. Sua boca foi abrindo e ficando maior. Seus dentes mais afiados, e sua pele seca e roxeada. As vozes foram ficando mais altas, e Ágatha começou a gritar. Marcas de arranhões apareceram em seu corpo, e hematomas... Sangue sai de seus olhos escuros, e seus nervos ficavam a flor da pele. E Ágatha foi berrando mais, até que seus gritos se tornaram o som de uma fera faminta procurando desesperadamente por comida no meio da noite.
E um tiro atingiu a cabeça de Ágatha, que começou a sangrar, e depois tudo ficou em silêncio... Só dava para escutar o som do " tic tac ". E a cabeça de Ágatha explode, e seus pedaços voam pelos ares...
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